Maior banco de dados eletrônico
do país
Editoria do Panorama Brasil
(*)
A Rede
de Informações e Proteção ao Crédito
foi lançada oficialmente, segunda-feira (N.E.: no dia 12/3/2001,
na capital paulista). O sistema é um banco de dados eletrônico
de abrangência nacional, contendo informações que devem
ser usadas, principalmente, no momento da concessão de crédito
nas lojas.
A rede é resultado da união
da Associação Comercial de São Paulo, Clube dos Diretores
Lojistas do Rio de Janeiro, Associação Comercial do Paraná
e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.
Com a rede, por meio de uma única
consulta, será possível verificar a ocorrência de débitos
ou títulos protestados, nos últimos cinco anos, no nome da
pessoa consultada.
Dois anos - A RIPC não
surgiu por acaso. Foi um trabalho realizado nos últimos dois anos,
envolvendo o esforço conjunto de várias pessoas, empresas
e entidades. Em especial, dos integrantes do Conselho Consultivo do Scpc
(Serviço Central de Proteção ao Crédito) da
Acsp, que reúne representantes das principais redes varejistas do
País, com lojas e filiais em vários estados.
Com a parceria firmada, em dezembro
de 2000, entre a RIPC e o Spc Brasil, foram integradas as informações
de crédito em todo País, reunindo as informações
de mais de 1.400 entidades na nova RIPC. As bases operadoras do sistema
são: a Acsp - via Sistema de Informações Integrado
Facesp (Federação das Associações Comerciais
do Estado de São Paulo); a Associação Comercial do
Paraná - via Sistema Integrado de Informações Faciap
(Federação das Associações Comerciais do Estado
do Paraná); o CDL Rio de Janeiro - via Spc Plus –, e a CNDL/SPC.
“Inicialmente, quando foram montados
os primeiros Spcs, o usuário precisava de dados regionalizados,
mas aos poucos essa informação não era mais suficiente,
pois a facilidade de locomoção das pessoas tornava a consulta
regional insuficiente”, explica Celso Amâncio, superintendente do
Conselho Consultivo do Scpc e gerente nacional de Crédito das Casas
Bahia. O aumento dos casos de inadimplência tornou latente a falta
de segurança das informações descentralizadas. Amâncio
cita o caso de uma pessoa com o crédito negativado em Campinas e
que poderia se dirigir para São Paulo e fazer suas compras sem maiores
problemas. “Hoje, com a RIPC, a consulta tem duração média
de três segundos e a busca é automática à base
de dados. No caso de constar algum apontamento de débito, a resposta
é imediata”, diz Amâncio.
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Editoria do
Panorama
Brasil. Artigo divulgado via boletim eletrônico Varejo
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