Página 10 da edição de 18º aniversário do jornal, em 12 de novembro de 2016
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Página 11 da edição de 18º aniversário do jornal, em 12 de novembro de 2016
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HISTÓRIA. Compromisso de levar a verdade às bancas possibilitou avanços nas áreas sociais e na defesa do meio ambiente; jornal também denunciou
escândalos que marcaram a história política da Baixada Santista
Há 18 anos levando notícia e serviço à população da região
Por Rafaella Martinez
De Santos
O Diário do Litoral, chegando ao Litoral Sul paulista todos os dias, acredita e põe fé na imprensa como a grande força para gerar
liberdade, polêmica, mudanças e compromissos com a comunidade de cada uma das cidades que integram a região. 'Sermos bem informados para sermos livres', já dizia o pensador norte-americano Thomas McCartney Jr., um dos precursores da imprensa nos
Estados Unidos".
Iniciando desta forma o editorial de boas-vindas, a primeira edição do Diário do Litoral chegava às bancas da Baixada Santista há exatos 18 anos. O jornal, com oito páginas e em formato standart, trazia na capa notícias de cidades da
Baixada Santista, reforçando seu viés regional e de apoio a quem mora de Bertioga – cidade limite com o litoral norte – até Peruíbe – que faz fronteira com o Vale do Ribeira.
Com notícias de seis cidades da região, primeira edição do DL chegou às bancas no dia 12 de novembro de 1998
Muita coisa mudou desde aquele dia 12 de novembro de 1998, a começar pela sede do Diário, que passou de uma sala de 33 m² até chegar a um dos prédios históricos de 1200 m² do Centro de Santos, que foi adaptado para abrigar também a segunda
gráfica rotativa da Baixada Santista. O formato passou a ser germânico, facilitando a leitura e manuseio. A equipe foi ampliada e o DL também se enveredou pelos caminhos do jornalismo televisivo, executando por dois anos a versão regional do
Band Cidade e, mais recentemente, desenvolvendo a TV DL. O que não sofreu alteração foi o compromisso do Diário do Litoral de levar diariamente a verdade para as bancas, colocando o leitor em primeiro lugar. Sempre.
Na visão do diretor presidente, Sérgio Souza, a indústria jornalística passou por mudanças significativas nesses 18 anos e o Diário precisou se adequar. "A principal mudança foi a forma como o conteúdo é transmitido. Hoje a informação chega
de forma imediata, o que é uma vantagem e também um desafio, pois precisamos colocar nas bancas um veículo atual e atraente para o leitor", destaca.
Para ele, o principal mérito do Diário do Litoral foi conseguir chegar à 'maioridade' como um veículo de comunicação respeitado e sem manchas em sua trajetória. "Sou suspeito a falar, mas nesses 18 anos o DL imprimiu grandes
manchetes. Quem nos acompanha percebe a seriedade e a ética que norteia a redação do jornal. É uma redação jovem e atuante, que prima pela busca e defesa da verdade. Estamos na ativa para reforçar a importância da independência da imprensa. Alguns
podem não gostar da abordagem do DL, de não deixar com que assuntos relevantes sejam calados ou caiam no esquecimento, mas é notório que todos respeitam a seriedade do jornal", enfatiza. Resistindo em formato impresso diante da evolução da
tecnologia e diante de uma crise que assola todos os setores da economia, o jornal se reinventa a cada necessidade. E a busca por estar cada vez mais atuante e presente na vida do leitor é a principal pauta defendida na redação.
De acordo com a editora-chefe, Tatyane Casemiro, as mudanças seguem as tendências mais modernas da comunicação. "Temos, por exemplo, canais diretos com o leitor; matérias de fácil linguagem capazes de atingir a todo o tipo de público; formato leve
e vídeos que levam a informação também de forma visual a quem busca o DL através das redes sociais. As mudanças corajosas sempre permearam a história do jornal. E claro, o DL não vai parar. Prometemos para o próximo ano ainda mais
novidades", finaliza.
