MAPAS DE SANTOS
Capitania de Santo Amaro, 1631
Neste manuscrito com aquarela, num colorido vivo e harmonioso em que predominam tons
de verde, azul e laranja, com escala em léguas e rosa dos ventos, João Teixeira Albernaz (ou Albernás), cosmógrafo oficial do Reino português, desenhou,
em 1631, o que ele imaginava ser a Capitania de Santo Amaro. Ele se baseou em informações prestadas por Jerônimo de Ataíde, por essa época donatário de
Ilhéus.
Cortando ao meio a Capitania de São Vicente, Santo Amaro incluía a ilha Guaíbe (onde foi fundado o povoado de
Santo Amaro, hoje Guarujá), também mencionada na carta. A Baixada Santista, também vista aqui, à esquerda, mereceu do cosmógrafo a confecção de uma
carta mais detalhada. Enquanto no litoral há uma nomenclatura abundante que, seguindo os costumes da época, é feita em latim, o
interior não apresenta nomes, e é embelezado pelo desenho colorido das montanhas da serra do Mar.
Esse mapa integra o Atlas de Albernás, composto de 36 desenhos. O original faz parte da mapoteca do
Ministério das Relações Exteriores (Palácio do Itamaraty). Clique na imagem para ampliá-la:
Imagem: Mapas Históricos Brasileiros, da enciclopédia Grandes Personagens da Nossa
História, ed. Abril Cultural, São Paulo/SP, 1969. Reprodução do fac-simile
existente na mapoteca do Ministério das Relações Exteriores, situada no Rio de Janeiro, no então estado da Guanabara
E esta é uma cópia do século XX, que descarta os sinais da passagem do tempo e as marcas de
dobradura. Clique na imagem para ampliá-la:
Imagem: Centro de Documentação da Baixada Santista/Universidade Católica de Santos, in Presença
da Engenharia e Arquitetura - Baixada Santista, de Wilma Therezinha Fernandes de Andrade, Livraria Nobel/Empresa das Artes, São
Paulo/SP, 2001. O original está reproduzido em Mapas Históricos Brasileiros, parte da enciclopédia
Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril Cultural, São Paulo/SP, 1973
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