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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 10/02/01 14:27:40
Brasil Escolar amplia espaços em São Paulo 

Conhecer os novos produtos, avaliar seus propósitos e comprovar suas qualidades - esta é a proposta do Espaço Didático Brasil Escolar, que acontece na Escolar 2001 – 15ª Feira Internacional de Produtos para Escola, Papelaria, Escritório e Informática, de 2 a 5/10/2001, das 13 às 21 horas, em 25 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Com 440 expositores (inclusive 22 procedentes de países como EUA, Alemanha, Argentina, Coréia, Índia, Indonésia, Inglaterra, Itália e Turquia), a mostra é restrita a profissionais do setor, que podem obter mais informações pelo telefone (0**11) 4191.8188.

Algumas grandes empresas do setor participam do evento: Acrilex, Bic, Brinquedos Bandeirantes, Caderbrás, Credeal, Faber Castell, Grotaferrata, Helios Carbex, Henkel Loctite, Jubilee Brasil, Mercur, Pelikan, Pilot Pen, Pimaco, Pincéis Tigre, Redfax, Report, Ripasa, Souza Reis, Termolar, Tilibra, Votorantim e Xalingo. Em termos de participação, a Brasil Escolar está assim dividida: Centro-Oeste – 5,83%; Norte – 7,69%; Nordeste – 15,16%; Sul – 18, 64%; Sudeste – 52,68%. O evento é patrocinado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), com apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa).

É o terceiro ano consecutivo em que esse espaço didático é organizado, em parceria entre a Francal Feiras e Empreendimentos (organizadora e promotora da feira) e a Associação Brasil Escolar – entidade que desenvolve e apóia pequenas papelarias. Trata-se de um grande salão de vendas ao varejo, dentro da feira, onde diretores de colégio, professores, orientadores pedagógicos e lojistas presentes ao evento podem comprar, em pequenas quantidades, alguns lançamentos em produtos para o setor. 

O salão, em princípio destinado aos professores e orientadores educacionais (que influem decisivamente na escolha do material a ser adotado no ano letivo seguinte), ganhou a simpatia dos lojistas, que viram nesta iniciativa uma oportunidade de comprar um grande mix de produtos, em especial os lançamentos, para, num segundo momento, decidir sua compra comercial em conjunto com sócios e funcionários. Assim, em 2000, praticamente todo o estoque – cerca de 20 toneladas de material escolar - foi comercializado em apenas 4 dias.

Evento em 2000 já mostrou grande crescimento
Associação - A Brasil Escolar existe desde setembro de 1990. Começou com 37 empresários de papelarias que, na época, eram consignatários da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE). Eles criaram a Brasil Escolar, pois previam ou imaginavam que a FAE terminaria e que o mercado ficaria mais competitivo e, caso não se unissem, dificilmente conseguiriam sobreviver junto aos “grandes” – que compram em quantidade. 

A entidade surgiu com o propósito de fornecer ao estudante brasileiro materiais escolares e didáticos a preços módicos, como forma de ajuda na educação. Para que isso ocorresse, foi necessário criar uma central de compras para barganhar melhores preços e condições junto aos fornecedores. “É o que fazemos atualmente com os nossos 540 associados, nos 26 estados da Federação. Juntamos nossas necessidades de compras e vamos negociar com fornecedores. As vantagens são várias, entre as quais: preços mais baixos, pequenos lotes por faturamento, entregas rápidas etc.”, afirma Nilmar Paul, gerente operacional da Brasil Escolar.
Desta forma, as pequenas e médias papelarias conseguem preços que as tornam competitivas com as grandes. 

Hoje, consultores do setor estimam a existência de cerca de 25 mil pontos de venda de artigos escolares, material de escritórios e bazares, entre pequenos, médios e grandes. “Nota-se que, no interior, o lojista mescla em seu comércio magazine, bazar, armarinho e loja de brinquedos, adquirindo grande variedade de itens. Já nos grandes centros ocorre o contrário - a especialização em determinado produto –, pois assim ele é conhecido e consegue sobreviver”, observa Nilmar.

