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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/20/01 18:01:10
TERROR NOS EUA
Ataque leva empresas à falência 

O ataque terrorista ao World Trade Center, nos Estados Unidos, pegou centenas de empresas desprevenidas, que de uma hora para outra, perderam todos os seus registros.

Assim como os órgãos governamentais não conseguiram prever este tipo de ataque, o mundo corporativo também foi pego de surpresa. Depois do atentado de 1993, no mesmo prédio, dezenas de empresas foram à falência, porque não tinham arquivos atualizados de suas operações, fora do escritório, principalmente as do setor de tecnologia. Assim como o mundo certamente não será o mesmo depois deste atentado, as empresas também não serão as mesmas. 

Como o mundo corporativo pode se preparar para não sucumbir a ataques deste tipo e a outros patrocinados pelo terrorismo dos hackers? Luiz Marcelo Rizzo Dias, diretor executivo da Gauss Consultoria, que tem larga experiência com clientes internacionais, está realizando um grande debate com todos os seus executivos em torno deste tema. 

“Muita tecnologia pode trazer muita vulnerabilidade”, destaca ele, que está avaliando também o comportamento das empresas, do ponto de vista de novos investimentos, num momento de recessão e aumento do desemprego em vários países.

Sem cópia - Depois dos atentados em New York, grande número de executivos entrou em pânico. O problema é que boa parte das corporações não tem sua base de dados e seus registros do movimento diário na rede de computadores, nem tampouco  em duplicidade.

O número de horas trabalhadas dos consultores da Gauss junto aos clientes  interessados neste tipo de trabalho aumentou em 40%. A maioria apresenta a seguinte preocupação: como manter a vida da empresa atualizada e segura, com cópias em lugar distante do escritório, de forma a voltar à ativa em tempo hábil? Alguns executivos estão preocupados com ataques terroristas dos hackers e também com imprevistos como incêndios, por exemplo. A maioria não tem plano de contingência.

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