Companhias, Sociedades, Instituições, Cultos e Associações em geral
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Sede da Associação Comercial de Santos em 1912
Foto: Indicador Santense 1912
Associação Comercial de Santos
Sede: Rua 15 de Novembro - Esquina da 11 de Junho - Edifício próprio - Caixa do Correio n. 60 - Telefone n. 1 - Endereço Telegráfico: "Praça".
Diretoria atual:
Presidente: |
sr. dr. José Maria Whitaker (Whitaker & Brotero) |
Vice-presidente: |
sr. João Prudente Corrêa (Corrêa Irmão & C.) |
Primeiro-secretário: |
sr. João Priester (Pamplona Priester & C.) |
Segundo-secretário: |
sr. Frederico Ernesto Aguiar Whitaker Júnior, reeleito (Ernesto Whitaker & C.) |
Tesoureiro: |
sr. Affonso Serra (João Jorge Figueiredo & C.) |
Diretores: |
sr. John Muhl, reeleito (Nossack & C.) |
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sr. George Rosenheim, reeleito (George Rosenheim) |
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sr. Diógenes Cintra Ferreira (Diógenes Ferreira) |
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sr. Thomas Thornton (Krische & C.) |
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sr. Alberth T. Smith (F.S. Hampshire & C. Ltd.) |
Comissão de contas:
Srs.: H. Haffers (Prado, Chaves & C.), A. C. Bezerra Paes (Bezerra Paes & C.) e José Pinto da Silva Novaes (Corretor oficial).
Diretores de mês:
No ano de 1911: Thomas Thornton - janeiro, fevereiro e março; Alberth T. Smith - abril, maio e junho; George Rosenheim - julho, agosto e setembro; John Muhl - outubro, novembro e dezembro.
No ano de 1912: Diógenes C. Ferreira - janeiro, fevereiro e março; Thomas Thornton - abril, maio e junho; Alberto T. Smith - julho, agosto e setembro; G. Rosenheim - outubro, novembro e
dezembro.
No ano de 1913 (até 15 de janeiro): John Muhl.
Comissão de cotações: srs. Luiz Supplicy, E. M. Ruiz, Godofredo de Faria, Carlos Nogueira da Gama e Gustavo R. de Souza.
Salão Nobre da Associação Comercial de Santos
Foto: Indicador Santense 1912
Sua fundação, seus fins, alguns dados históricos:
Em 22 de dezembro de 1870, pela primeira vez, muitos dos negociantes de então, alguns dos quais ainda vivem, se reuniram para tratar da fundação de uma Praça de Comércio, que
representasse e advogasse os interesses do comércio e da indústria do Estado em geral e desta cidade em particular, promovendo tudo quanto em si coubesse e as leis permitissem para o máximo desenvolvimento desses interesses, entregues até então à
iniciativa privada de cada negociante e por conseguinte, sem representação nem amparo nas suas relações gerais com as demais praças do mundo civilizado.
Para logo a idéia encontrou franca aceitação e nela foram convidadas a colaborar todas as atividades comerciais e industriais da nossa praça, sem preocupação de ordem partidária, nem
exclusões de mal compreendido nativismo, como convinha e convém a corporações incumbidas de representar e desenvolver interesses internacionais em meios cosmopolitas.
Não foram, contudo, isentos de obstáculos os esforços envidados para exteriorizar em fato positivo a idéia enunciada: de um lado havia necessidade de subscrever o fundo social no valor
de 80:000$000; do outro lado havia precisão do concurso unido de todos os comerciantes de boa vontade para se converter em realidade tangível a iniciativa que ainda pertencia ao domínio das probabilidades. Não raro, os serviços pessoais valem,
incomparavelmente, mais, nesta ocasião, do que as obrigações pecuniárias com que se contribui.
Eleita uma diretoria provisória para reger os destinos da Associação nascente, composta dos srs. Nicolau Vergueiro, dr. Ignacio Wallace da Gama Cochrane, Willian F. Wright, Gustavo
Backeuser, C. Wagner e J. Azurem Costa.
