Trecho onde foram descobertos sinais está em uma área próxima do Morro do Japuí, na divisa com SV
Foto: Paulo Freitas, publicada com a matéria
MISTÉRIO
Óvni teria pousado em brejo de Praia Grande
Vegetação (taboa) estava caída
Sandro Thadeu
Da Redação
Mais um fenômeno ainda sem explicação científica ocorreu na
Baixada Santista. Desta vez, foram descobertos sinais sobre uma área de brejo na Praia Grande, próximo ao Morro do Japuí, na divisa com São Vicente.
Uma das marcas possui 40 metros de comprimento e outra sete metros de comprimento por cinco de largura.
A vegetação do local - da espécie taboa - estava amassada e caída para um mesmo lado. No entanto,
o entorno estava intacto, caso semelhante ao ocorrido no bairro São José, em Peruíbe, na madrugada do dia 18 de agosto.
Na opinião do presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (Geubs), Wallacy
Albino, as marcas sugerem o pouso de algum objeto ou aproximação, mas descartou um helicóptero ou avião.
Conforme o especialista, desde o início do segundo semestre deste ano, vários casos que intrigam e
estimulam a curiosidade da população da Região Metropolitana estão ocorrendo, ou seja, vivemos uma verdadeira "onda ufológica".
"Em julho, começamos a receber relatos sobre situações estranhas e avistamentos de óvnis (objetos
voadores não-identificados). Primeiro foi em Peruíbe. Na mesma cidade, em setembro, houve casos interessantes de animais que aparecem mortos,
mutilados com cortes precisos".
INPE - O especialista diz que levará as imagens registradas pelo repórter-fotográfico de
A Tribuna, Luiz Fernando Menezes, na madrugada do último dia 22, na Rodovia dos Imigrantes, para serem analisadas por um técnico no Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
"Ele é um colaborador do nosso movimento e utilizará toda a tecnologia à disposição no País para
confirmar se o objeto é algo comum", afirma.
"A foto é algo impressionante, fora do comum, assim como o relato da reportagem, pois o objeto fez
manobras, alterou velocidade. De registro fotográfico, com certeza, foi o fato mais impressionante que aconteceu em nossa região".
OMISSÃO - Na opinião de Albino, as autoridades escondem informações sobre possíveis óvnis.
Na França e na Inglaterra, os documentos oficiais de casos pesquisados foram liberados.
Por outro lado, alguns países, como os Estados Unidos, não reconhecem o fenômeno ufológico como
real. "O Brasil, que mantém um intercâmbio com os norte-americanos em relação a este assunto, ainda acaba seguindo essa linha".
O pesquisador faz parte da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), formada por 12 pessoas, que está
em campanha para o governo liberar dados oficiais sobre o tema. "Em 2004, juntamos mais de 60 mil assinaturas para reforçar o pedido, que foi
entregue no ano seguinte. No entanto, até o momento ainda não tivemos uma resposta".
Albino começou a estudar ufologia em 1985, depois de ter participado de um congresso sobre o tema
em Santos naquele ano. "Sempre me interessei por mistério. Naquela década, ao jogar bola com amigos à noite, foi possível observar um óvni passando
pelo céu. Daí para a frente, passei a comprar vários materiais sobre o assunto".
Depois disso, resolveu se aprofundar e decidiu montar o Geubs, em 2000.
Atualmente, a entidade tem o cadastro de 600 pessoas.
Leitores e internautas confirmam
Depois da publicação das fotos de um suposto óvni por A Tribuna, na semana passada, vários
leitores entraram em contato com o jornal por e-mail para informar que testemunharam a situação.
Somente no Papo com Editores - canal de interatividade de A Tribuna On-line -, 39
pessoas manifestaram opinião sobre o assunto, mas o tópico sobre a reportagem recebeu a visita de 426 usuários até as 21 horas de ontem.
Uma das mensagens recebidas pela redação foi a do advogado e jornalista Antonio Claudio Soares
Bonsegno, que informou que, no dia 22, por volta das 19 horas, estava com a esposa na Rua Messia Assu, em São Vicente, defronte para o mar, quando
viu uma luz fixa no céu.
"Ficamos observando e pudemos ver que essa
luz se deslocava, ora para direita, ora para a esquerda, descia, subia novamente e ficava depois minutos sem movimentação. Observamos durante uns 15
minutos e fomos embora. Horas depois, da janela do apartamento, olhamos para a mesma direção e não havia mais a luz (...)". |