De acordo com dados da Brasil Escolar, os estados mais significativos em vendas de material escolar são aqueles onde ocorre maior concentração demográfica: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O faturamento dos 540 associados da Brasil Escolar foi de R$ 400 milhões em 2000 e o crescimento esperado em 2001 deve ficar em torno de 17,6%, levando-se em conta o aumento de faturamento e o aumento vegetativo (novos associados no ano de 2001).

Ainda de acordo com estimativas e experiências de vendas da Brasil Escolar, o brasileiro consome em material escolar na escola pública, sem incluir os livros didáticos, de R$ 18,00 a R$ 23,00 nas 1ª a 4ª séries primárias e de R$ 27,00 a R$ 35,00 nas 5ª a 8ª séries primárias.

Segundo dados da Abigraf, o Brasil produziu, em 2000, cerca de 120 mil toneladas de cadernos, produção que foi praticamente toda vendida. E, como o período escolar no Hemisfério Norte é invertido em relação ao brasileiro, as exportações se concentram no primeiro semestre. Em 2001, o período registrou o equivalente a US$ 18,4 milhões em vendas para o exterior, principalmente para América Latina, EUA e África. Na classificação das maiores exportadoras estão Tilibra, Jandaia e Caderbrás, empresas que inclusive participam de feiras do segmento no exterior. Na Escolar 2001, o setor de cadernos ocupa mais de 10% do espaço comercializado em estandes.

CTO - Solucionar e esclarecer dúvidas dos lojistas sobre os novos produtos, visando melhor atendimento ao consumidor final, é a principal proposta do Centro de Treinamento Operacional (CTO) que acontece durante a mostra. O projeto foi idealizado pela Brasil Escolar, que verificou, em seus encontros com lojistas e fornecedores, a carência de informações e esclarecimentos por parte dos varejistas sobre os produtos lançados no mercado e suas aplicações. “O vendedor precisa conhecer o produto que está vendendo. Na feira deste ano, além de visitar o evento, o lojista vai poder aprender”, declara Wanira Salles, gerente nacional de vendas da feira.

Desta forma, a feira se renova e cresce em importância, deixando de ser apenas exposição para se tornar um núcleo de aprendizado direcionado a varejistas. “O projeto é a semente de um grande e importante negócio no futuro”, afirma Alfonso dos Santos Theiss, presidente da associação Brasil Escolar.

O CTO Escolar 2001 traz os principais temas indicados em pesquisas realizadas junto aos revendedores de papelarias, supermercados e lojas. As palestras acontecem em horários pré-determinados e os treinamentos são ministrados por expositores com demonstrações dos produtos, características e soluções de vendas. “O projeto torna a relação fornecedor/comprador bem mais completa, pois os produtos adquiridos são apresentados no CTO, onde o comprador pode esclarecer suas dúvidas e melhor orientar seus funcionários para a realização de vendas com mais qualidade”, explica Wanira.
 

Novidades - Envelope que não rasga, máquina que plastifica documentos em três segundos, estação digital de fotografias para ser instalada em papelarias, fragmentadora de papéis que corta cartões de banco e de crédito em pedacinhos, conjunto de produtos escolares a preço popular e uma linha de cadernos universitários em que as folhas podem ser destacadas e recolocadas, são algumas das novidades apresentadas na Educar 2001:

A Cortiarte participa do evento há oito anos e nesta edição apresenta uma linha completa de quadros para comunicação visual e cortiça, com novos modelos, incluindo os infantis; além de giz, brinquedos, etc. A empresa produz o equivalente a R$ 380 mil/mês. As exportações representam 8% de seus negócios e têm como destino, na maioria das vezes, a Argentina, os Estados Unidos e Portugal.

A Dataprint, fabricante de formulários contínuos, participa do evento com sua linha produtos Dataprint e Datapel. A empresa, que faturou R$ 24 milhões em 2000, mantém uma perspectiva de acréscimo de R$ 6 milhões em 2001. Com um volume de cerca de 550 toneladas de produtos por mês, a empresa se prepara para exportar para países do Mercosul. 

A Facislito, empresa 100% nacional que já atuava no setor de códigos de barras, lança a Linha Faxlito (em que as cópias não se apagam e asseguram alta definição) – filmes para fax de papel plano. Os novos equipamentos de fax, que utilizam filmes para papel plano, surgiram para substituir as bobinas de papel térmico que, ao longo do tempo, fazem as cópias perderem a nitidez de impressão, comprometendo até a qualidade de informação recebida. 