Não descansou ela no posto de sacrifícios, quiçá de decepções, que lhe foi assinalado, e ativou, como lhe foi possível, os preparativos indispensáveis à execução definitiva da idéia em
vista.
Dois foram os pontos para que especialmente convergiram os trabalhos da diretoria interina: a subscrição do fundo social e a organização do projeto de estatutos. Aquela foi obra coletiva
do corpo diretor; esta foi trabalho da comissão nomeada para esse fim. Ao mesmo tempo que se tratava de reunir o capital preciso, uma comissão cuidava da escolha e aquisição do terreno onde deveria ser construído o edifício da Praça.
Depois de diversas emendas e alternativas, foram aprovados por decreto imperial n. 4.738, de 7 de junho de 1871, os estatutos da Associação e esta autorizada a funcionar. Eis o teor
desse decreto:
"A Princesa Imperial Regente, em nome de sua Majestade o Imperador o senhor D. Pedro II, atendendo ao requerimento da Associação Comercial de Santos,
devidamente representada, e de conformidade com a resolução Imperial de 10 do mês passado, tomada sobre o parecer da seção de Negócios do Império do Conselho do Estado, exarado em consulta de 31 de Março último. Há por bem conceder-lhe a necessária
autorização para funcionar e aprovar os estatutos, que com este baixa.
"Theodoro Machado Freire Pereira da Silva, do Conselho do mesmo Augusto Senhor, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, assim o tenha
entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro em sete de Junho de mil oitocentos setenta e um, qüinquagésimo da Independência e do Império.
Princesa Imperial Regente.
Theodoro Machado Freire Pereira da Silva".
A lei orgânica, assim sancionada, foi averbada na Alfândega desta cidade, registrada no Tribunal do Comércio, do Rio de Janeiro, e publicada no Diário Oficial de 29 de março de 1874.
Quando, enfim, pareceu à diretoria provisória que estavam aplainadas todas as dificuldades, resolveu em sessão de 12 de setembro desse ano convocar a reunião da assembléia geral para 17
desse mês, a fim de proceder-se à instalação oficial, e eleição da diretoria definitiva.
De fato, realizou-se a assembléia convocada no prédio à Rua da Praia (Vinte e Quatro de Maio) n. 38, com a presença de noventa e quatro membros, sendo presidida pelo sr. tenente-coronel
Theodoro de Menezes Forjaz, secretariada pelos srs. Luiz José dos Santos Dias e Bento Thomaz Vianna.
Os primeiros diretores eleitos foram os srs. comendador Nicolau Vergueiro, Henri Leuba, C. Wagner, José Ricardo Wright, barão de Embaré, José Azurem Costa, dr. Ignacio Wallace da Gama
Cockrane, Rodolpho Würsten e João Antonio Teixeira.
Em 24 de outubro desse ano efetuou-se a primeira sessão ordinária da diretoria definitiva, sendo eleitos para a mesa os diretores adiante nomeados, dos quais os srs. Carlos Wagner e
Henri Leuba resignaram os respectivos cargos, logo após a eleição da diretoria.
Na época da instalação estavam inscritos 106 sócios, que o art. 61 do Regulamento Interno de 18 de novembro último mandou considerar fundadores.
Sala de Recepção da Associação Comercial de Santos
Foto: Indicador Santense 1912
Diretorias
1875-1876 - Pelo art. 18 dos primitivos estatutos, a Associação era dirigida e administrada por uma direção de nove membros, eleitos de dois em dois anos pela assembléia geral.
Destes nove membros, três seriam brasileiros e os restantes estrangeiros, sem distinção de nacionalidade. A escolha do presidente recairia em membro brasileiro. Diretoria eleita: presidente, Nicolau Vergueiro; vice-presidente, Barão de Embaré;
secretário, dr. Ignacio Wallace da Gama Cockrane; tesoureiro, J. Azurem Costa; diretores, João Antonio Teixeira, José Ricardo Wright, Rodolpho Würsten, Carlos Wagner e Henri Leuba.
