HISTÓRIAS E LENDAS DE
SANTOS - Clubes/navegação
Clube da Âncora (1)
Criado em 31 de janeiro de 1973, na capital paulista,
o Clube da Âncora foi o pioneiro do gênero no Brasil, reunindo principalmente os agentes marítimos com
escritórios em São Paulo. Durante mais de duas décadas, eles se reuniam num almoço mensal no restaurante Terraço Itália, muitas vezes com importantes
convidados, inclusive autoridades federais e estrangeiras. Uma tradição foi mantida: a inexistência de estatutos ou regras escritas.
Na edição de 2 de fevereiro de 1993, o editor de Novo Milênio, então responsável pelo caderno Marinha
Mercante em Todo o Mundo (publicado às terças-feiras no jornal O Estado de São Paulo), publicou esta matéria:
A homenagem aos ex-presidentes marcou o 20º aniversário
do clube, em 28/1/1993
Foto: arquivo Novo Milênio
Clube da Âncora completa 20 anos em SP
Com direito a bolo de aniversário, sopro de velas e parabéns a você, além da
recordação de sua história, o mais antigo clube brasileiro do setor marítimo/exportador, o paulistano Clube da Âncora, comemorou seu 20º aniversário
em São Paulo, no restaurante Terraço Itália, com a presença de dez presidentes e ex-titulares, entre os associados.
Participaram da comemoração, dia 28, os ex-presidentes José Pereira de Almeida, Antulius
Pessoa Cavalcanti, José Carlos da Silva Caridade, Sydney Kavanagh, Emilio Jeannetti, Eloy Sbrana, Ary Panse, Nívio Janeiro, Alberto del Moral
(entregando o cargo) e o novo titular do clube, Cleder Santana César. Cada um recebeu um jogo de canetas oferecido pelo diretor de Marketing/América
Latina do Virginia Port Authority, José B. Romão.
Ao assumir as funções, Cleder lembrou que "o clube espera contar com a comunidade paulistana
para colaborações, idéias, ajuda para que com novas idéias continue a manter sua tradição, seus encontros esportivos e sociais. É tudo de que o
clube precisa, apoio e idéias, e a presença de todos, pois sem ela o clube não existe".
Cleder destacou ainda o aniversário de um dos participantes - Irinaldo, da Seascope -, e
lembrou que neste mês a reunião-almoço mensal será realizada normalmente, na última quinta-feira, correspondendo ao dia 25, no mesmo local.
História - Como orador oficial do clube, Ary Panse discursou, lembrando a origem e
trajetória da entidade, que presidiu há 12 anos, quando ainda atuava na agência marítima Sinarius:
"Para iniciarmos o histórico do Clube da Âncora, é de justiça citarmos, primeiramente, o
nome do nosso dileto amigo, Alfredo Serra Moura, que montou por volta de 1964 a sua primeira página marítima, com publicações dos roteiros de
navios e os nomes das respectivas agências marítimas, no jornal Folha da Manhã, posteriormente Folha de São Paulo, e hoje,
transformada no caderno Marinha Mercante em Todo o Mundo, no jornal O Estado de São Paulo.
Pois bem, os gerentes das dezoito agências marítimas com representações nesta capital, nessa
ocasião, não se conheciam, e o mensageiro entre eles, que os visitava, semanalmente, e que comunicava as notícias de uns aos outros, era a pessoa de
Alfredo Serra Moura.
"Determinado dia, Serra Moura, trocando idéias com o gerente da Delta Line, Celso Guimarães,
sobre a ausência de relacionamento social entre os gerentes das empresas marítimas em São Paulo, lembrou-se Celso, na ocasião recém-chegado dos
Estados Unidos, que lá havia sido criado um clube para reunir os executivos da classe da navegação marítima
(N.E.: o Propeller Club), com ótimo resultado. Nessa conversa,
surgiu a idéia de se fundar em São Paulo um clube para unir o pessoal das agências marítimas.
