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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - COMBUSTÍVEL
Postos de gasolina que são relíquias (1)

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Bem antes das regulamentações municipais visando à segurança no trato com materiais combustíveis, os primeiros postos de gasolina de Santos eram instalados até nas calçadas de ruas e avenidas. Este ainda funciona na esquina das ruas Carvalho de Mendonça e Guararapes com a Avenida Bernardino de Campos, como registrou o semanário santista Jornal da Orla, na página -- da edição de 28 de agosto de 2011:

Foto publicada com a matéria, na versão eletrônica

COTIDIANO

Relíquia da cidade, na Carvalho de Mendonça

Na esquina da rua Carvalho de Mendonça com a av. Bernardino de Campos (Canal 2), no Campo Grande, encontra-se uma das últimas bombas de gasolina de calçada, que não sucumbiu diante dos grandes e modernos postos de combustíveis que hoje oferecem serviços diversos. Igual a ela, Santos conta apenas com mais uma na av. Alm. Cóchrane (Canal 5).

As bombinhas representam um modelo de abastecimento dos primórdios do automóvel, quando eram poucos os veículos em circulação. A primeira bomba do tipo foi instalada em Santos em 1919 na esquina da av. Ana Costa com a praia, onde mais tarde foi erguido o Atlântico Hotel. A partir de então as bombinhas de rua se sucederam.

O equipamento da rua Carvalho de Mendonça com Canal 2 foi comprado em 1958 por Antônio Ferreira da Silva, mas já existia pelo menos desde o início da década de 40. Ali, em plena calçada, o negócio se solidificou e virou um exemplo de empresa familiar. Não bastasse estar em um bairro bastante populoso, a bomba virou ponto de referência, pois fica numa pracinha, com mesas e cadeiras, onde moradores se encontram para conversar e arriscar um jogo de cartas.

O negócio é licenciado pela Cetesb dentro dos novos padrões de segurança. Hoje, quem para o carro para abastecer, não tem a noção de que está sobre dois tanques de combustíveis, um de 20 mil litros para gasolina e outro de 10 mil para etanol.

O posto de gasolina, em 2011

Foto: site Google Maps/Street View (acesso em 12/11/11)

 

Placa do posto: "Bomba Campo Grande - do tempo que gazolina se escrevia com Z - desde 1940"

Foto: site Google Maps/Street View (acesso em 12/11/11)

 

O posto de gasolina, em 2011, visto desde a Rua Guararapes

Foto: site Google Maps/Street View (acesso em 12/11/11)

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