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matéria, na versão eletrônica
COTIDIANO
Relíquia da cidade, na
Carvalho de Mendonça
Na
esquina da rua Carvalho de Mendonça com a av. Bernardino de Campos (Canal 2), no Campo Grande, encontra-se uma das últimas bombas de gasolina de
calçada, que não sucumbiu diante dos grandes e modernos postos de combustíveis que hoje oferecem serviços diversos. Igual a ela, Santos conta
apenas com mais uma na av. Alm. Cóchrane (Canal 5).
As bombinhas representam um modelo de abastecimento dos primórdios do automóvel, quando eram poucos os veículos em circulação. A primeira bomba do
tipo foi instalada em Santos em 1919 na esquina da av. Ana Costa com a praia, onde mais tarde foi erguido o Atlântico Hotel. A partir de então as
bombinhas de rua se sucederam.
O equipamento da rua Carvalho de Mendonça com Canal 2 foi comprado em 1958 por Antônio Ferreira da Silva, mas já existia pelo menos desde o início
da década de 40. Ali, em plena calçada, o negócio se solidificou e virou um exemplo de empresa familiar. Não bastasse estar em um bairro bastante
populoso, a bomba virou ponto de referência, pois fica numa pracinha, com mesas e cadeiras, onde moradores se encontram para conversar e arriscar
um jogo de cartas.
O negócio é licenciado pela Cetesb dentro dos novos padrões de segurança. Hoje, quem para o carro para abastecer, não tem a noção de que está
sobre dois tanques de combustíveis, um de 20 mil litros para gasolina e outro de 10 mil para etanol. |
O posto de gasolina, em 2011
Foto: site
Google Maps/Street View (acesso em 12/11/11)
Placa do posto: "Bomba Campo Grande -
do tempo que gazolina se escrevia com Z - desde 1940"
Foto: site
Google Maps/Street View (acesso em 12/11/11)
O posto de gasolina, em 2011, visto
desde a Rua Guararapes
Foto: site
Google Maps/Street View (acesso em 12/11/11) |