Para o acesso físico de uma porta, é feito o cadastramento e o armazenamento das impressões digitais no próprio equipamento. Quando a pessoa autorizada apresenta sua digital, o equipamento aciona a fechadura elétrica e abre a porta. No caso de três tentativas inválidas, pode-se, opcionalmente, acionar um alarme.

Quando a prioridade for segurança, esta ramificação biométrica é a única que pode identificar à distância e sem a participação ativa do usuário. Em caso de roubos filmados por circuito interno de TV, é possível confrontar automática e rapidamente as imagens com fotografias ou retratos falados de suspeitos e ainda auxiliar testemunhas de crimes. O sistema também permite acompanhar a locomoção de uma pessoa na multidão a partir do reconhecimento de sua face.

Durante um grande evento, é possível registrar todos os presentes, fazendo-os passar por um corredor ou catracas e, se o sistema estiver conectado ao banco de dados, a imagem captada será processada e rapidamente se pode obter informações sobre as pessoas.

O programa de reconhecimento pode registrar vários pontos delimitadores na face, capazes de definir proporções, distâncias, tamanhos e formas de cada elemento do rosto, como olhos, nariz, queixo, maçãs do rosto, orelhas etc. Esses pontos identificam unicamente um usuário e, dependendo do grau de precisão que o usuário exigir do sistema, podem reconhecer sósias como pessoas distintas. Para fazer o reconhecimento, são necessários uma pequena câmera para a captura da imagem do rosto e o programa que processe a imagem.

O digitalizador captura uma imagem tridimensional dos dedos, que é convertida num modelo geométrico. No caso da palma da mão, o sistema é focado no desenho das linhas, saliências e outros detalhes, o que o faz muito parecido com os sistemas de reconhecimento de impressões digitais.

Para implementar esse tipo de sistema biométrico, são necessários uma câmera e o programa. Em caso de locais extremamente restritos, como laboratórios, centros cirúrgicos, centrais nucleares, casa da moeda, a alta capacidade de segurança desse recurso biométrico garante a abertura de portas e o acesso exclusivo da pessoa autorizada. No Brasil, o sistema comercializado pela Ansett custará em torno de 8 mil reais. A empresa investiu 1,5 milhão de reais na tropicalização do programa a espera instalar 100 sistemas no ano que vem.

Esta tecnologia pode ser aplicada em estacionamentos particulares, condomínios, indústrias, centros de compras, supermercados e pedágios. Pela aproximação do veículo, o equipamento de reconhecimento da placa é acionado e o portão ou cancela abrem automaticamente. Através desta solução, é possível controlar as vagas, registrando o movimento de entrada e saída de veículos e tempo de permanência. O sistema de leitura de placa também poder ser utilizado como uma ferramenta de relacionamento com o cliente, uma vez que identifica sua assiduidade.

Para o acesso lógico, o cadastramento e a verificação são feitos através de um leitor óptico menor que um mouse, protegendo informações importantes de uma rede de computadores ou aplicações específicas. O método requer um digitalizador de imagens capaz de capturar, com bom grau de precisão, os traços que definem a impressão dos dedos, além de um programa que trate a imagem capturada e faça o reconhecimento da digital. 

Os digitalizadores para captura da impressão digital possuem tamanho relativamente reduzido. Alguns modelos são independentes e podem ser anexados ao teclado, monitor ou gabinete do computador. Outros já possuem o mecanismo acoplado a dispositivos como mouse, teclado e terminais. A tecnologia garante ainda reconhecimento de um dedo-morto, evitando que, em caso de seqüestros ou crimes, o dedo de uma pessoa seja utilizado para fins ilegais.