Palácio do Governo, Curitiba
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Paraná
estado do Paraná
é uma área de território de forma quase retangular, situada entre os estados de São Paulo e Santa Catarina, e que a Sudeste apresenta uma parte
saliente que avança para o mar, com 93 milhas de litoral. De Norte a Sul, tem o comprimento máximo de 246 milhas e sua parte mais larga, entre o mar
e a confluência dos rios Iguaçu e Paraná, mede 447 milhas. A sua área é aproximadamente de 240.000 quilômetros quadrados, isto é, uma área igual à
da Suécia, ou 5 vezes a da Suíça. É limitado ao Norte pelo estado de São Paulo, ao Sul pelo de Santa Catarina - formando o Rio Iguaçu a linha
divisória -, a Leste pelo Oceano Atlântico e a Oeste pelo estado de Mato Grosso e pelas repúblicas do Paraguai e Argentina, sendo nesta parte a
separação feita pelo Rio Paraná.
Em seu todo, o estado é montanhoso, ainda que, para o lado de Leste, o terreno se apresente, em
geral, um tanto baixo. De Norte a Sul, é atravessado pela Serra do Mar, a qual constitui uma peculiaridade da costa brasileira desde a Bahia até o
Rio Grande do Sul.
"Uma convolução do maciço central
- afirma uma autoridade - que forma o thalweg entre as bacias do Paraná e do Tocantins,
bifurcando-se, manda um contraforte (que é a Serra de Maracaju) para o Paraguai e outro para o lado de Leste, que entra no Paraná. A primeira é
cortada ao meio pelas águas do Paraná, em Sete Quedas, a rainha das cascatas do mundo. Os contornos da última alargam-se e abaixam-se à proporção
que se aproximam da Serra do Mar, com a qual finalmente entroncam e, assim, constituem o grande planalto de Curitiba".
Antonina
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O estado é naturalmente dividido em três seções, a saber: a zona do litoral, com uma extensão
média de 55 quilômetros, possuindo uma flora singularmente bela; a zona ocidental, compreendida entre o Rio Paraná e as serras da Esperança e
Apucaranas; e a zona central que é o planalto de Curitiba.
As zonas ocidental e central diferem extraordinariamente, tanto quanto às condições climatéricas,
como no que concerne à vegetação. Esta parte ocidental é considerada a região mais salubre do Brasil e indubitavelmente está excelentemente situada
para a localização de habitantes do Norte da Europa. O clima é temperado, na melhor acepção deste termo, uma vez que ali se desconhecem os extremos
de frio e de calor, sendo certo, porém, que a neve, no tempo de inverno, não é coisa fora do comum.
Imensos pinheirais se alternam com ricas campinas. Com o aumento da população, a exploração desta
área constituirá importantíssimo capítulo no desenvolvimento do Brasil. As imensas florestas de pinho são suficientes para fornecer de madeira
bastante os mercados da América e da Europa, ao passo que as vastas planícies são eminentemente apropriadas ao cultivo do trigo e mais tarde, pela
diminuição da área destinada à produção do trigo nos Estados Unidos, esta parte do território paranaense virá a constituir uma reserva das mais
valiosas. Com estas vantagens, cite-se também a das maravilhosas condições deste mesmo terreno para a criação do gado.
O terreno mais baixo é mais quente e de caráter sub-tropical; entretanto, saudável. Sem dúvida, a
vegetação difere inteiramente, ou pelo menos em grande parte, daquela que caracteriza as terras altas, sendo as matas formadas de cedro e outras
árvores de madeiras de lei.
O rio principal é o Paraná, que nasce no estado de Minas Gerais e que, no território do Paraná,
recebe, como afluentes, o Ivaí, o S. João, o Pequiri, o Tatuí e o Itatu, o S. Francisco, o Jupihi e o Iguaçu. O Paraná corre pela fronteira
ocidental do estado, formando em seu curso as famosas cataratas das Sete Quedas, que são talvez as maiores do mundo.
Eis como Azara as descreve: "Imagine-se uma
vasta catarata, digna de ser cantada por poetas, formada pelo majestoso Paraná, que, mesmo neste ponto, a 470 léguas de sua embocadura, contém mais
água, em uma extensão de 4.200 metros, do que quase todos os maiores rios da Europa, se fossem reunidos no ponto em que a queda começa. Este
poderoso rio se contrai subitamente em um estreito canal de 60 metros, através do qual as águas se precipitam com fúria indescritível. Essas águas
não caem verticalmente, mas por um declive de 50º, com uma queda vertical de 17 metros. A névoa, produzida pelo embate das águas sobre as margens de
granito e obstáculos à corrente, forma colunas de vapor sobre as quais o sol desenha inumeráveis arco-íris visíveis à distância de léguas. A
condensação dos vapores produz uma chuva perpétua, o solo abala-se, e os roncos da catarata são ouvidos a milhas de distância".
