ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL - SANTOS
Sua gente - Sua história
Por Douglas Bornir
Luiz Antonio Gomes Pinto, presidente em 1996 a 1998
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Ary O. Céllio
1996/1998 -
Presidente: Luiz Antonio Gomes Pinto
Vice: Eduardo Rodrigues Soares
Financeiro: Arany Pinto Ribeiro
Patrimônio: Rubens Bergamin Furlan
Esportes: Cláudio Toledo Moraes
Social: Maria Helena S. Silveira
Cultural: Salete R. D. Domingos
Aposentados: Homero L. Bonfim
O presidente do Conselho Deliberativo é Antonio Carlos Daud. Em setembro de 1997, por problemas de saúde, sai Luiz Antonio Gomes Pinto e, após rápida transição, onde o vice, por seus afazeres
particulares, declinou em assumir, forma-se nova diretoria:
Presidente: Antonio Carlos Daud
Financeiro: Jurandir M. Oliveira
Esportes: Rubens Bergamin Furlan
Social: Maria Helena S. Silveira
Cultural: Jacirema Santana Alves
Sílvio Spera assume a presidência do Conselho Deliberativo e, em setembro de 1998, a diretoria entrega seu mandato e forma-se uma nova:
Presidente: Sílvio Spera
Vice: Ézio Bresciani
Financeiro: Douglas Bornir
Patrimônio: Jurandir M. Oliveira
Esportes: Cláudio Toledo Moraes
Social: Edélcia Leandro Alonso
Cultural: Jacirema Santana Alves
BRASIL - Termina o monopólio do petróleo, das telecomunicações, do gás canalizado e da navegação de cabotagem. A Cia. Vale do Rio Doce é privatizada e o governo concentra os seus esforços na
aprovação da emenda que permite a reeleição dos ocupantes de cargos executivos. Fernando Henrique Cardoso é eleito para mais um mandato de 4 anos e toma medidas duras para enfrentar a crise que se aprofundara no
final de seu mandato. Beto Mansur se reelege prefeito de Santos.
Antonio Carlos Daud, presidente de outubro de 1997 a agosto de 1998
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Ary O. Céllio
1999/2001 - O presidente do Conselho Deliberativo é Osni Fleming Dias. Após várias assembléias sem
indicação de quaisquer nomes para nova diretoria, Sílvio Spera é mantido na presidência, compondo-se a seguinte diretoria:
Presidente: Sílvio Spera
Vice: Ézio Bresciani
Financeiro: Álvaro Vieira Portella
Social: Maria Inês M. Adurens
Cultural: José Eduardo O. Maradei
Aposentados: Douglas Bornir
Agravando ainda mais os problemas atravessados pela AABB, o concessionário do restaurante deixa de pagar os aluguéis mensais e sua participação nas despesas de energia e água. Assim, viu-se o clube
na contingência de mover ação de despejo por falta de pagamento, cujo desfecho somente ocorreu após 14 meses.
BRASIL - A moeda sofre fortes ataques especulativos que reduzem as reservas do País em US$ 40 bilhões. O governo é obrigado a abandonar sua política cambial e permitir a livre flutuação do Real.
Setores como o siderúrgico, petroquímico, informática e serviços públicos (eletricidade, telecomunicações, transporte e saneamento) passam a ser explorados pelo capital privado, em muitos casos transnacional. As eleições realizadas em todo o País
registram um crescimento da oposição, que vence em 12 das 26 capitais. O Brasil comemora os 500 anos do Descobrimento organizando a Mostra do Redescobrimento do Brasil + 500, a maior exposição de artes plásticas já realizadas no País.
