Clique aqui para voltar à página inicial  http://www.novomilenio.inf.br/ano01/0103b021.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 03/17/01 12:56:16
Maior banco de dados eletrônico do país

Editoria do Panorama Brasil (*)

A Rede de Informações e Proteção ao Crédito foi lançada oficialmente, segunda-feira (N.E.: no dia 12/3/2001, na capital paulista). O sistema é um banco de dados eletrônico de abrangência nacional, contendo informações que devem ser usadas, principalmente, no momento da concessão de crédito nas lojas. 

A rede é resultado da união da Associação Comercial de São Paulo, Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, Associação Comercial do Paraná e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.

Com a rede, por meio de uma única consulta, será possível verificar a ocorrência de débitos ou títulos protestados, nos últimos cinco anos, no nome da pessoa consultada. 

Dois anos - A RIPC não surgiu por acaso. Foi um trabalho realizado nos últimos dois anos, envolvendo o esforço conjunto de várias pessoas, empresas e entidades. Em especial, dos integrantes do Conselho Consultivo do Scpc (Serviço Central de Proteção ao Crédito) da Acsp, que reúne representantes das principais redes varejistas do País, com lojas e filiais em vários estados. 

Com a parceria firmada, em dezembro de 2000, entre a RIPC e o Spc Brasil, foram integradas as informações de crédito em todo País, reunindo as informações de mais de 1.400 entidades na nova RIPC. As bases operadoras do sistema são: a Acsp - via Sistema de Informações Integrado Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo); a Associação Comercial do Paraná - via Sistema Integrado de Informações Faciap (Federação das Associações Comerciais do Estado do Paraná); o CDL Rio de Janeiro - via Spc Plus –, e a CNDL/SPC. 

“Inicialmente, quando foram montados os primeiros Spcs, o usuário precisava de dados regionalizados, mas aos poucos essa informação não era mais suficiente, pois a facilidade de locomoção das pessoas tornava a consulta regional insuficiente”, explica Celso Amâncio, superintendente do Conselho Consultivo do Scpc e gerente nacional de Crédito das Casas Bahia. O aumento dos casos de inadimplência tornou latente a falta de segurança das informações descentralizadas. Amâncio cita o caso de uma pessoa com o crédito negativado em Campinas e que poderia se dirigir para São Paulo e fazer suas compras sem maiores problemas. “Hoje, com a RIPC, a consulta tem duração média de três segundos e a busca é automática à base de dados. No caso de constar algum apontamento de débito, a resposta é imediata”, diz Amâncio. 

(*) Editoria do Panorama Brasil. Artigo divulgado via boletim eletrônico Varejo Século 21. Esse fórum conta com mais de 1.100 participantes e o objetivo dos trabalhos é apresentar idéias, tendências, experiências e opiniões que contribuam para a melhoria do comércio varejista brasileiro.