"Daí, Celso passou à ação, convidando todos os gerentes para tomar chope no Bar Brahma, sito
à Avenida Ipiranga, e, nessa reunião, com a presença de somente quatro pessoas - que, salvo erro ou omissão, eram Celso Guimarães (da Delta Line),
José Pereira de Almeida (da Dickinson), Sydney Kavanagh (da Sinarius) e Henrique Grinkraut (da ELMA), ficou deliberada a fundação do clube, cujo
nome seria Âncora. Foi marcada, então, a primeira reunião com almoço para o dia 31 de janeiro de 1973, no restaurante Rubayat, na Avenida
Vieira de Carvalho, quando Celso Guimarães assumiu o cargo de primeiro presidente.
"Assim, temos a seguinte seqüência de presidentes do Clube da Âncora,
até hoje:
1) Celso Guimarães (Delta Line), 1973;
2) Henrique Grinkraut (ELMA), de 18/12/73 a 21/3/74;
3) José Pereira de Almeida (Dickinson), de 17/3/74 a 31/12/74;
4) Antulius Pessoa Cavalcanti (Nautilus), primeiro semestre de 1975;
5) Francisco Zacharias de Lima (Netumar), junho/75 a junho/76;
6) José Carlos da Silva Caridade (Lachmann), julho a dezembro/76;
7) Sydney Kavanagh (Sinarius), 1º semestre/1977;
8) Ubirajara Guimarães (Wilson Sons), 2º semestre/1977;
9) Emilio Jeannetti (Linea C), ano de 1978;
10) Michael A. Woiblet (Grieg), ano de 1979;
11) Eloy Sbrana (Delta Line), janeiro a agosto de 1980;
12) Roberto McNair (Moore McCormack), setembro a dezembro de 1980;
13) Ary Panse (Sinarius), ano de 1981;
14) Henrique Grinkraut (Intership), ano de 1982;
15) Roberto Ekres (Expresso Mercantil), ano de 1983;
16) José Carlos Barbosa (Agenave), ano de 1984;
17) Francisco Zacharias de Lima, ano de 1985;
18) Nívio Janeiro (Bússola), ano de 1986;
19) Afonso de Vincenzo Neto (Expresso Mercantil), ano de 1987;
20) Daniel Zechinni (Expresso Mercantil), ano de 1988;
21) Alberto del Moral (Transnord), ano de 1989;
22) Nívio Janeiro (Bússola), anos 1990 e 1991;
23) Alberto del Moral (Aliança), ano de 1992;
24) Cleder Santana César (Multiship), ano 1993
(N.E.: não foi relacionado o nome de Leonel Pereira Prates, que exerceu a presidência do clube em
janeiro e fevereiro de 1983).
"Celso Guimarães exerceu a presidência em duas gestões, como Francisco Zacharias de Lima,
Henrique Ginkraut e Alberto del Moral. Quanto ao Nívio Janeiro, exerceu três gestões (N.E.: no caso de
Celso, Ary considerou como gestão o período anterior à fundação, em que ele comandou os preparativos para a criação da entidade).
Francisco Zacharias de Lima, no exercício de 1975, trouxe o clube para o restaurante Terraço Itália, onde estamos em caráter permanente.
"É gratificante estarmos de parabéns pelo 20º aniversário e, nesse tempo, com muita honra
servimos de inspiração para a criação de vários clubes congêneres, tais como o Ferro, no Rio de Janeiro; o Leme, em Santos; o do Mar, em Campinas; e
o Escotilha, em Belo Horizonte. Temos fortes motivos para acreditar também que a idéia da fundação da Sociedade Amigos da Marinha (Soamar) partiu do
nosso clube, porque o seu idealizador era pessoa estreitamente ligada ao Clube da Âncora.
"Façamos votos para que outros clubes sejam fundados por este Brasil afora, com os nomes de
Convés, Proa, Popa, Bússola etc., desde que tenham a vitoriosa finalidade do nosso, de entrelaçar o companheirismo, a amizade e a fraternidade entre
os seus militantes.
"Parabéns, Clube da Âncora! Oxalá grande maioria dos que aqui estão presentes hoje estejam
em atividade para comemorar o 40º aniversário do clube, no ano de 2013!"
