A subsidiária brasileira do grupo alemão Voith constatou que 700 MB de tráfego diário de correio eletrônico eram gerados de forma improdutiva, com trocas de mensagens sem nenhuma relação com o trabalho. A empresa dimensionou essa distorção assim que concluiu a implementação - coordenada pelo gerente de Tecnologia de Informação, Arnoldo Mendonça -, do ChineseWall, um módulo de controle de conteúdo que compõe a suíte SecuriQ, da alemã Group Technologies (representada no Brasil pela Gaia Informática).

"Temos 1,1 mil funcionários que precisam utilizar o correio eletrônico e todos têm acesso externo pela Internet. O problema é que o uso particular estava congestionando a rede e causando travamentos no servidor. Mesmo que expandíssemos a infra-estrutura, a performance nunca seria satisfatória e ainda teríamos a segurança mais enfraquecida", observa Roland Abeling, administrador de sistemas da empresa Asyst, parceira da Voith na Administração de Correios. No Brasil, o grupo Voith mantém as empresas Voith Turbo, Voith Paper e a Voith Siemens, que produz equipamentos para hidrelétricas.

O ChineseWall funciona com o servidor de correio eletrônico Microsoft Exchange 2000 e protege completamente o ambiente contra spam e mensagens indesejáveis, bem como o envio não autorizado de informações confidencias. Podem-se também evitar comunicações indevidas, como, por exemplo, para concorrentes ou destinatários não autorizados. A Voith adotou também o WatchDog, um anti-vírus que monitora permanentemente as mensagens e anexos, com um consumo mínimo de recursos do sistema.

Além do ChineseWall e do WatchDog, a suíte Intelligent de proteção eletrônica inclui também o Delegate, que gerencia distribuição e redirecionamento de correio eletrônico; o Mail Crypt, para garantia de confidencialidade; o Mail Safe, para cópia de reserva de correio eletrônico; o Trailer/Pro, que padroniza a edição de mensagens; e o Team Scheduler, que acrescenta facilidades de colaboração e fluxo de trabalho às comunicações por correio eletrônico. A Voith planeja implementar outros módulos do pacote, mas está represando o investimento até concluir a migração da plataforma de correio eletrônico, de Lotus Domino para MS Exchange. "As aplicações Domino passarão a ser acessadas pelo navegador Web e o cliente Notes só será mantido para alguns usuários, que precisam trabalhar com bases de dados específicas", descreve Abeling.