A Garbel lança produtos complementares à sua tradicional linha de cartuchos de tinta compatíveis com impressoras Canon, Epson e HP: são tintas para indústrias de recargas de cartuchos, acessórios para recargas, papéis e mídias especiais como: transferências, glossy paper, papel fotográfico, papel de alta resolução (2.880 dpi) de uma e duas faces imprimíveis. Com a nova parceria firmada com a estadunidense Inkjets, a empresa amplia sua linha de produtos para mais de 100 itens. 

Em sua primeira participação na feira, a Kodak apresenta o Picture Maker GC 2.1. Indicado para papelarias, é uma estação digital capaz de fazer fotos para documentos (inclusive passaportes) em cinco minutos. O equipamento transforma fotos coloridas em preto-e-branco, corrige cor, brilho e contraste. A novidade também oferece alguns opcionais (digitalizador de filme, gravador de CD e impressora para papel A4). O Picture Maker GC 2.1 também faz álbuns digitais em CD, possibilita gravações das fotos em disquete e ampliações de até 20x25cm. Outro diferencial do produto é a possibilidade de se aprovar a foto antes da impressão. 

Com produção voltada a filmes para impressão por transferência térmica (TTR) para área de automação com impressão de dados variáveis e código de barras e filmes para fax de uso em papel plano, a Iimak participa da feira, pela primeira vez, com o objetivo de divulgar a marca. A empresa produz 1 milhão de m² de filmes para fax e exporta para todos os países do Mercosul.

A Rio Branco Distribuidora, empresa do Grupo Rio Branco focada na
distribuição para o mercado de suprimentos de escritório (com mais de 4 mil ítens), lança (na Rua M-27) seu site Web de comércio eletrônico voltado a lojistas dos segmentos de papelaria e informática. O site é o primeiro que permite aos revendedores do setor de papelaria realizarem compras online de de 4 mil itens de material de escritório, suprimentos e produtos de informática. A Trellis, empresa especializada em tecnologia de ponta para comunicação de dados, fechou um acordo de distribuição com a Rio Branco, englobando toda a linha de produtos de rede da Trellis, incluindo placas de fax modem, placas de rede, cartões de rede PCM Cia, concentradores, comutadores, roteadores e servidores de impressão. E a Maxprint (marca própria do Grupo Rio Branco) lança cartuchos de tinta pretos e coloridos compatíveis com os novos modelos de impressoras Epson; embalagens para a sua tradicional linha de artefatos de papel; uma linha de 20 modelos de papéis especiais e as embalagens invioláveis (blister) para cartuchos de tinta, que oferecem maior segurança aos lojistas.

Calculadoras e agendas eletrônicas, fragmentadoras de papel, globos terrestres e canetas à base de gel são alguns dos produtos que a Procalc/Truly apresenta. A empresa, que participa há cinco anos da mostra, destaca um dicionário eletrônico inglês/português - português/inglês e uma fragmentadora de papéis que corta cartão de crédito em pedaços. 

Pela primeira vez na mostra, a Regispel apresenta toda sua linha de suprimentos para automação comercial - bobinas brancas e personalizadas para emissoras de cupom fiscal (ECF), máquinas de atendimento automático (ATM) -, além das destinadas ao setor de papelarias como as bobinas de fax e calculadoras. A empresa quer fortalecer seu nome no mercado e aumentar o faturamento anual em 15% a 25% em 2001. Assim, a Regispel, que já teve crescimento de 40% no último ano, no segmento de papelarias (negociando aproximadamente 660 mil bobinas de fax (230 mil toneladas de papel térmico) e 360 mil bobinas para calculadoras (48 t de papel térmico) no primeiro semestre, investe neste evento para que tais produtos respondam por uma fatia mais considerável nos negócios da empresa - que produz mais de 30 milhões/ano de bobinas para ECF (aproximadamente 600 mil km de papel entre o autocopiativo e o térmico). 

A Pimaco lança oficialmente sua linha de 12 produtos em tamanho A5, denominada Mini Pack A5, ideal para quem precisa de pequenas quantidades em pequenos tamanhos. A empresa, que consome cerca de 2 milhões de m² de papel por mês (mais de 550 mil caixas de etiquetas todo mês), prevê crescimento de 20% para 2001 (já exporta para a Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai).

