TERROR NOS EUA
Web já ironiza os atentados
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Onipresente
e utilizando todas as ferramentas e oportunidades para se destacar perante
o consumidor, a publicidade é também ironizada por muitos
internautas, que fazem releituras de alguns de seus ícones para
fazer uma crítica indireta ao sistema economico vigente no país
atingido pelos atentados de 11/9/2001.
Estas imagens, de gosto e humor duvidosos,
foram divulgadas na Internet brasileira nos dias seguintes às tragédias
dos EUA e ficam aqui registradas unicamente como testemunho de uma época
em que tudo é aceito como válido, independentemente de considerações
ética e morais. A do macarrão instantâneo circulou
na Internet brasileira em 21/9/2001 e a da bebida em 26/9/2001, ambas com
o título "Marketing de oportunidade":
Já a imagem do simulador de vôo
em computador, divulgada pela Internet brasileira como
sendo uma apresentação em primeira mão do novo jogo
da empresa estadunidense Microsoft, não está tão distante
da realidade.
Embora seja falsa a informação
de que a empresa retirou a imagem das torres do WTC de seu produto, divulgando
um arquivo de atualização do jogo no próprio dia dos
atentados, o fato é que a empresa anunciou, alguns dias depois,
que de fato planeja atualizar o cenário de New York na versão
2002 de seu simulador. A imagem do que seria a caixa do jogo MS Flight
Simulator 2002 chegou a Novo Milênio em 27/9/2001.
Montagem também -
Com as atuais facilidades de montagem fotográfica em computador,
ao alcance de qualquer internauta, multiplicam-se as situações
em que é muito difícil distinguir realidade de montagem.
Uma imagem que correu mundo - e circulou
em 26/9/2001 na Internet brasileira - , chegando a iludir os desavisados,
é entretanto falsa, tanto em relação ao avião
como na data (representada em formato americano mês-dia-ano).
A pseudo-foto retrataria um turista
no alto da torre, no instante anterior ao do choque de um avião
contra uma das torres do World Trade Center. O detalhe é que quando
os aviões se chocaram com as torres não tinha sido iniciado
o horário de visitação turística. E as normas
aéreas, mesmo antes da adoção de controles mais rigorosos,
já proibiam a qualquer avião voar sobre a cidade de New York
a menos de 2.000 pés (648 metros) de altura. As torres tinham no
máximo 415 metros de altura.
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