FENASOFT 2000
Sebrae analisa empresas de capital
de risco
Mostrar
alternativas para financiar a pequena empresa é uma das prioridades
do Sebrae. Por conta disto, o diretor técnico da entidade, Vinicius
Lummertz, participou na Fenasoft 2000 do seminário Empresas de Capital
de Risco, no dia 28/7. Em
entrevista coletiva à imprensa,
nessa data, Vinicius comentou a experiência do Sebrae com o sistema
de venture capital (capital de risco). Com a parceria do BID e o BNDESpar,
o Sebrae já participa de um fundo de capital de risco no Rio Grande
do Sul, o RSTec, que dispõe de R$ 12 milhões para aplicar.
E os resultados já são altamente positivos, segundo ele.
O fundo adquiriu, há 8 meses,
por R$ 480 mil, 20% do site fulano.com.br,
de entretenimento e prêmios. Hoje, o capital aplicado já rendeu
10 vezes mais, por conta do sucesso do site. "Esta é a idéia.
Investir no desenvolvimento de empresas com bons planos de negócios.
Ganha todo mundo, a empresa, o investidor, a comunidade, uma vez que abre
possibilidades de gerar emprego e renda para muitos", disse Vinicius.
Mas o Sebrae não vai atuar
somente na aplicação direta dos recursos em empresas
inovadoras. A meta é disseminar
a cultura de investimento de capital de risco, tão comum nos EUA
e Europa. Para isso, criou, junto com a Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep), o Brasil Venture, o fundo dos fundos de capital de risco, que
terá R$ 30 milhões para serem aplicados em outros fundos
constituídos para financiar as pequenas empresas. No momento, o
Sebrae está analisando projetos de formação de fundos
de capital de risco em Minas Gerais (o Brasiltec), Santa Catarina (o SCTec),
no Rio de Janeiro (o Inovar) e um especial para empresas franqueadoras.
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