O Tibagi, que nasce mais ou menos a 3.936 pés acima do nível do mar, é o tributário mais
importante do Rio Paranapanema, no qual vem desaguar, abaixo de Salto Grande, depois de um curso de 62 milhas. O seu curso é irregular e
encachoeirado, havendo quedas rápidas como se encontram no Iguaçu e outros rios. É navegável em toda a extensão por canoas e embarcações pequenas;
durante a guerra do Paraguai, tentou-se transportar tropas, por tal caminho, mas a tentativa foi abandonada. A navegação também é possível entre os
rápidos do Ivaí. No Iguaçu, pouco antes de sua confluência com o Paraná, encontram-se as universalmente afamadas Cachoeiras de Santa Maria, de 60
pés de altura e de grandeza sem rival.
A Alfândega de Paranaguá
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História
Todo o litoral da região, atualmente conhecida sob a denominação de estado do Paraná, fez parte
das 50 léguas da Terra de Sant'Anna, doadas sob o nome de Capitania de Santo Amaro a Pero Lopes, irmão do fundador de São Vicente. Uma expedição que
partiu de São Vicente, nas proximidades de 1560, descobriu a baía de Paranaguá, donde irradiaram as futuras excursões de exploração para o interior.
Todavia, só em 1600 se formou em Paraná o primeiro núcleo de população que, 48 anos mais tarde, foi elevado à categoria de cidade. Os Campos de
Curitiba foram, pouco depois, povoados por evadidos de S. Paulo e, em 1693, Curitiba tornou-se cidade.
Um pouco antes de começar o século XVIII, praticou-se a exploração ativa do ouro em depósitos de
terrenos de aluvião, adjacentes a rios nas proximidades de Paranaguá, Morretes, Antonina, Assungui, Curitiba e São José dos Pinhais - e essas minas
se apresentaram de tal riqueza que determinaram a fundação de uma fundição oficial. Entretanto, em 1733, foi a exploração das referidas minas
abandonada.
Até 1853, o Paraná, sob a denominação de Comarca de Curitiba, dependeu de S. Paulo, mas, naquele
ano, pela lei de 9 de setembro, foi declarado autônomo e elevado à categoria de província. Quando, em 1889, se proclamou a República, foi o Paraná
considerado como um dos estados da Federação Brasileira.
Vistas de Paranaguá: 1 e 2) O porto; 3 e 5) Rua 15 de Novembro; 4) A Intendência Municipal
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Clima, salubridade, população
As quatro estações se sucedem regularmente umas às outras e o clima de toda a região paranaense é
excelente, ainda que um tanto úmido e quente nas terras baixas, adjacentes ao litoral.
A salubridade do estado é a mais satisfatória possível. Em 1906, por exemplo, houve 8.474
nascimentos, na cidade de Curitiba, contra 3.944 óbitos, o que determina um excesso de 4.530 unidades de natalidade sobre a mortalidade. Quanto ao
coeficiente da mortalidade de Curitiba, fazem os algarismos seguintes ressaltar as condições favoráveis da capital paranaense, em confronto com
diversas capitais estrangeiras:
Paris |
17.80 |
Londres |
16.57 |
Berlim |
16.94 |
Roma |
19.85 |
Washington |
20.49 |
Viena |
18.31 |
Curitiba |
13.90 |
Isto em relação a 1907. Em 1906, o coeficiente da mortalidade em Curitiba não excedeu 10.90. A
facilidade com que os estrangeiros se aclimatam no Paraná transparece do seguinte fato: em 1906, registraram-se 3.944 óbitos. Dos falecidos, 3.615
eram nacionais, 2 eram de nacionalidade desconhecida e 327 estrangeiros.
Edifícios públicos em Curitiba: 1) Penitenciária; 2) Supremo Tribunal; 3) Estação da São
Paulo-Rio Grande; 4) A Casa do Congresso; 5) O Ginásio
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O Paraná é ainda o menos conhecido, talvez, dos estados marítimos do Brasil. A sua população
consta apenas de 500.000 habitantes, mais ou menos, pertencendo um nono deste número à capital. O governo do estado faz tudo quanto pode para animar
a imigração. Havendo sempre falta de quem trabalhe, nenhum recém-chegado deve recear a falta de imediata remuneração da sua atividade.
O estado mantém duas hospedarias para acolher e receber imigrantes, sendo uma em Curitiba e outra
em Paranaguá. O transporte do imigrante e sua bagagem do paquete para a hospedaria, a sua alimentação e alojamento, por um espaço de tempo razoável,
são feitos à custa do estado, que recebe, para estas despesas, uma auxílio do governo federal.
