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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 05/23/01 21:36:44
B2B é a nova meta da Velha Economia 

B2B é a sigla do momento no que se refere a transações eletrônicas. Não há dúvida que essas três letras - indicativas da expressão inglesa business to business (negócios entre empresas) - deixaram de ser tendência e agora são realidade no Brasil e no mundo. Os números provam isso. Uma pesquisa realizada pelo Gartner Group aponta que o mercado de B2B mundial deverá atingir um volume de negócios no valor de US$ 920 bilhões em 2001, dobrar para US$ 1,9 trilhões em 2002 e crescer ainda mais em 2005, chegando a US$ 8,5 trilhões.

No Brasil, os números também entusiasmam. Um estudo realizado pela consultoria estadunidense eMarketer estima que o faturamento do comércio eletrônico entre empresas no Brasil deve saltar de US$ 1,95 bilhão em 2000 para a marca de US$ 34,72 bilhões em 2004. A previsão mundial para o mesmo ano de 2004 fica em US$ 2,775 trilhões. 

Atrativo - Tais previsões atraem cada vez mais grandes empresas para esse filão do mercado. Inclusive gigantes, que até pouco tempo não se envolviam no mercado de tecnologia, estão percebendo a importância de investir no B2B. A General Electric é um dessas megacorporações que já percebeu a importância do B2B para o futuro de seus negócios. Tanto é verdade que a empresa, através da Global eXchange Services (GXS), integra mais de 100 mil clientes e movimenta mundialmente cerca de US$ 1 trilhão na comercialização de produtos e serviços com outras empresas. E a ordem do momento é fazer o mesmo no Brasil. 

Segundo Mauro Figueiredo, diretor-presidente da GXS, atualmente o Brasil é um dos maiores consumidores de programas do mundo, além de ser o país responsável por 60% das transações on-line da América Latina. 

"O EAI (enterprise application integrator - integrador de aplicações empresariais) será necessário em empresas que concluíram a implantação de sistemas de gestão empresarial (ERPs) e que agora têm que integrá-los a outros sistemas em produção. Outro caso típico é constatado em situações geradas pela junção de empresas que utilizam diferentes tecnologias de equipamentos e programas. E, em grande volume, as empresas que pretendem ingressar no mundo B2B, mas têm suas informações distribuídas por várias ilhas de informação".

O mercado potencial inicial avaliado pela GXS no Brasil é formado pelas 150 maiores empresas do Brasil. "A vantagem em oferecermos o EAI no Brasil é que nenhuma estrutura de negócio ou sistema em produção terá que ser modificada com a nossa solução", explica. Para consolidar a sua estratégia, a GXS tem como parceiros os principais fornecedores de programas e de consultoria do mundo, além de estar buscando parcerias locais.

A parte de EAI representa um elemento do tripé de ofertas da GXS, que é formado também por Eletronic Data Interchange (EDI - troca eletrônica de dados) e B2B electronic marketplaces (mercados eletrônicos para negócios entre empresas). "Gradativamente, vamos nos posicionar como um dos participantes mais competitivos do mercado de comércio eletrônico", conclui Figueiredo. A General Electric é uma empresa diversificada que atua em serviços, tecnologia e manufatura. Opera em mais de 100 países, empregando cerca de 340 mil pessoas.