Em parceria com a KPMG e a Cisco, a Business to Business Serviços (B2B), recém-constituída por um grupo de empreendedores da área de tecnologia da informação, está concluindo um investimento da ordem de US$ 5 milhões para instalar a primeira empresa de brasileira de serviços de aplicativos em negócios eletrônicos dentro do novo conceito de ASP (Aplication Service Provider). A empresa vai direcionar os seus serviços para corporações que não querem alocar seus investimentos e, principalmente, pessoal especializado para  implantar soluções como de comércio eletrônico, compras corporativas, aprendizado eletrônico e CRM , mantendo o foco no seu negocio-fim.

Outro segmento-alvo da B2B é constituído pelas empresas interessadas em utilizar a Internet como propulsor de negócios e para as quais o tempo de implantação (ou time-to-market) é um dos fatores críticos. De acordo com o executivo Niels Glens, recentemente escolhido para dirigir a nova empresa, através da B2B estas empresas poderão reduzir em até 1/3 o tempo de implantação das soluções de comércio eletrônico. 

Para suportar a venda de aplicativos, a B2B vai disponibilizar uma infra-estrutura completa de hospedagem, com grande capacidade para o processamento de missão crítica, comunicação, segurança, armazenamento de dados e suporte ininterrupto (24 horas por dia, sete dias por semana).

Parcerias - A B2B já inicia as atividades com uma parceria firmada junto à KPMG - que fará a consultoria em projetos de negócios eletrônicos - e com a gigante das redes Cisco Systems, que oferecerá soluções de conectividade e programas especiais para os interessados em utilizar o novo ASP. 

Para assegurar a máxima diferenciação junto ao mercado, a B2B fechou contrato com a empresa norte americana de negócios eletrônicos de missão crítica Broadvision, empresa mundialmente reconhecida por ter revolucionado o conceito de mercadologia com clientes via Web, tendo como clientes a própria Cisco, American Airlines, Wall Mart etc. Foram investidos cerca de US$ 2 milhões na aquisição da  plataforma Broadvision One-to-One, que passa a ser oferecida às corporações brasileiras na implementação de sites de negócio eletrônico.

O empreendimento é liderado pela holding JDTC, que recentemente adquiriu o
controle acionário de empresas como a União Digital, Gesec e Telecon.

Segundo Niels, a B2B está entrando num momento em que as grandes corporações estão em ponto de arrancada para a corrida dos negócios eletrônicos. "Depois de  investir em tópicos como gestão integrada (ERP) e automação de forças de vendas (SFA), as empresas precisam agora explorar o potencial da Internet como fonte de competitividade e lucro, daí nossa expectativa altamente positiva", explica Niels. 

Pelos números do IDC, este novo mercado de ASPs deverá atingir US$ 2 bilhões até o fim de 2002. Na expectativa de Niels Glens, o potencial do mercado brasileiro situa-se nos US$ 300 milhões ao longo deste mesmo período.