Em 1908, 1.031 famílias, compreendendo 6.2331 imigrantes, entraram no Paraná. Destes, 3.881 eram
austríacos, 1.565 russos, 175 alemães, 203 suíços, 375 holandeses, 7 franceses, 6 italianos, 7 belgas e 2 escandinavos. Tem-se reconhecido que o
meio mais certo de prender o imigrante à terra é garantir-lhe a posse do terreno que ele melhora com o suor do seu rosto. A divisão e demarcação dos
lotes é executada com o maior cuidado e, na distribuição pelos recém-chegados, leva-se em grande conta a região ou país de que o imigrante veio.
Outra vantagem de que geralmente gozam as colônias é estarem elas perto de centros de consumo e de
estradas de ferro. Em pouco tempo, todos esses centros de colonos das mais variadas procedências vivem na melhor comunhão.
Assim, a colônia de Assungui nasceu da mistura de alemães, que para o local vieram em 1857, com
ingleses, norte-americanos e franceses, que se estabeleceram na mesma região três anos depois.
Na estrada de ferro do Paraná: 1) Um túnel; 2) Ponte São João; 3) Túnel nº 8; 4) Quilômetro
65; 5) Viaduto do Carvalho
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Vias de comunicação
Diversos rios formam, na sua foz, baías, portos e enseadas que facilitam muito a navegação
fluvial. A principal destas baías é a de Paranaguá, vasto e pitoresco porto que, de Leste a Oeste, tem a extensão de 30 milhas. À sua entrada fica a
Ilha do Mel, que divide a baía em dois canais, cada um dos quais com profundidade bastante para dar passagem a navios com 5 ou 6 pés de calado. No
interior da baía encontra-se, além dos portos de Paranaguá e Antonina, que comerciam diretamente com a Europa e a América, o de Guaraqueçaba, que
serve de quartel-general aos navios costeiros.
Paranaguá tem um movimento considerável de erva-mate, arroz e madeira, sendo que, em Antonina,
distante 10 quilômetros ao Noroeste de Paranaguá, também se embarca grande quantidade de erva-mate. Esses portos são servidos por vapores que fazem
a navegação de cabotagem e que pertencem ao Lloyd Brasileiro, Companhia Nacional de Navegação Costeira, Serviço Marítimo Joaquim Garcia e Companhia
Comércio e Navegação do Rio de Janeiro. As comunicações com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai são feitas por linhas do Lloyd Brasileiro. As
relações comerciais com a Europa são mantidas por meio de navios da companhia do Lloyd Austríaco.
Os rios do Paraná são, atualmente, mais utilizados como elementos de irrigação e de produção de
energia, do que como vias de navegação. Os transportes fluviais estão, na verdade, limitados a duas passagens dos rios Iguaçu e Negro. No primeiro
navegam os barcos entre Porto da União e Porto do Amazonas, onde vai ter um ramal da Estrada de Ferro do Paraná.
O estado do Paraná conta diversas estradas de rodagem extensas e bem construídas. Entre elas,
notam-se:
A estrada de Ponta Grossa a Guarapuava,
com |
178 quilômetros |
A estrada de Mato Grosso, com |
122 quilômetros |
A estrada do Serro Azul, com |
99 quilômetros |
A estrada de Tijuca a S. José, com |
66 quilômetros |
A estrada de Castro a Tibagi, com |
67 quilômetros |
A estrada de Mandirituba, Tietê e Areia
Branca, com |
67 quilômetros |
A estrada da Lapa, com |
56 quilômetros |
A estrada de Jaguariaína a S. João da
Boa Vista, com |
51 quilômetros |
A estrada de Colombo e Bocaiuva, com |
36 quilômetros |
A estrada de Conchas a Ipiranga, com |
27 quilômetros |
A estrada de Fernandes Pinheiro a
Imbituba, com |
27 quilômetros |
A estrada de Graciosa a Quatro Barras,
com |
21 quilômetros |
A estrada de Quatro Barras a Campina
Grande, com |
9 quilômetros |
A estrada de Barras a Piraguara, com |
9 quilômetros |
A estrada de Barreirinha a Tamandaré,
com |
9 quilômetros |
Há também as seguintes, que foram melhoradas em 1907: de Porto da União a Palmas, de Porto de Cima
a Morretes e Colônia Marques, de Campina Grande a Bocaiuva, de Lapa à Colônia Antonio Olyntho, de Castro a Serro Azul, de Campo Eré a Bela Vista e
Dionisio Cerqueira, de Palmeira a Triumpho e outras.
