Bips
Por diversas
vezes, Novo Milênio e outras publicações têm
alertado os internautas sobre os riscos a que se expõem quando divulgam
informações pessoais através da Internet. Nas salas
de conversa (chats), é muito comum existirem internautas com informação
altrada de nome, idade, sexo e residência, geralmente por simples
brincadeira, mas em alguns casos com intenções criminosas.
Mesmo pessoas experientes às
vezes caem em situações perigosas, como esta que foi divulgada
por e-mail nos últimos dias. Se ocorreu, não importa,
o fato é que é passível de ocorrer (substitua os xxx
por nomes e lugares conhecidos, portanto):
"Me perdoe
a intromissão, mas o que ocorreu comigo não desejo para mais
ninguém.
"Meu nome é
xxx,
sou advogada. Diante do que aconteceu, me aconselharam a ficar calada e
esquecer, fiz isto por uma semana, mas decidi escrever este relato, com
o intuito de alertar sobre o perigo de um encontro via Net e denunciar
uma quadrilha que está tirando vantagem da carência e da vontade
de se fazer novas amizades, de pessoas bem intencionadas.
"Conheci na
Sala de Bate papo da xxx
um rapaz que usava o nick de xxx
(disse que seu nome verdadeiro é xxx),
trocamos vários e-mails e decidimos nos encontrar, ele próprio
sugeriu a praça de alimentação do antigo shopping
xxx
em xxx, lugar
publico e bem movimentado (aparentemente sem riscos).
"Tratava-se
de um rapaz branco de corpo atlético (muito malhado), cabelos pretos
de 1,80 altura, bastante culto, educado, (falava inclusive Italiano fluentemente)
e de papo cativante. Na hora de ir embora, ele me pediu uma carona, pois
alegou que estava sem seu carro, e eu poderia deixá-lo em um lugar
que ele pegaria apenas um ônibus.
"Caí
na conversa, e mal saímos do shopping ele sacou uma arma e mandou
que eu dirigisse para um local em xxx
onde outros dois nos aguardavam, pegou minha
bolsa se apoderou
dos meus cartões e exigiu as senhas, sacaram o que o limite permitido,
e como permaneceu saldo me fizeram preencher cheques inclusive do saldo
da poupança vinculada, fui mantida presa (amarrada, amordaçada
e com os olhos vendados) em um local ignorado, provavelmente um sítio
(conclusão que tiro pelos sons que ouvi), até ele sacarem
os cheques (no outro dia). Depois de limparem minha conta, me abandoaram
ainda amarrada e amordaçada em uma
estrada de
terra que sai da Via xxx
e vai até a xxx,
fui desamarrada e socorrida por populares que passaram por ali.
"Na delegacia,
fiquei sabendo que não era um caso único, que também
estavam agindo em xxx
e xxx. Às
vezes, usam uma variante: o rapaz vem com flores e sugere que você
vá até o carro guardá-las e no estacionamento saca
a arma e o resto é igual. Portanto, cuidado..." |