A primeira reportagem da TV Tribuna - a respeito dos esportes praticados na praia - foi ao
ar ontem durante a edição das 13 horas do Jornal São Paulo Já
Fotos: Mingo Duarte e Reinaldo Ferrigno, publicadas na página 1 de A Tribuna de 2/2/1992
Para o santista, TV Tribuna trará progresso
A TV Tribuna chega em boa hora, na opinião de vários santistas
entrevistados na manhã de ontem. Eles acreditam que o comércio e o turismo da Baixada e Litoral receberão um grande impulso. A primeira reportagem
feita pela TV Tribuna abordou a praia e seus atletas. Ela foi ao ar ontem, na edição das 13 horas do São Paulo Já, após quase duas horas de trabalho
que envolveu numerosa equipe de profissionais.
O publicitário José Carlos Duque Pinho, que assumiu a Gerência Comercial da TV Tribuna,
filiada à Rede Globo, estabeleceu como objetivos do setor uma relação de parceria com as agências de propaganda e a definição das necessidades
mercadológicas da região. Ele garantiu que qualquer empresa, de pequeno ou médio porte, terá condições de veicular suas mensagens na emissora.
A reportagem da TV Tribuna enfocou a prática de esporte na praia
Foto: Reinaldo Ferrigno, publicada em A Tribuna de 2/2/1992
Esporte, a primeira matéria
Quem assistiu à 1ª edição do São Paulo Já, ontem, e viu
a matéria feita pela TV Tribuna sobre os atletas da praia, nem imagina o tempo que a reportagem exigiu para ser concluída, ou quantos profissionais
estiveram envolvidos no trabalho até o produto final, com 40 segundos, ir para o ar.
O dia estava nublado por volta de 9h15 e a equipe da emissora já percorria a Praia do
Gonzaga. A repórter Cristina Guedes dava instruções ao cinegrafista Wagner Gomes Tavares para que as melhores imagens fossem colhidas. "A sintonia
entre a gente é fundamental".
A matéria começou a ser feita em uma quadra de tamboréu. O entrevistado Frederico Serra
enxugou o suor do rosto para falar. Depois das declarações, curioso, perguntou quando apareceria na televisão. "Vou mandar gravar".
Os trabalhos prosseguiram, provocando um encontro que só uma tevê regional poderia
propiciar. Roberto de Oliveira, técnico da seleção santista feminina de handebol, ao ser entrevistado, surpreendeu Cristina com a frase "não se
lembra de mim?". Eles estudaram juntos no final da década de 60.
Depois de passagens, entrevistas e tomadas de cenas, a matéria foi gerada para São Paulo com
a ajuda da Unidade Móvel de Jornalismo 3, através um sistema de microondas.
Foram 90 minutos destinados a entrevistas e imagens, envolvendo uma equipe com quatro
pessoas e mais o editor-chefe Carlos Manente, que acompanhou os trabalhos. A Unidade Móvel trabalha com dois técnicos, sem contar os responsáveis
pela edição de imagens.
Cristina Guedes disse que o resultado final é gratificante. "Tudo é feito em equipe e a
conquista não é só do repórter. Motorista, cinegrafista, iluminador, todos têm uma participação importante no trabalho". |