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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/10/05 16:39:42
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MAPAS DE SANTOS
America Pars Meridionalis, 1638

Do lago de los Xarayes (que em outros mapas da época aparece também com o nome de Alagoado Eupana) partem três grandes rios. Para o Norte o rio de las Amazones, rumo ao Sul o Paraguay e o Meiari em direção ao Nordeste. Os dois últimos formam os limites naturais de uma vasta região que se prolonga para Leste e que o cartógrafo chamou Brasilia, demarcando, assim, os territórios portugueses na América do Sul.

Ilha das Vaccas, Wanahype, Hibbaawich, Coegemine, Paripore são apenas alguns dos 73 acidentes geográficos da costa oriental assinalados na carta. Do interior, nenhuma informação precisa. Apenas uma rede, três pequenas construções, alguns animais e um grupo de indígenas a indicar as áreas habitadas pela população nativa da terra de Brasilia.

Para além dos domínios portugueses, na margem esquerda do Amazonas, deságua um grande afluente, o rio de Juan de Oregliana, homenagem ao soldado espanhol Orellana, primeiro europeu a explorar o curso do Amazonas, navegando-o dos Andes até a foz em 1541.

O desconhecimento do imenso continente sul-americano foi o maior responsável pela quantidade de acidentes geográficos que jamais existiram e que aparecem nas cartas da época. Um exemplo é o lago de los Xarayes; outro, a extensa formação lacustre paralela ao equador, entre o rio Oronoque e o Amazonas: o Parime Lacus. Tão imaginária quanto o Parime é a cidade indígena de Manoa ou El Dorado, que aparece à sua esquerda.

America Pars Meridionalis é obra do cartógrafo holandês Henricus Hondius e apareceu pela primeira vez em 1638 no Totius Orbis Terrarum, de Gerardi Mercatoris e Jodocus Hondius.

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Imagem: Mapas Históricos Brasileiros, da enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, ed. Abril Cultural, São Paulo/SP, 1969. Reprodução do fac-simile da mapoteca do Ministério das Relações Exteriores, situada no Rio de Janeiro, no então estado da Guanabara