Toda a criatividade da Etéria também esta presente na feira: os cartões artesanais para todas as ocasiões trazem adereços e personagens feitos de resina e pintados à mão. A empresa tem como objetivo fortalecer suas vendas em papelarias, pois hoje os seus principais clientes são as lojas esotéricas e floriculturas.

Com álbuns em diversos modelos e formatos, a Ical Álbuns participa pela primeira vez do evento, com o objetivo de analisar a intensidade do interesse do mercado varejista de papelarias em álbuns de fotografia. Entre os lançamentos, apresenta: capas de aparência metalizadas; Álbum do Bebê com capa tipo cetim e ilustrações aquareladas; linha da Turma da Mônica com paródia dos personagens em obras de arte famosas; linha Jumbo com capacidade para 500 ou 100 fotos 10X15 cm; Álbum de Memórias - estilo clássico, capa em tecido e camurça sintética, folhas de papel e pergaminho para proteger as fotos.

Há 13 anos participando da Escolar, a fabricante de cadernos escolares Credeal quer aumentar sua participação nos mercados nacional e internacional. Com produção mensal de cerca de 4 mil toneladas, o faturamento da empresa em 2000 foi de R$ 105 milhões e a expectativa para 2001 é aumentá-lo para R$ 130 milhões. No que diz respeito às exportações (15% do faturamento da empresa) os países mais representativos são: EUA, Argentina, Uruguai, México e outros. A empresa lança os produtos das Linhas: Ellen Roche; MTV; Pétalas de Jesus; Mormaii; Mormaii feminina; Flair - cadernos que vão dentro de pasta com zíper tipo maleta; Happy; Metallic Abstract; Paisagens da América do Sul; Garfield; Smilingüido; e Atrevida.

Também na parte de cadernos escolares, fichários, blocos, agendas, envelopes, índices telefônicos e impressos, a Foroni, que participa há 10 anos da mostra, apresenta sua linha de Volta às Aulas 2002. A empresa faturou em 2000 cerca de R$ 57 milhões, número que este ano deve saltar para R$ 69 milhões, exportando para Argentina, Uruguai, México e África.

A Imprimax apresenta sua linha de etiquetas auto-adesivas para impressoras matriciais, laser e jato de tinta, além de adesivos para revestimento e decoração de ambientes.

Pague e Pronto, uma rede alternativa para recebimento de contas de água, luz e telefone, conta com estande de 35 m² (Rua J-19) para apresentar um sistema que permite o pagamento, em dinheiro ou cheque, de contas de consumo em qualquer estabelecimento comercial, como supermercados, papelarias e lojas em geral. O Pague e Pronto é um empreendimento da Interchange, especializada na gestão de relacionamentos eletrônicos de comunidades corporativas.

A Visitex participa há seis anos da feira e lança o Data Jet High Gloss Paper 260 gramas, papel fotográfico para impressoras a jato de tinta compatível com todos os equipamentos do gênero, permitindo alta qualidade de impressão de imagens e fotos com resolução de 2.400 dpi. Lança também outras cores (com texturas imitando mármores e vernizes) da massa de modelar Fimo Soft, que se destaca pela facilidade de manuseio, podendo decorar louças, fazer porta retratos, bonecos para imãs etc.: depois de executado o trabalho, basta levar ao forno caseiro a 130º C, endurecendo e fixando a massa para que não saia quando a peça for lavada.

Adota Escola - Ampliando seu papel social, a promotora Francal colocou em prática na Escolar-2000 o projeto “A Escolar adota uma Escola”. Em conjunto com seus expositores, a Francal arrecadou grande quantidade de material que beneficiou sete instituições de ensino carentes. Os critérios para a seleção das instituições são suas dificuldades e carências, além da seriedade do trabalho desenvolvido junto a crianças e adolescentes. 

No princípio, eram apenas três as entidades beneficiadas com o projeto, mas devido à grande arrecadação (um caminhão de produtos), sete escolas municipais e entidades de ensino de São Paulo, Franca/SP e Nova Andradina/MS receberam as doações. O projeto volta a ser realizado na edição 2001 da Escolar.

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