Em sessão da diretoria de 23 de fevereiro de 1876 foi interpretada esta disposição dos estatutos, ficando resolvido que, nas futuras eleições, dos seis diretores estrangeiros cinco
seriam escolhidos, indistintamente, dentre os importadores e exportadores, ficando limitado a dois o número de uma mesma nacionalidade estrangeira.
Em 24 do mesmo mês a assembléia aprovou esta resolução, que trouxe como resultado o congraçamento dos comerciantes que se haviam desligado da Associação, sendo no mesmo ato eleitos
diretores, para preencher as vagas existentes, os srs. C. Wagner e D. A. Beaver.
O local escolhido para erigir-se o edifício destinado à Associação foi o terreno sito à Rua da Praia, com frente para o Largo do Consulado (Largo dos Gusmões), e oferecido pela exma.
sra. d. Anna Zeferina Vaz Carvalhaes. Como, porém, deviam ser realizados melhoramentos no porto, que podiam modificar as condições topográficas desse terreno, foi a construção adiada para ocasião mais oportuna.
Para sede provisória, foi aceito o edifício à Rua da Praia, propriedade do sr. Nicolau Vergueiro e por ele cedido à Associação, que mais tarde, em 16 de abril, passou a funcionar a Rua
do Consulado (Frei Gaspar), com contrato até 1 de fevereiro de 1880.
Tendo sido colhido pelas chamas o prédio pertencente à exma. sra. viúva Peixoto e outros, entendeu a diretoria que o local prestava-se para aí levantar o seu edifício e efetivamente o
adquiriu por 25:000$000. Completamente reedificado, o seu custo elevou-se a 65:000$, tendo para esse fim a Associação entrado com 45:000$ e contraído um empréstimo de 23:000$ com o sr. Visconde de Embaré, a prazo não excedente de dez anos e juros
anual de 7%. No dia 1 de setembro de 1884 foi instalada a sede própria da Associação, que é a mesma em que presentemente funciona (N.E.: em 1912).
Em 18 de agosto de 1889, por escritura pública de quitação, a diretoria liquidou a dívida hipotecária da Associação com a herança do Visconde Embaré.
Associação Comercial de Santos
Foto: Indicador Santense 1912
1877-1878 - Presidente, comendador Nicolau Vergueiro; vice-presidente, Augusto da Silva Prates; secretário, Manoel Pereira da Rocha Soares; tesoureiro, D. Pezoldt; diretores,
Victorino José Gomes, A Bülow, Rodolpho Würsten, D. A. Beaver e Victorino J. de Mattos.
1879-1880 - Presidente, barão de Embaré; vice-presidente, Affonso da Silva Prates; secretário, José Ricardo Wright; tesoureiro, D. Pezoldt; diretores, G. de Pottere, G. Backeuser,
D. Ellis Júnior, José Ellias do Amaral Rocha e Thomaz da Rocha Leão.
1881-1882 - Presidente, visconde de Embaré; vice-presidente, Affonso de Vergueiro; secretário, João Alberto da Costa; tesoureiro, Ed. Vockroldt; diretores, David Ellis Júnior,
Antonio Carlos da Silva Telles, F. Naumann, Rodolpho Würsten e José Ricardo Wright.
1883-1884 - Presidente, visconde de Embaré; vice-presidente, Joaquim M. de Alves Lima; secretário, José Júlio da Silva (falecido pouco depois e substituído pelo sr. José Azurem
Costa, que por doença deixou de funcionar, tendo assumido o cargo o sr. Adolph Trommel); tesoureiro, Ed. Pezoldt; diretores, R. Wurstenberg, A. Bülow, José Ferraz de Arruda Campos e F. S. Hampshire.
1885-1886 - Presidente, Affonso de Vergueiro; secretário, João Alberto Casemiro da Costa; tesoureiro, H . Hafers; diretores, Domingos Luiz Netto, A. Zerrenner, R. Wurstenberg e J.
D. P. Purchas.
1887-1888 - Presidente, Antonio de Lacerda Franco; vice-presidente, Antonio Marques de Carvalho; secretário, Ernesto Candido Gomes; tesoureiro, Arnald Brunne; diretores, A.
