CIAB 2001
CPM apresenta produtos e serviços
Com dois
estandes (um no espaço Transamérica, outro no Alfa), a integradora
independente de tecnologia CPM participa
no CIAB 2001 (XI Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação
das Instituições Financeiras), realizado pela Febraban nos
dias 20 a 22/6/2001, no hotel paulistano Transamérica. A empresa
trabalha com o tema "Um bilhão de dólares não podem
estar errados", apresentando os produtos, serviços e principais
casos CPM nas instituições financeiras. "O nosso relacionamento
com as empresas do setor se solidificou nessa última década.
Atendemos às necessidades de cada uma de modo personalizado com
soluções de alta tecnologia", informa Maurício Minas,
vice-presidente de operações da CPM.
Uma das atrações é
a linha de serviços de gerenciamento eletrônico de documentos
(GED - em inglês: EDM - eletronic document management), workflow
(fluxo eletrônico de documentos e tarefas) e imagem de inteligência
de negócios, que vem ganhando força no mercado nacional.
Projeções do Cenadem apontam que esse segmento deve crescer
cerca de 50% este ano.
Custo reduzido - "São
produtos e serviços que trazem uma série de benefícios
às corporações em termos de quantidade. O GED e o
fluxo de trabalho permitem um corte nos custos de processamento de informações
em cerca de 30%, eliminando gastos em sistema de telefonia, fax e outros
insumos, além de reduzir também o tempo de duração
nos processos", diz Ivan Pacchioni, gerente de produto Inteligência
de Negócios da CPM.
A linha EDM atende às necessidades
das atividades de câmbio. Responsável pelas transações
de importação e exportação, que envolvem operações
de alto valor financeiro, essa linha lida com uma série de análises
e documentos. Bradesco, Unibanco e Itaú são exemplos de instituições
que usam serviços e produtos da CPM.
Para o Bradesco, foi desenvolvida
uma solução de imagem e de fluxo de trabalho que funciona
integrada aos sistemas legados, cujas principais atribuições
são armazenar e remeter os documentos para serem aprovados e analisados
eletronicamente por todas as áreas envolvidas no processo. Ou seja,
digitalizar os documentos e colocá-los em uma pasta eletrônica,
que pode ser acessada por toda a área de câmbio. Um analista
de câmbio, por exemplo, não precisa mais perder tempo consultando
pessoas para saber onde está um determinado documento do processo.
Basta verificar a pasta eletrônica para localizá-lo.
O sistema automatiza toda a área
de câmbio, eliminando uma série de serviços de digitação
de dados do processo em diversos sistemas. Uma de suas funções
é atualizar os dados com o Banco Central automaticamente. Antes
de implantar essa solução, os funcionários do departamento
precisavam digitar os dados informando o sistema do Banco Central que uma
determinada operação de câmbio havia sido concluída.
"O sistema lida com cerca de dois mil documentos por dia", lembra Ivan.
Via Internet - A área
de EDM da CPM também criou uma série de aplicações
e imagens para a Internet. Desenvolvido para o Bradesco, o sistema de WebCheque
armazena as imagens dos cheques em páginas da Internet que podem
ser acessadas pelos correntistas. Nos serviços de Cold (que formatamrelatórios
baseados no hospedeiro para ambientes cliente/servidor), foi criado o projeto
Extrato Online - sistema que permite consultas eletrônicas de segundas
vias.
O Itaú também está
sendo beneficiado com a solução criada pela CPM. "Este foi
um fator que contribuiu para a expansão do Itaú na classificação
nacional de operações de câmbio", destaca o gerente
de inteligência de ngeócios. A ferramenta de fluxo de trabalho
também encurtou drasticamente o tempo de uma transação
de câmbio. "Antes de implantar essa tecnologia, o banco gastava em
média de dois a três dias na tramitação e aprovação
de um processo. Hoje, não leva mais de 24 horas", explica.
Isso acontecia porque os documentos
trafegavam entre as filiais de câmbio e a matriz, pelo malote. Hoje
os papéis que devem ser inseridos na operação são
digitalizados onde a transação foi encomendada. Depois, as
imagens desses documentos entram em rede e ficam armazenadas em pontos
de fluxo de trabalho (assentos). Em seguida, o sistema coloca os documentos
em uma fila de trabalho, para que eles sejam entregues eletronicamente
para os funcionários encarregados de analisá-los e aprová-los.
A solução desenvolvida
para o Unibanco teve base na plataforma da FileNet e controla atualmente
um fluxo de oito mil documentos diários. Segundo Ivan, rendeu ao
banco uma substancial economia nos custos dos processos de câmbio.
Outros produtos - A CPM também
mostra no CIAB 2001 seu conhecimetno em outras áreas, entre elas
a de gerenciamento de relações com os clientes (CRM) e armazenamento.
Paulo Araújo, diretor da unidade de inteligência de negócios
da CPM, participa como debatedor no dia 22/6, às 9 horas, no debate
técnico sobre CRM eletrônico. Araújo é presidente
da Associação Nacional dos Profissionais de Serviços
aos Clientes em Empresas (Secamp) - e integrante da Associação
dos Funcionários dos SACs e Call Centers do Brasil.
Na área de armazenamento,
a CPM apresentará soluções voltadas para o segmento
financeiro, como sistemas de segurança de informação,
armazenamento de dados e soluções de rede WAN e LAN. São
serviços fundamentais para garantir a interoperabilidade, disponibilidade,
segurança e confiabilidade nas transações bancárias.
Integradora - Fundada em 1982,
a CPM atua em integração de tecnologia, sendo especializada
em desenvolver projetos norteados unicamente pelas necessidades de cada
cliente corporativo. No Brasil, atua com cinco competências específicas:
info-estrutura, serviços profissionais, sistemas aplicativos, negócios
eletrônicos e inteligÊncia de negócios eletrônicos.
A companhia, que apresentou crescimento de 29% nos últimos três
anos, conta com uma carteira de mais de 200 clientes entre as 500 maiores
empresas atuantes no Brasil.
Em 2000, seu faturamento atingiu
R$ 390 milhões. A CPM possui 2.400 profissionais, seis fábricas
de programas, 17 centros de atendimento técnico com cobertura em
150 cidades, quatro sedes em São Paulo e 11 filiais no Brasil. Com
operações nos Estados Unidos e Chile, inaugurou sua filial
na Argentina em 1/2001 e, para dar continuidade ao processo de expansão,
já se prepara para avaliar projetos em outros mercados. Seus acionistas
são o Deutsche Bank Capital Partners (51%) e o banco Bradesco (49%). |