Extreme derruba custo das redes
de Gigabit
Um dos
maiores fabricantes mundiais de comutadores de missão crítica
e alta velocidade, a Extreme Networks
Inc. anunciou o lançamento de uma família de comutadores
destinados a expandir significativamente a base instalada de equipamentos
com tecnologia Gigabit Ethernet.
O lançamento faz parte de
sua nova política de partir para a popularização dos
comutadores de alto nível, com produtos de alta performance sendo
oferecidos por preços a partir de US$ 1.900,00 - um patamar semelhante
ao dos comutadores convencionais. O objetivo é não só
viabilizar instalação de dispositivos de Gigabit em conexões
branch-office (do backbone central para as pequenas filiais
corporativas), mas também para a implementação de
pequenas redes ou redes departamentais com tecnologia de ponta.
Assim, além de atender à
necessidade de ramificação das redes dos tradicionais clientes,
que hoje usam seus comutadores em grandes aplicações de missão
crítica, a Extreme Networks passa a atender também o nicho
de "projetos com foco em budgets restritivos", que antes tinham
que apelar para os hubs ou os comutadores de baixo custo e com tecnologias
não atualizáveis.
Oportunidade - "Nossa proposta
é oferecer uma chance concreta de atualização para
os atuais usuários de hubs e comutadores que não estejam
preparados para atuar com Gigabit Ethernet, por um custo totalmente compatível
com as atuais realidades de projetos de infra-estrutura de rede: os famosos
orçamentos restritivos", afirma Leonardo Bon, diretor da Extreme
Networks Brasil.
Segundo o executivo, a disseminação
da cultura de alto nível nas bordas dos backbones e nas pequenas
redes locais será seguida, a longo prazo, de uma melhoria geral
nas condições de tráfego da Web e nas transações
inter-empresas. "Só com a democratização da banda
larga e das redes gerenciáveis será possível eliminar
os gargalos que são provocados por estes bolsões de obsolescência",
afirma o diretor.
Os primeiros equipamentos da nova
família de comutadores focados em "orçamentos restritivos"
- o Summit24e2 e o Summit24e3 - aliam a escalabilidade e sofisticação
dos tradicionais equipamentos da empresa, até agora usados em grandes
redes metropolitanas e operadoras de telecomunicações,
com a necessidade de instalação fácil e uma capacidade
de investimento otimizado. Segundo Leonardo, a chegada dos novos produtos
marca o início de uma nova forma de inserção da companhia
no mundo das redes corporativas, que inclui ainda criação
de novos canais de distribuição e exaustiva expansão
de sua base de suporte.
"Os novos comutadores Summit24e2
e Summit24e3 disponibilizam para o canal a possibilidade de penetrar em
mais contas e realizar mais vendas de forma independente. Esse é
um simples resultado do que esses dois novos comutadores disponibilizam
através da oferta de características de funcionalidades.
As características avançadas que os equipamentos de chassis
e missão-crítica disponibilizam, por exemplo, freqüentemente
necessitam da experiência e do conhecimento de um engenheiro
de sistemas, do fabricante ou da revenda, para dar suporte ao desenvolvimento
e pré-venda do projeto da rede. "Esse não é o caso
com as características simples e otimizadas que compõem as
features dos Summit séries E (Summit24e2 e Summit24e3)",
complementa Mauro Buccos.
O lançamento dessa linha de
equipamentos demandará à Extreme Networks Brasil um investimento
da ordem de US$ 300 mil, incluindo infra-estrutura, contratações
e atividades de mercadologia. A expectativa é gerar um incremento
de 20% no volume de receita e fechar o ano de 2002 com US$ 40 milhões
em faturamento.
De acordo com Leonardo, as mudanças
na estratégia atendem, em primeiro lugar, a demanda verificada em
sua própria base de clientes, que há tempos vinha buscando
uma solução de custo-benefício compatível
para expandir as funcionalidades de seus backbones para os pontos
mais distantes da rede. "Além de maximizar a eficiência das
conexões branch-office, o lançamento permite que os
provedores de serviços de Internet (ISPs) ou operadoras transfiram
grande parte dos serviços de gerenciamento de tráfego para
as premissas do usuário", enfatiza o diretor.
Entre exemplos de aplicação
desses novos equipamentos estão a instalação de redes
locais (LANs) corporativas, backbones de condomínios e prédios
inteligentes e redes baseadas em redes privadas virtuais (VPNs).
"A proposta desses equipamentos funciona
também como programa de substituição paulativa no
legado dos antigos comutadores de nível 2 sem superconexões
Gigabit Ethernet; ou seja: com pequenos investimentos, o usuário
pode ir substituindo seus equipamentos obsoletos por comutadores de última
geração, de modo a otimizar seus investimentos", comenta
Leonardo Bon.
Tanto a versão Summit24e2
como a Summit24e3 possuem 24 portas 10/100 Ethernet, para conectar usuários
a rede à velocidade de 10 ou 100 megabits por segundo, e duas portas
de superconexão em Gigabit Ethernet baseadas em fibra ou cabeamento
par trançado (UTP - RJ45).
Canais - Para distribuir os
novos equipamentos da Família Summit Série E, a Extreme Networks
também está ampliando a sua estrutura de revendas. O canal
de revendas com valor agregado (VARs) continuará tendo a Sed Brasil
como distribuidor autorizado no País. "Nosso contínuo crescimento
nos leva a expandir as atividades de canais e oferecer um programa mais
robusto e incrementar, de forma selecionada, nossa base de revendedores",
explica Mauro Buccos. "Nossa estratégia de canais possui embutido
um approach do tipo channel-neutral, onde a Extreme trabalha
lado-a-lado com os revendedores para criar demanda e auxiliá-los
de forma a terem sucesso revendendo produtos da Extreme Networks", complementa
o executivo. O próprio revendedor poderá selecionar
o nível de compromisso que deseja ter com a Extreme Networks e o
nível de suporte em acordo com nível de resposta que os clientes
de comutação demandam do revendedor. |