Trommel, A. Jonault, J. W. Purchas, Mathias Costa e W. Bellie.
1889-1890 - Presidente, Antonio Carlos da Silva Telles; vice-presidente, Ignacio Penteado; secretário, Arthur de Azurem Costa; tesoureiro, Guilherme Ellis; diretores, Fritz Christ,
F. F. Mesquita, W. T. Anderson, A. Wildberg e W. Richers.
1891-1892 - A mesma, por aclamação em assembléia geral de 26 de agosto de 1891, com exceção do sr. Francisco Teixeira de Mesquita, que foi substituído pelo sr. Antonio Alfredo Vaz
Cerquinho.
1893-1894 - Presidente, Ernesto Candido Gomes; vice-presidente, Francisco Ferreira Goulart (em substituição ao sr. José da Costa Silveira, que partira para a Europa); secretário,
Manoel Franco de Araújo Vianna; tesoureiro, Frederico Hopfner; diretores, W. P. Moulinier (em substituição ao sr. Baillie, que não aceitara o cargo); F. S. Hampshire, Edouard Broad, H. Hafers e Manoel Lopes Leal.
1895-1896 - Presidente, Ernesto Cândido Gomes; vice-presidente, Antonio Carlos da Silva Telles; secretário, Francisco F. Goulart; tesoureiro, Ernest Bormann; diretores, Fritz
Christ, John H. Ford, David Ellis Junior, A. Wildberger e C. Walker.
1897-1898 - A mesma.
1899-1900 - Presidente, Antonio Iguatemy Martins; vice-presidente, Carl Hellwig; secretário, Francisco de Andrade Coutinho; tesoureiro, Edward Greene; diretores, José Domingues
Martins; Victorino Abrunhosa (substituindo o sr. Henry Wöltje, que não pôde tomar posse em virtude do art. 17 dos estatutos de então), F. Rose, Albert Kemnitz e W. O. Moulinier.
Em 17 de janeiro de 1900 o sr. Carl Hellwig renunciou ao cargo de vice-presidente e diretor, sendo substituído pelo sr. Francisco Coutinho, passando o sr. José Domingues Martins a
exercer o cargo de secretário; a vaga de diretor foi preenchida pelo sr. Luiz Jauckens. Em 26 de setembro resignou ao cargo de presidente o sr. A. Iguatemy Martins.
1901-1902 - Presidente, Francisco de Andrade Coutinho; vice-presidente, José Domingues Martins; secretário, Antonio Candido Gomes; tesoureiro, Frederico Rose; diretores, Thomas
Thornton, Albert Kemnitz, W. P. Moulinier, Luiz Jauckens e A. A. Vaz Cerquinho (sendo estes dois últimos substituídos em 6 de maio de 1902 pelos srs. Albert Born e Vicente Teixeira Marques, respectivamente, por terem se ausentado para a Europa).
1903-1904 - Presidente, dr. Joaquim Miguel Martins de Siqueira; vice-presidente, Frederico Junqueira; 1º secretário, A. S. de Azevedo Júnior; 2º secretário, Antonio Cândido Gomes;
tesoureiro, George Rosenheim; diretores, Edward Greene, Vicente Teixeira Marques, M. Trombetta, W. P. Moulinier, substituídos, durante o biênio, por motivo de ausência, mudança ou renúncia, pelos srs. Albert Kemnitz, Albert T. Smith, Alois Arnstein
e Frederick Harwood.
1905-1906 - Presidente, Joaquim Miguel Martins de Siqueira; vice-presidente, Frederico Junqueira; 1º secretário, A. S. de Azevedo Júnior; 2º secretário, Antonio C. Gomes;
tesoureiro, F. C Harwood Holworthy Ellis; diretores, Alberto Kemnitz, Alois Arnstein, Alberto F. Smith e Thomaz Thornton.
1907-1908 - Presidente, Francisco Marcos Inglez de Souza; vice-presidente, Pérsio de Souza Queiroz; 1º secretário, Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho; 2º secretário, Sérgio C.
