MAPAS DE SANTOS
Perímetros da cidade de Santos, 1922
Analisando as estruturas das cidades da Baixada Santista, em 2002, o
arquiteto José Marques Carriço incluiu este mapa em sua dissertação de mestrado em Estruturas Ambientais Urbanas, na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. A dissertação teve o título Legislação urbanística e segregação espacial nos
municípios centrais da Região Metropolitana da Baixada Santista.
Analisa o especialista que desde o Código Sanitário de 1894 e do Código de Posturas de Santos, diversas leis foram
aprovadas pela Câmara destinadas a regular e garantir o desenvolvimento de uma cidade moderna e higienizada, mas na qual os trabalhadores de baixa renda
não tinham espaço para habitar. Essa demarcação do perímetro urbano, expulsando gradativamente as habitações de baixa rendas para fora do perímetro
"higienizado" , foi aperfeiçoada no primeiro Código de Construções de Santos, datado de 1922.
Assim, a região Valongo-Centro-Paquetá-Vila
Nova-Vila Mathias corresponde à região urbana; o trecho central da zona Leste (áreas como Campo
Grande-Gonzaga-Boqueirão-Macuco) e ainda a área de
Chico de Paula-Saboó-Alemoa e proximidades correspondem à região
suburbana, enquanto os morros e a região próxima à divisa à divisa com Cubatão representam a zona rural, ficando na
zona de transição a região da Ponta da Praia-Aparecida-Estuário-Embaré
e a do Jabaquara-Marapé-José Menino:
Imagem: reprodução de tese de mestrado de
Antonio Marques Carriço, FAU-USP, S. Paulo, 2002
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