MAPAS DE SANTOS
Planta da Barra da Vila de Santos (séc. XVIII)
![](../imagens/colorbar.gif)
Sem informação de autoria, data ou outras referências, esta Planta da Barra da Villa de Stos. faz parte do acervo cartográfico da Biblioteca Nacional (Coleção Morgado de
Mateus - referência: "cart1033408") e é datada a partir de algumas referências nela contidas. Foi publicada pelo site Memória Santista em março de 2016 (acesso:
26/3/2016). Clique >>aqui<< ou na imagem abaixo para ampliá-la:
![Clique na imagem para ampliá-la](mapas/mapa267.jpg)
Imagem: site Memória Santista
O jornalista Sérgio Willians, que publicou o mapa, assim o descreve:
CURIOSIDADES -Há muitas referências no mapa que nos revelam sobre os nomes de vários lugares existentes até hoje. Acompanhe no original, cujo link postamos logo acima:
ILHA DE SANTO AMARO (GUARUJÁ) - Na Ilha de Santo Amaro, que aparece totalmente espichada na cartografia, você poderá notar, na parte oeste (ou à esquerda) os ícones de igrejas (com cruzes no telhado), casas (sítios e fazendas), fortalezas (com suas
muradas). Ali temos a Fortaleza de Santo Amaro (Barra Grande), na defesa do canal do estuário, que leva até a Vila de Santos. Vemos uma referência à Ilha das Palmas e à Ponta Grossa. Os sítios de Sette, Canhema e Monduba. Um pouco mais à direita,
as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e de Santo Amaro.
Defronte à Vila de Santos, o Forte de Itapema e o Sítio de Torcato Teixeira.
Na parte oriental da ilha, os sítios de Alexo, Barigui e Pedrinhas. Também a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, um Estaleiro, a Armação (das Baleias) e uma indicação onde seria construída mais uma fortaleza, na Ponta da Armação, para ser o
fogo cruzado com o Forte São João, de Bertioga, que aparece no mapa também.
BERTIOGA E SANTOS (ÁREA CONTINENTAL) - No Canal de Bertioga, as nomenclaturas Largo do Caeté e Largo do Crumau. Este canal era navegável e objeto de cuidados contra invasões. Mais pra cima, as capelas de Nossa Senhora das Neves e Santa Rita. Nas
margens do Rio das Onças, os sítios de Higino da Costa e Padre Cardoso.
A atual Ilha Barnabé aqui está indicada como Ilha dos Padres, perto da fazenda Guarapaquebe, que ficava na margem da parte continental.
CUBATÃO - Nomes como o do sítio Piaçaguera aparecem nesta região, junto ao Rio Mogi, onde havia um caminho pela Serra do Mar (para Mogi). No alto do Mapa, o Cubatão Grande (onde surgiria a atual Cubatão), início do caminho para São Paulo.
Ainda aparecem nomes como o Largo do Caneo (ainda utilizado) e a Ilha Curimaquara (atual Ilha do Caneo).
SÃO VICENTE -Pros lados de São Vicente, a vila criada em 1532 por Martim Afonso, já bem menor do que a vila santista, melhor protegida e de navegabilidade mais adequada. Pouco abaixo, entre duas ilhas (sem nome no mapa, mas são as atuais Ilha
Porchat e Urubuqueçaba), a inscrição “Embaré”. Curioso, pois esta parte seria chamada de Itararé algum tempo mais tarde.
SANTOS - Na atual Ponta da Praia, em dupla com a Fortaleza da Barra Grande (ou Fortaleza de Santo Amaro), o Forte do Castro (onde hoje está o Museu de Pesca).
Subindo o canal do estuário, é possível notar os Outeirinhos, antes de chegar propriamente dito na Vila de Santos, onde estão referenciadas a Capela de Santa Catarina (de Alexandria – atual Outeiro de Santa Catarina); o antigo Colégio dos Jesuítas
(Collo), o Forte de Nossa Senhora do Monte Serrat; o Conjunto do Carmo; o Convento de Santo Antonio (Valongo); a Igreja de São Francisco de Paula e o Mosteiro de São Bento.
Um enorme veleiro joga a âncora às portas da Vila de Santos. |
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