Comércio colaborativo tem
fórum em SP
Apresentando
as estratégias para que as empresas possam implantar a cultura de
comércio colaborativo (c-commerce) via Internet, o c-Commerce Fórum
SP 2001 - 7º Congresso Nacional sobre Comércio e Colaboração
Eletrônica e Estratégias de Negócios na Internet -
é apresentado como uma oportunidade única aos executivos
e dirigentes empresariais que visam utilizar a Internet como meio de expansão
e continuidade dos seus negócios. No evento - que será realizado
pela Mantel.com nos dias 22 e 23/3/2001,
no hotel paulistano Meliá -, serão apresentadas as principais
estratégias que devem ser adotadas pelas empresas que pretendem
acompanhar as constantes mudanças provocadas pelo avanço
da Internet.
Uma dessas tendências é
o Collaborative Commerce, o novo estágio dos negócios eletrônicos,
que agrega toda uma infra-estrutura tecnológica de troca de informações
e conhecimento entre empresas, clientes, fornecedores e prestadores de
serviços, proporcionando maior rapidez e interatividade entre os
diversos agentes, e desta forma, agregando valor e maximizando os resultados
de toda a cadeia produtiva.
Mudança cutural - Há
algumas décadas as empresas trabalhavam como uma corporação
fechada, onde quase tudo era produzido por elas mesmas, basta lembrar que
a Ford chegou a plantar por um bom tempo seringueiras para a obter matéria
prima para a borracha. Hoje, em um mercado extremamente ágil a terceirização
tornou-se um caminho fundamental para gerar economia e velocidade na produção.
Para que uma empresa possa entrar
em um mercado colaborativo como este é necessária também
uma estratégia onde a questão cultural deve ser muito bem
analisada. O diretor executivo da MB Consultores, Manuel Belém,
afirma que, em uma empresa de médio ou pequeno porte, o presidente
precisa utilizar essas ferramentas em seu dia-a-dia. Essa conduta será
transmitida naturalmente aos diretores, que conseqüentemente, a transmitirão
aos gerentes, alcançando com isso, todos os departamentos. “Antes
de investirmos em estruturas precisamos aproveitar o que já está
disponível para que todos os funcionários trabalhem de forma
integrada e sintam os benefícios que serão dados pelo efeito
colaborativo”, diz Belém.
A maioria dos especialistas do setor
têm a convicção de que essas mudanças na comunicação
devem acontecer tomando-se muito cuidado, para que não seja dado
um passo errado, sempre sendo acompanhadas de perto pelo alto escalão
da companhia. O vice-presidente da Genexis, Hélcio Lima, aponta
três componentes básicos para que não haja falhas nessas
estratégias: o entendimento das regras de negócios; um conjunto
de atividades que integrem os setores; e uma tecnologia que gere segurança
de bancos para transações e disponibilidade de infra-estrutura.
“O mundo virtual tem que dar suporte ao material e não o contrário”
diz Lima.
Ferramentas de aplicação
- Segundo o diretor de comunicação da Widesoft,
Mário Persona, para que este processo de transição
funcione é necessária uma plataforma de tecnologia da informação
que tenha um custo tão baixo que permita que empresas de todos os
portes participem deste processo, e com uma eficiência tão
alta, que possa agregar valor globalmente, levando em consideração
as restrições existentes nas companhias, geralmente presas
a paradigmas da economia tradicional.
“Estes sistemas têm que funcionar
dentro de um conceito Application Service Provider (ASP - provedor de serviços
de aplicações) para que a gestão da cadeia de suprimentos
ganhe a flexibilidade tão necessária neste mercado. Além
disso, o sistema SRM (Supplier Relationship Management), permite a gestão
das atividades dos participantes obrigando as empresas a projetar, produzir
e entregar de forma conjunta” explica Persona. |