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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 03/09/01 02:51:14
Comércio colaborativo tem fórum em SP 

Apresentando as estratégias para que as empresas possam implantar a cultura de comércio colaborativo (c-commerce) via Internet, o c-Commerce Fórum SP 2001 - 7º Congresso Nacional sobre Comércio e Colaboração Eletrônica e Estratégias de Negócios na Internet - é apresentado como uma oportunidade única aos executivos e dirigentes empresariais que visam utilizar a Internet como meio de expansão e continuidade dos seus negócios. No evento - que será realizado pela Mantel.com nos dias 22 e 23/3/2001, no hotel paulistano Meliá -, serão apresentadas as principais estratégias que devem ser adotadas pelas empresas que pretendem acompanhar as constantes mudanças provocadas pelo avanço da Internet. 

Uma dessas tendências é o Collaborative Commerce, o novo estágio dos negócios eletrônicos, que agrega toda uma infra-estrutura tecnológica de troca de informações e conhecimento entre empresas, clientes, fornecedores e prestadores de serviços, proporcionando maior rapidez e interatividade entre os diversos agentes, e desta forma, agregando valor e maximizando os resultados de toda a cadeia produtiva. 

Mudança cutural - Há algumas décadas as empresas trabalhavam como uma corporação fechada, onde quase tudo era produzido por elas mesmas, basta lembrar que a Ford chegou a plantar por um bom tempo seringueiras para a obter matéria prima para a borracha. Hoje, em um mercado extremamente ágil a terceirização tornou-se um caminho fundamental para gerar economia e velocidade na produção.

Para que uma empresa possa entrar em um mercado colaborativo como este é necessária também uma estratégia onde a questão cultural deve ser muito bem analisada. O diretor executivo da MB Consultores, Manuel Belém, afirma que, em uma empresa de médio ou pequeno porte, o presidente precisa utilizar essas ferramentas em seu dia-a-dia. Essa conduta será transmitida naturalmente aos diretores, que conseqüentemente, a transmitirão aos gerentes, alcançando com isso, todos os departamentos. “Antes de investirmos em estruturas precisamos aproveitar o que já está disponível para que todos os funcionários trabalhem de forma integrada e sintam os benefícios que serão dados pelo efeito colaborativo”, diz Belém.

A maioria dos especialistas do setor têm a convicção de que essas mudanças na comunicação devem acontecer tomando-se muito cuidado, para que não seja dado um passo errado, sempre sendo acompanhadas de perto pelo alto escalão da companhia. O vice-presidente da Genexis, Hélcio Lima, aponta três componentes básicos para que não haja falhas nessas estratégias: o entendimento das regras de negócios; um conjunto de atividades que integrem os setores; e uma tecnologia que gere segurança de bancos para transações e disponibilidade de infra-estrutura. “O mundo virtual tem que dar suporte ao material e não o contrário” diz Lima.

Ferramentas de aplicação - Segundo o diretor de comunicação da Widesoft, Mário Persona, para que este processo de transição funcione é necessária uma plataforma de tecnologia da informação que tenha um custo tão baixo que permita que empresas de todos os portes participem deste processo, e com uma eficiência tão alta, que possa agregar valor globalmente, levando em consideração as restrições existentes nas companhias, geralmente presas a paradigmas da economia tradicional.

“Estes sistemas têm que funcionar dentro de um conceito Application Service Provider (ASP - provedor de serviços de aplicações) para que a gestão da cadeia de suprimentos ganhe a flexibilidade tão necessária neste mercado. Além disso, o sistema SRM (Supplier Relationship Management), permite a gestão das atividades dos participantes obrigando as empresas a projetar, produzir e entregar de forma conjunta” explica Persona.