Silvio Spera, presidente de 1988 a 1992
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Ary O. Céllio
2002/2004 - Num acordo de cavalheiros, prorroga-se o mandato de Sílvio Spera até setembro de 2002, já que, após a realização de várias
assembléias, não apareciam nomes para gerir a Associação. Então, por interferência do superintendente regional da Baixada Santista, que avocou para si a responsabilidade de superar os atuais problemas de representatividade, compôs-se o Conselho
Deliberativo por 12 gerentes de agências da Baixada e mais oito indicados pela Assembléia Geral Extraordinária, sob a presidência de Antonio Carlos Daud. O Conselho Administrativo ficou assim formado:
Presidente: Ocimar Tadeu Fernandes
Vice: Lauro Leite Soares
Financeiro: Luiz Monteiro Guimarães
Cultural: Lilian Gladys S. Carvalho
Esportes: Edgard Travesso Ferreira
Social: Sônia Lúcia Brunetti Cassis
Patrimônio: Allan Eric Jepsen
Aposentados: Salete R. D. Domingos
Ocimar Tadeu Fernandes, presidente de 2002 a 2004
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Ary O. Céllio
Em outubro de 2003, impossibilitado de exercer suas funções de funcionário do Banco, em Cubatão, e as inerentes à AABB, Ocimar Tadeu Fernandes deixou a presidência do clube, no que foi seguido por
toda a diretoria. Assumiu, então, em 15 de dezembro de 2003, nova diretoria, com a seguinte composição:
Presidente: Sônia Lúcia Brunetti
Vice: Rosana Freitas De Gregório
Financeiro: Jane Teixeira C. Ota
Cultural: Sandra C. Petri
Esportes: Cláudio Toledo Moraes
Social: Reginaldo Fonseca da Costa
Patrimonial: Frederico G. Serra
Aposentados: Sônia Leandro Nogueira
BRASIL - Uma crise energética leva o governo a implantar o Plano de Racionamento de Energia Elétrica, obrigando a população a reduzir em 20% o consumo de energia em relação à média dos três
últimos meses. Quem não cumprisse os limites, sujeitar-se-ia à ameaça de corte no fornecimento. As crises econômicas da Argentina e a energética provocam forte impacto no PIB brasileiro que - inicialmente previsto para crescer 4,5% em relação ao
ano anterior - deveria ficar por volta de 2,5%. Lideranças partidárias de esquerda, ONGs e representantes de 122 países participaram do Fórum Social Mundial (FSM), no Rio Grande do Sul, com o objetivo de encontrar e debater alternativas ao
neoliberalismo e à globalização. Em 2003 toma posse o novo presidente eleito democraticamente: Luiz Inácio Lula da Silva.
Sônia Lúcia Brunetti, presidente de dezembro de 2003 a setembro de 2005
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Ary O. Céllio
Epílogo - Sete décadas se passaram. Conduzida por três gerações de funcionários, a AABB-Santos chega, incólume, aos dias atuais. Pela
leitura de sua história, vê-se que o clube atravessou duas fases distintas: uma, da fundação até fins da década de 80, pode ser rotulada como os anos de ouro. Grandes eventos, melhoramentos na sede social, ingresso de novos associados dos quadros
do Banco e até eleições disputadíssimas para a presidência, com duas e até três chapas inscritas.
A partir daí, então, vieram os anos de bronze: a inflação incontrolável, as altas taxas de juro
e o desemprego levaram o País à recessão e as indústrias, os bancos e a sociedade em geral foram obrigados a rever os seus conceitos. A nova ordem econômica era e é arrecadar cada vez mais - gerando altos lucros -, e gastar cada vez menos. Assim, o
Banco cortou a subvenção que dava ao clube; depois, deixou de ceder um funcionário para gerir a Associação de perto, entregando-a à própria sorte. Até a preservação do nome do Banco, umbilicalmente vinculado ás suas entidades, foi deixada de lado.
Alie-se o fato de os novos funcionários estarem sendo admitidos por salários bem inferiores aos de outrora, o que os leva a abdicar da filiação ao clube. Com perto de 500 associados, dos quais 90%
são aposentados, a AABB vai caminhando sem um horizonte. As diretorias - todas elas, devemos reconhecer, com dedicação extraordinária ao clube - esbarram sempre na crônica falta de meios pecuniários. A sede social, um prédio de 50 anos, de
caríssima manutenção, também é canalizadora dos poucos recursos disponíveis.
E assim vai o Clube, caminhando de lado, a passos lentos. Faz-se necessária uma diretoria que sacuda as atuais estruturas. A que tomou posse, em dezembro de 2003, quase que exclusivamente
constituída por elementos do sexo feminino - a começar pela presidenta - chega imbuída dos melhores propósitos. Que Deus os ilumine para levar a AABB-Santos ao lugar de honra que sempre teve junto aos clubes da cidade.
Junho de 2004.
Douglas Bornir
N.E.: o relato de Douglas Bornir termina em 2004, mas o clube continua em sua trajetória, sendo dirigido por Salete
R. D. Domingos em 2005 e por Reginaldo Fonseca da Costa de 2005 a 2008.
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