Raimundo Gonçalves Corvelo, açoriano, foi homem de
saliência na vida comercial, literária e social de Santos antiga. Era proprietário da Loja do Corvelo, no Largo do Carmo; de A Fortuna, casa
lotérica situada também no Largo do Carmo, e de uma charutaria na Rua 15 de Novembro nº. 51.
Empreiteiro da arborização das ruas e praças da Cidade, foi um dos fundadores do Clube XV e fez parte da
Associação do Teatro Guarani, além de pertencer a organizações literárias, sociais e cívicas, como a Emancipadora 27 de Fevereiro.
Casou com Clementina Amélia Airão Martins, filha de Joaquim de Sousa Airão Martins, em
cuja residência foi fundada a Sociedade Portuguesa de Beneficência, de que se tornou secretário da primeira diretoria. |