Brasil debate implantação
da Banda C
"Muito
mais que a faixa de freqüência, o que importa para o usuário
é o preço, a qualidade de serviço e a oportunidade
de escolher o prestador", declarou o presidente da Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel),
Renato Guerreiro, na abertura de um debate sobre a implantação
da Banda C de telecomunicações no Brasil, realizado no dia
15 na capital paulista.
Falando
para um público de mais de 300 profissionais da área de telecomunicações,
Guerreiro enfatizou a importância de consolidarmos a competência
nacional: "Independente das tecnologias terem sido desenvolvidas em outros
países, o que vale é a qualidade do produto oferecido", lembrou.
Superávit - A questão
comercial foi outro ponto analisado. "Em dois anos, a previsão é
de equilíbrio na balança comercial e, a partir de 2002, de
superávit". A realidade sócio-econômica do País
teve sua importância ressaltada, pois a popularização
do serviço de telefonia celular depende da competitividade entre
os prestadores. Segundo Guerreiro, é necessário trabalhar
com preços compatíveis a essa realidade. "Com a entrada de
uma nova operadora, geram-se empregos, estimula-se a concorrência",
disse.
Entre os participantes, estiveram
representantes de empresas operadoras, laboratórios de pesquisa,
organismos reguladores e especialistas brasileiros e internacionais. Os
debates foram divididos m quatro painéis.: faixas de freqüência
- 1.800 ou 1900 MHz?; tecnologias e terceira geração; divisão
de áreas e número de licenças; e experiência
dos reguladores. O evento foi patrocinado pela UWCC (Universal Wireless
Communications Consortium - Consórcio Universal de Comunicações
sem Fio) e pelo CDG (CSMA Development Group - Grupo de Desenvolvimento
do CSMA). |