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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - ACS
A associação comercial dos santistas (4-u)

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Texto inserido no Almanaque de Santos - 1971, editado no final de 1970 por Ariel Editora e Publicidade, de Santos/SP, tendo como redator responsável o falecido jornalista Olao Rodrigues. Nessa publicação, as páginas 170 a 300 formam uma Edição Comemorativa do Centenário da Associação Comercial de Santos:
 

Associação Comercial de Santos - 1870/1970


Eis a história que se firmou à sombra da grandeza de Santos

Aqui o quadro funcional – o primeiro auxiliar

Os empregados fazem a Casa. Com bom corpo de funcionários em assiduidade, educação e competência, superiormente dirigido, uma organização sempre vai adiante em sua atividade técnico-administrativa. Assim vem acontecendo com a Associação Comercial de Santos. Se se faz pujante e respeitável é porque, ontem como hoje, contou com excelentes auxiliares, que em todos os períodos coadjuvaram e coadjuvam com uma direção executiva bem constituída em todos os setores de atividade racional de produção.

O primeiro auxiliar foi um claviculário, o sr. Joaquim Manoel da Silva, que logo se demitiu e foi substituído pelo sr. Ernesto de Mendonça carneiro, a que se seguiu o sr. Lucas José de Oliveira, em julho de 1875. Todavia, o cargo de maior responsabilidade foi o de guarda-livros, que tinha sob sua responsabilidade os livros Caixa, Diário, Razão e Copiador, bem como lhe cabiam as atas das assembléias e reuniões da diretoria, guarda e conservação do Livro de Visitantes, registro de ofícios e de pareceres.

Quem primeiro exerceu a atividade foi o sr. José Martin Linier, que teve os vencimentos elevados a 2.500$000 (Cr$ 2,50) a partir de 1º de janeiro de 1876. A função de claviculário, depois de exercida pelos srs. Joaquim Manoel da Silva, Ernesto de Mendonça carneiro e Lucas José da Silva foi desempenhada pelo sr. José Luís da Silva, com o ordenado de 60$000 (Cr$ 0,06).

Substituindo o guarda-livros sr. José Martin Linier, a função foi desenvolvida durante 11 anos pelo sr. Tomás F. Gardner, que em 10 de junho de 1911 foi nomeado chefe de Estatística e Escrituração.

Esse funcionário, que era norte-americano, radicado neste Município, para onde viera aos 13 anos de idade, prestou bons serviços à Associação. Com 11 anos de serviços, foi aposentado por decisão da diretoria reunida em 10 de junho de 1911, sendo-lhe mantidos os vencimentos, enquanto vivesse, embora o estatuto não previsse a medida. Por iniciativa do sr. J. D. Martins, foi ele presenteado com 20 apólices do Estado.

O sr. Tomás F. Gardner, que era muito estimado na Praça, não desfrutou por muito tempo dos benefícios da aposentadoria, munificentemente concedidos pela Associação, pois em 1913, ou a 6 de março, veio a falecer aos 82 anos de idade. A Associação tomou luto por três dias e hasteou seu pavilhão em funeral, ainda se fazendo representar no féretro, que saiu da Rua Bittencourt n. 16 para o Cemitério do Paquetá. Ao baixar o corpo à sepultura, o sr. Alberto Veiga, que era diretor da secretaria, discursou em nome da Associação, despedindo-se do velho companheiro de serviço.

Segundo a crônica, foi essa a primeira aposentadoria outorgada no comércio de Santos.

Diretores da secretaria – Ocuparam o cargo de diretor de secretaria, com dedicados serviços prestados, os srs. Alberto Veiga, dr. Agenor Silveira, dr. Marcelo Ulisses Rodrigues, Lauro de Matos e Otávio Veiga. O cargo de diretor de secretaria, depois do passamento do sr. Otávio Veiga, foi transformado em superintendência.

Como superintendente serviu o jornalista Rubens Ulhoa Cintra, que, falecendo, foi o cargo ocupado pelo sr. Prudêncio Nunes, o atual, desde 1967.

Os funcionários atuais – Prudêncio Nunes, admitido em 1967, superintendência.

Alberto Rodrigues, admitido em 19/11/1924, Biblioteca e Estatística de Exportação Geral pelo Porto de Santos.

Beatriz Peixoto Duarte, admitida em 15/5/1929, Datilografia (Secretaria).

Osvaldo Fortuna Nascimento, admitido em 21/1/1942, Arquivo, Certificados de Origem e Estatística.

Zélia Veiga Fernandes, admitida em 21/11/1942, Datilografia (Consultoria Jurídica).

Tobias Maffei, admitido em 1/12/1938, Almoxarifado e Multilith (máquina impressora).

Luís Fernandes Cid, admitido em 1/7/1941, Estatística de Exportação de Café pelo Porto de Santos e Taxa do Consecab.

Laurici Bittar, admitida em 1/2/1954, Caixa, Boletim Quinzenal e Datilografia.

João José Martins, admitido em 9/3/1944, Serviço externo.

Jaime Gonçalves, admitido em 10/9/1936, Serviço externo.

José Custódio Soares, admitido em 10/1/1948, Serviço externo.

Valdemar Alves, admitido em 20/12/1949, escriturário e serviço externo.

Luís Antônio Levy Farto, admitido em 1/1/1969, auxiliar.

Antônio Gonçalves, admitido em 1/12/1965, Serviço externo e Multilith (máquina impressora).

Consultoria Jurídica – A Consultoria Jurídica da Associação Comercial é eficientemente chefiada pelo dr. Paulo Américo Nascentes, dela também participando o dr. Paulo Porchat de Assis Kannebley, de tradicional família santista.

Prudêncio Nunes, superintendente da ACS

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