Em fins da década de 1970, a equipe do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), coordenada pelo geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, desenvolveu um instrumento ainda desconhecido no País: a carta geotécnica com o resultado de investigações profundas e extensas sobre os processos geológicos que afetavam as regiões serranas tropicais brasileiras, como os escorregamentos nas encostas. Para isso, como relata o site do IPT (acesso: 3/2/2016), foram feitos cartas topográficas e levantamentos geológicos e geomorfológicos, estudando a distribuição dos tipos de vegetação existentes e os níveis de ocupação urbana dos morros.

Surgiu assim a primeira carta geotécnica nacional, editada em 1980 como Publicação IPT "Morros de Santos e São Vicente", destinada a orientar os governos municipais a "minimizar os custos de urbanização, os riscos de ocupação, otimizar a utilização dos espaços, melhorar as condições de segurança e contribuir para a qualidade de vida da população que habitava as áreas de risco".

Desse trabalho pioneiro e de outros que se seguiram originou-se uma nova metodologia de trabalho (a cartografia geotécnica), que passou a servir como referência para os trabalhos de planejamento territorial e urbano.

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Imagens: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)

Imagens: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)

Novo Milênio agradece ao internauta José Santos por esta informação