Fernando Dias Oliva
Imagem: página Web da Câmara Municipal
de Santos
O santista Fernando Dias Oliva nasceu em 1928 e dois anos
depois a família mudou-se para Lagarto, em Sergipe. Lá, foi estimulado pelo primo, Dionísio de Araújo Machado, ex-governador daquele estado, a
ingressar na política. Voltando para Santos, Oliva participou da fundação do Partido Democrata Cristão (PDC), no qual permaneceu até a decretação do
Ato Institucional nº 5, quando se transferiu para a Arena.
Foi eleito vereador aos 27 anos, pela primeira vez, em 1º de janeiro de 1956, e reeleito,
sucessivamente, exercendo o cargo por 36 anos, filiado depois aos extintos partidos PST e Arena, além do PDS e PTB, este último até dezembro de
1992, quando terminou seu último mandato legislativo. Em seguida, exerceu o cargo de assessor político da Presidência da Câmara, durante a gestão de
Maria Lúcia Prandi (PT), hoje deputada estadual. Formou-se em Direito pela Faculdade de Bragança Paulista em 1972.
Cinco vezes presidente da Câmara, Oliva - conhecido por sua eloqüente oratória,
inteligência, capacidade de articulação e negociação - recebeu quase uma centena de títulos de Cidadão Emérito, conferidos por diversas cidades e
capitais brasileiras.
Autor dos estatutos do Magistério Municipal e do Funcionalismo Público, ele fundou e
presidiu a União dos Vereadores do Brasil, o Círculo Operário de Santos e a Escola Santo Inácio, voltada ao amparo e encaminhamento de crianças
carentes.
Oliva participou da Revolução de 64, quando foi orador da Marcha da Família com Deus pela
Liberdade, mas logo se rebelou contra o sistema, quando não conseguiu impedir a cassação do mandato do prefeito José Gomes, que não era aceito pelas
elites de Santos.
Aos 66 anos, Oliva faleceu em 15 de maio de 1994, vítima de enfarto. Casado com Nazareth
Carneiro Branco de Oliva, teve dois filhos: José Fernando e José Fabiano.
(Informações do site da Câmara Municipal de Santos, consulta em
13/7/2011). |