O estado tem perto de 850 quilômetros de estradas de ferro, dos quais quase metade pertencem à
Estrada de Ferro Paraná. Esta linha é especialmente destinada a servir a parte oriental do estado, enquanto que o Oeste é servido pela S. Paulo-Rio
Grande, que liga Paraná a S. Paulo e a Santa Catarina. Estão em construção as estradas de ferro de Assungui, Norte do Paraná e Curitiba.
O estado está bem servido pelo sistema federal de correios e telégrafos e conta atualmente 350.000
metros de linhas telefônicas, ligadas a 400 aparelhos.
Pitoresco trajeto da estrada de ferro: 1) Uma das passagens difíceis, na linha; 2) Pico do
Diabo; 3) Cachoeira do Rio Oiapó; 4) Viaduto Três Irmãos
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Agricultura e outras indústrias
Quanto à produção da erva-mate no Brasil, o Paraná guarda a mesma proporção que S. Paulo em
relação ao café, porque o mate ocupa na República uma das maiores áreas de produção. Cada ano são exportados do Paraná de 30 milhões a 40 milhões de
quilos de mate, não estando incluídas nestes algarismos as quantidades que clandestinamente saem do estado, pelo Rio Paraná, e os contrabandos que
passam na parte contestada do Iguaçu-Uruguai.
Nestes últimos anos, a exportação foi:
1906-7 |
36.362.314
quilos |
1907-8 |
33.020.090
quilos |
1908-9 |
36.641.626
quilos |
1909-10 |
40.679.387
quilos |
O valor da exportação, no período de 1909-1910, foi de Rs. 20.639:693$500, contra Rs.
18.320:813$000, correspondente ao exercício de 1908-1909.
Colonos no "armazém", Colônia Cruz Machado
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Quanto a madeiras, é o estado excepcionalmente rico, e na Exposição Nacional, que teve lugar no
Rio de Janeiro em 1908, o Museu do Paraná apresentou espécimes de 90 variedades. Contudo, a especialidade do estado é o pinho, de que possui e
exporta diversas variedades.
O número de serrarias a vapor e de estabelecimentos de aparelhar madeira existentes no estado
excede a 100. Durante o exercício de 1909-1910, a exportação da madeira foi avaliada em Rs. 1.729:813$286 contra Rs. 1.049:155$836 em 1908-1909. A
carestia dos transportes por estrada de ferro retarda o desenvolvimento cada vez mais pronunciado desta indústria.
A produção de frutos também aumenta rapidamente, sendo a banana (musa paradisiaca) a
especialidade do estado. Atualmente, a cultura é quase toda de frutos japoneses, que se adaptam admiravelmente ao solo, qualquer que seja a sua
qualidade. O ministro japonês, quando visitou Curitiba, muito admirou a grande produção e a magnífica qualidade dos frutos de ameixeiras que apenas
tinham dois anos.
A exportação de animais vivos está positivamente diminuindo. Os animais exportados desceram de
23.027, no exercício de 1907 a 1908, a 14.904, no exercício de 1908 a 1909, e a 8.135 no de 1909 a 1910, tendo sido os respectivos valores destas
exportações Rs. 1.708:950$, Rs. 947.095$, Rs. 413.376$.
Quanto à indústria extrativa, é preciso que se afirme que o território do Paraná não está de
qualquer forma baldo de riqueza mineral. Com efeito, as primeiras descobertas de ouro, no Brasil, foram feitas em Cananéia e Paranaguá, onde também
foi estabelecida a terceira fundição para a mineração de ouro, criada para o país. Tem sido encontrado ferro em Antonina, São José dos Pinhais e
Veterava. Em Tibagi têm sido encontrados diamantes; em Guarapuava e em Curitiba, cobre; na Lapa, antimônio; em Imbituba, carvão, e em Jaguariaiva,
sal-gema. E em outros pontos existem riquezas minerais, ainda por explorar.
Quanto às indústrias manufatureiras, o Paraná, excluído o Distrito Federal, ocupa o quarto lugar.
Dentro de seus limites funcionam 300 estabelecimentos manufatureiros, que dão trabalho a 5.000 operários. A totalidade do capital empregado nesses
estabelecimentos está calculada em Rs. 21.000:000$ e a produção anual em Rs. 34.000:000$.
Os trabalhos mais importantes são os da preparação da erva-mate, seguindo-se, de perto, as
fábricas de fósforos, as oficinas de carpintaria e as serrarias a vapor. As fábricas de fiação e tecidos estão também em rápido aumento. O valor
total das exportações do estado em 1909-1910 foi de Rs. 24.522:330$ e a importação atingiu Rs. 21.155:436$.
Casa dum colono, Colônia Ivaí
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