As alterações têm como objetivo levar informação de qualidade para os leitores. Afinal, como também está eternizado em nosso primeiro editorial, "temos humildade, realismo, ambição e respeito, componentes necessários a quem quer fazer jornalismo
sério, sem vestir nenhuma camisa ideológica ou política ou muito menos rezar pelas gastas cartilhas de sempre. Nosso objetivo é bem informar. Aceitamos críticas e sugestões, pois não temos no nosso espírito de luta a ideia de sermos donos da
verdade. A verdade quem faz é o leitor".
Edição histórica fechou às 3h45 do dia 12 de maio de 2016, após o Senado aprovar o processo de impeachment
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Nesses 18 anos o DL imprimiu grandes manchetes. Quem nos acompanha percebe a seriedade e a ética que norteia a redação do jornal. É uma redação jovem e atuante, que prima pela busca
e defesa da verdade. Estamos na ativa para reforçar a importância da independência da imprensa. |
Sérgio Souza
diretor-presidente |
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Reportagem do Diário do Litoral acompanhou os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 |
Atentados do Primeiro Comando da Capital (PCC) estamparam capa do DL do dia 13 de maio de 2006 |
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Em setembro de 2006, Diário denunciou escândalo que ficou conhecido como Mensalinho |
DL apontou que o SAI tem um
dos pedágios mais caros do mundo
no dia 7 de abril de 2008 |
A verdade nas bancas da Baixada Santista
Ao longo desses 18 anos foram muitas as ocasiões em que o Diário do Litoral esteve presente direta e indiretamente na vida dos moradores da Baixada Santista.
Em setembro de 2006, o Diário do Litoral foi o primeiro veículo a ter acesso às gravações do esquema de pagamento de propina na Câmara de Guarujá, que ficou conhecido como 'Mensalinho'. O escândalo envolvendo o Legislativo e o
Executivo estampou a capa do Diário do Litoral do dia 7 de setembro de 2006. O julgamento dos 12 indiciados criminalmente teve início dez anos depois, no último dia 24 de outubro.
Alinhado com os interesses do leitor, o Diário estampou na capa do dia 7 de abril de 2008 a informação de que a Ecovias tinha um dos pedágios mais caros do mundo. O levantamento apontou que em relação com cidades europeias e americanas,
andava-se menos e pagava-se mais no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). O valor tem impacto direto no bolso de quem sobe e desce a serra todos os dias.
Também em 2008, o esporte do Diário levantou, com exclusividade, a polêmica sobre a falta de transparência na transferência dos jogadores Diego e Robinho.
Sempre ao lado da população na defesa das causas populares, o Diário deu voz a quem vive à margem e também reportou com ética e seriedade os mais diversos problemas sociais da região.
Também atuante nas questões ambientais, o Diário do Litoral denunciou, em agosto de 2011, a implantação irregular de rede de esgoto na areia da praia de Itanhaém, área sob responsabilidade da União. A obra era feita pela Saneamento Básico de
São Paulo (Sabesp), que implantou na Baixada Santista, por intermédio do Governo de São Paulo, o projeto "Onda Limpa", com investimento na ordem de R$ 1,5 bilhão e com o objetivo de coletar e tratar o esgoto das cidades da região. A obra na areia,
que foi interditada, fazia parte desse projeto.
Em 2012, a série de reportagens publicadas no Diário do Litoral denunciando as restrições às praias de Guarujá, na região conhecida como Rabo do Dragão, foi selecionada para a final do 57° Prêmio Esso de Jornalismo, o principal da
categoria em todo o País. A série contou com 11 matérias e culminou com o fim da segregação imposta no município.
Em outubro de 2015, a série especial de reportagens Índios do Litoral retratou os desafios e a rotina das comunidades indígenas existentes na Baixada Santista.
Reportagem publicada no Diário do Litoral em maio deste ano abriu caminho para a implantação do velório nos serviços de enterro social destinado a pessoas de baixa renda da Baixada Santista. A alteração da lei 712/2011, contemplando o
serviço, foi aprovada em primeira discussão no último dia 20 de outubro.
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