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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/27/01 17:03:54
TERROR NOS EUA
Web já ironiza os atentados (4)

Onipresente e utilizando todas as ferramentas e oportunidades para se destacar perante o consumidor, a publicidade é também ironizada por muitos internautas, que fazem releituras de alguns de seus ícones para fazer uma crítica indireta ao sistema economico vigente no país atingido pelos atentados de 11/9/2001. 

Estas imagens, de gosto e humor duvidosos, foram divulgadas na Internet brasileira nos dias seguintes às tragédias dos EUA e ficam aqui registradas unicamente como testemunho de uma época em que tudo é aceito como válido, independentemente de considerações ética e morais. A do macarrão instantâneo circulou na Internet brasileira em 21/9/2001 e a da bebida em 26/9/2001, ambas com o título "Marketing de oportunidade":


Já a imagem do simulador de vôo em computador, divulgada pela Internet brasileira como sendo uma apresentação em primeira mão do novo jogo da empresa estadunidense Microsoft, não está tão distante da realidade. 

Embora seja falsa a informação de que a empresa retirou a imagem das torres do WTC de seu produto, divulgando um arquivo de atualização do jogo no próprio dia dos atentados, o fato é que a empresa anunciou, alguns dias depois, que de fato planeja atualizar o cenário de New York na versão 2002 de seu simulador. A imagem do que seria a caixa do jogo MS Flight Simulator 2002 chegou a Novo Milênio em 27/9/2001.

Montagem também - Com as atuais facilidades de montagem fotográfica em computador, ao alcance de qualquer internauta, multiplicam-se as situações em que é muito difícil distinguir realidade de montagem. 

Uma imagem que correu mundo - e circulou em 26/9/2001 na Internet brasileira - , chegando a iludir os desavisados, é entretanto falsa, tanto em relação ao avião como na data (representada em formato americano mês-dia-ano). 

A pseudo-foto retrataria um turista no alto da torre, no instante anterior ao do choque de um avião contra uma das torres do World Trade Center. O detalhe é que quando os aviões se chocaram com as torres não tinha sido iniciado o horário de visitação turística. E as normas aéreas, mesmo antes da adoção de controles mais rigorosos, já proibiam a qualquer avião voar sobre a cidade de New York a menos de 2.000 pés (648 metros) de altura. As torres tinham no máximo 415 metros de altura.

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