Costa Fontes; tesoureiro, João Lourenço da Silva; diretores, Luiz Jauckens, A. Richards, George Georgius, Joaquim Pinto F. de Almeida e José Martiniano Rodrigues Alves.
1909-1910 - Presidente, José Domingues Martins; vice-presidente, José F. Malta; 1º-secretário, A. M. Ferreira; 2º Frederico E. A. Whitaker Júnior; tesoureiro, Antonio Marques
Bento de Souza; diretores, Gustavo Delfino Martins de Siqueira, Frederico A. Fairchild, George Rosenheim, Geo. W. Ennor, e John Muhl.
Sala da Diretoria da Associação Comercial de Santos
Foto: Indicador Santense 1912
A Associação Comercial de Santos tem por fim:
Investigar das necessidades do Comércio e da Indústria, atender as suas justas reclamações e advogar seus interesses por todos os meios ao seu alcance.
Representar aos poderes públicos sobre tudo quanto disser respeito ao Comércio e à Indústria, já encaminhando todas as queixas e reclamando todas as medidas que julgar úteis ao seu
desenvolvimento e prosperidades.
Coligir todos os dados e elementos relativos ao movimento comercial da cidade de Santos e formar com eles a estatística anual desta praça.
Procurar conciliar, por meio de juízo arbitral, as contendas em matéria comercial, propostas pelos sócios ou entre um deles e pessoa estranha à Associação.
A Comissão que for nomeada para este fim será composta do presidente da diretoria e três membros da Associação, com o compromisso expresso de sujeitarem-se as partes contendoras à
decisão que for proferida.
Fixar a base diária em que se realizarem os negócios de café, nesta praça, e apurar as vendas realizadas.
Estabelecer, oportunamente, os tipos oficiais da praça de Santos, de acordo com os quais serão resolvidas pela comissão arbitral quaisquer divergências em café, submetidas à sua decisão.
Manter um salão de leitura e criar, à proporção que os recursos da Associação o permitirem, uma biblioteca composta principalmente de obras sobre assuntos comerciais, industriais e
científicos, para uso exclusivo de seus associados.
Publicar um boletim, que será o seu órgão oficial, contendo todas as informações comerciais, agrícolas e industriais, e que será distribuído gratuitamente pelos associados.
Organizar, desde que suas rendas o permitam, um serviço completo de estatística comercial e de informações internas e externas, criando para isso os necessários correspondentes dentro e
fora do país.
Regulamentar os negócios a termo na praça de Santos, criando para esse fim as comissões de arbitragem que se tornarem necessárias.
A Associação será dirigida por uma diretoria composta de dez membros, cinco dos quais, pelo menos, serão brasileiros, competindo à diretoria a escolha de seu presidente, vice-presidente,
1º e 2º secretários e tesoureiro, sendo o cargo de presidente privativo de cidadão brasileiro.
O mandato da diretoria será de dois anos.
A Associação será representada em juízo e fora dele pelo seu presidente, competindo a este firmar com o secretário e tesoureiro as procurações para recebimentos de juros e outros ou
quaisquer documentos para retiradas de quantias onde se acharem depositados os fundos sociais.
Os sócios não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações que expressa ou intencionalmente forem contraídas em nome da Associação pelos seus representantes
legais, como se depreende dos estatutos.
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Arquivo e Biblioteca da Associação Comercial de Santos
Foto: Indicador Santense 1912
Diretoria geral da Secretaria:
Havendo sido aposentado por ato de 10 de junho do ano expirante, o sr. Thomaz F. Gardner, chefe da seção de estatística e contabilidade, as duas seções do serviço interno da Associação
foram fundidas, ficando todos os serviços subordinados a uma diretoria geral, a qual está a cargo da reconhecida competência do sr. Alberto Veiga, ilustrado jornalista e notável escritor. São encarregados da estatística e auxiliares da secretaria
os srs. José Garcia da Rocha, Manoel Fernandes e Alcindo Fernandes, e zeladores os srs. José Martins e José Teixeira.
Sala da Secretaria da Associação Comercial de Santos
Foto: Indicador Santense 1912
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