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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 03/07/02 21:54:04
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NOTÍCIAS 2002

Telemar: concordata ou falência?

Com relação às dificuldades financeiras da operadora de telefonia Telemar, Novo Milênio recebeu duas mensagens anunciando a possibilidade de falência dessa empresa, ambas enviadas por Zenza Comunicação/Zenza Digital e assinadas por Thomas Fischer. A primeira, distribuída à imprensa no final da tarde de 6/3/2002:

Telemar pode ter falência pedida.
A Telemar já acumula dezenas de protestos no SERASA, mas somente para um fornecedor de centrais telefônicas a Telemar deve R$ 10.000.000,00. Quase metade deste valor já foi protestado. A Telemar implicitamente reconhece a inadimplência já que não sustou o protesto. A empresa nacional irá decidir se pede a falência da Telemar no próximos dias.

A segunda foi enviada na tarde do dia seguinte:

A concordata branca da Telemar 
Em resposta à ameaça da Monytel de buscar seus créditos de R$ 10 milhões na Justiça, a Telemar reconheceu "que todos os seus pagamentos foram suspensos desde janeiro, para renegociação" (Valor Econômico de 07/03/02), fato que caracteriza a chamada "concordata branca".

A Monytel é uma tradicional fabricante de equipamento de comutação do setor de telecomunicações e é a única genuinamente 100% nacional que restou após a privatização do setor.

A Monytel possui aproximadamente 200 funcionários e há 25 anos fornece equipamento de telecomunicações para empresas do setor (inicialmente para o sistema Telebrás e hoje para as empresas privatizadas).

Ante a recusa da Telemar em efetuar os pagamentos devidos à Monytel, esta viu-se obrigada a protestar parte das duplicatas.

Surpreendentemente, a Telemar sequer tentou sustar os títulos, fato que permitirá que a Monytel execute seu crédito em juízo e até, eventualmente, requeira a falência da Telemar.

A diretoria da Telemar já fez uma proposta de pagamento à Monytel. Até este momento, porém, as partes não firmaram nenhum documento.
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Tomas Fischer
Zenza Comunicação