TERROR NOS EUA
Ataque leva empresas à falência
O ataque
terrorista ao World Trade Center, nos Estados Unidos, pegou centenas de
empresas desprevenidas, que de uma hora para outra, perderam todos os seus
registros.
Assim como os órgãos
governamentais não conseguiram prever este tipo de ataque, o mundo
corporativo também foi pego de surpresa. Depois do atentado de 1993,
no mesmo prédio, dezenas de empresas foram à falência,
porque não tinham arquivos atualizados de suas operações,
fora do escritório, principalmente as do setor de tecnologia. Assim
como o mundo certamente não será o mesmo depois deste atentado,
as empresas também não serão as mesmas.
Como o mundo corporativo pode se
preparar para não sucumbir a ataques deste tipo e a outros patrocinados
pelo terrorismo dos hackers? Luiz
Marcelo Rizzo Dias, diretor executivo da Gauss
Consultoria, que tem larga experiência com clientes internacionais,
está realizando um grande debate com todos os seus executivos em
torno deste tema.
“Muita tecnologia pode trazer muita
vulnerabilidade”, destaca ele, que está avaliando também
o comportamento das empresas, do ponto de vista de novos investimentos,
num momento de recessão e aumento do desemprego em vários
países.
Sem cópia - Depois
dos atentados em New York, grande número de executivos entrou em
pânico. O problema é que boa parte das corporações
não tem sua base de dados e seus registros do movimento diário
na rede de computadores, nem tampouco em duplicidade.
O número de horas trabalhadas
dos consultores da Gauss junto aos clientes interessados neste tipo
de trabalho aumentou em 40%. A maioria apresenta a seguinte preocupação:
como manter a vida da empresa atualizada e segura, com cópias em
lugar distante do escritório, de forma a voltar à ativa em
tempo hábil? Alguns executivos estão preocupados com ataques
terroristas dos hackers e também com imprevistos como incêndios,
por exemplo. A maioria não tem plano de contingência.
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