O tempo - Completando o discurso, Panse prosseguiu: "O passado é só memória e o
futuro é esperança. O nosso trabalho, nossas atividades sociais e nossas vidas evoluem com o tempo. O tempo é a nossa razão de ser. Então, o que é o
tempo? Ninguém melhor do que Luís de Camões, o maior poeta da língua portuguesa, para no-lo dizer em versos:
O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manhã, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo, o mesmo tempo de si chora;
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste
O tempo a tempestade em grã bonança
Com o tempo o prado verdece,
Com o tempo cai a folha ao bosque umbroso,
Com o tempo para o rio caudaloso,
Com o tempo o campo pobre se enriquece,
Com o tempo um louro morre, outro floresce,
Com o tempo um é sereno, outro invernoso,
Com o tempo foge o mal duro e penoso,
Com o tempo orna o bem já quando esquece,
Com o tempo faz mudança a sorte avara,
Com o tempo se aniquila um grande estado,
Com o tempo torna a ser mais eminente,
Com o tempo tudo anda e tudo pára
Mas só aquele tempo que é passado
Com o tempo se não faz tempo presente
"Prezados e queridos companheiros! É para todos nós motivo de grande alegria o fato de
estarmos reunidos nesta comemoração do 20º aniversário deste clube. Ergamos preces ao Criador do Universo, para que nos dê saúde e proteção, a fim
de que possamos compartilhar dos próximos aniversários deste nosso querido Clube da Âncora!"
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Um mês depois, na edição de 2 de março de 1993 da mesma publicação, resgatou algumas histórias curiosas do setor
marítimo contadas em uma reunião desse clube:
Na reunião comemorativa do 17º aniversário, em
23/1/1990, os presidentes Francisco Zacharias de Lima (E), Ary Panse, Daniel Zechini, Nívio Janeiro, José Pereira de Almeida, Roberto Ekres, Affonso
de Vincenzo Neto, Alberto del Moral e Sydney Kavanagh (D)
Foto: Raimundo B.A. de Brito
No Clube da Âncora, as (muitas) histórias dos associados...
"Queremos resgatar o espírito de descontração do Clube da Âncora, onde a reunião é uma vez
por mês e queremos fazer com que seja realmente um encontro de confraternização - que é a raiz do clube e nunca deveria ter ficado de lado. Queremos
a participação dos gerentes, com críticas e sugestões, para que possamos fazer uma reunião ao gosto da maioria, e promover atividades extra-almoço,
como uma festa junina para familiares dos associados. Se as pessoas não gostam dos colegas e da atividade que exercem, deveriam sair dessa
atividade, pois união é o que faz uma classe ser forte e progredir".
São esses os planos do presidente Cleder Santana César, anunciados durante a reunião-almoço
de fevereiro do clube, realizada dia 25 no restaurante paulistano Terraço Itália. Ele disse ainda que, a partir de março, os livros contábeis do
clube serão colocados à disposição dos associados na recepção durante o horário dos almoços mensais, para que todos possam acompanhar a situação da
entidade.
O encontro de fevereiro foi marcado por um concurso de narração de causos ligados às
atividades dos associados, vencendo José B. Romão, do Virginia Port Authority, que recebeu uma máquina fotográfica ofertada pelo clube. Destacou-se
ainda a presença de Luiz Beccaris Jr., do setor de polímeros da Exxon Química Ltda.
Muitas histórias - Cleder começou, lembrando que certa vez, na Sinarius, ele e outros
funcionários ouviam pedidos de ajuda do Ary Panse, mas não o encontravam. Quando foi localizada a origem do som, era o Ary, de cabeça para baixo,
pés para cima, num sofá virado, pedindo auxílio para se levantar...
Romão contou a seguir como sua carteirinha de diretor do porto de Virgínia, que mais parece
credencial de grande autoridade norte-americana, tirou-o de alguns apuros América Latina afora.
No Equador, por exemplo, viajava com o aprendiz Luiz Squilace, da Interprint, hoje na
Agaprint (a pedido do diretor de então dessa empresa, Charles Levy), ensinando-o a lidar com imprevistos em viagem. No aeroporto de Quito, já tinham
despachado as malas e só portavam as maletas de serviço, aguardando o momento do embarque, quando um sujeito vestido de preto ordenou que o
acompanhassem.
Ao estranharem a ordem, ele e outros sujeitos apontaram suas armas, obrigando-os a sair do
aeroporto para entrar num carro. Romão se recusou, disse que se era para matar, que os matassem ali mesmo. Eles abriram a porta do carro, dentro
estava escrito "Polícia Internacional", então Romão e Luiz entraram. Os sujeitos perguntaram pela bagagem (já despachada), revistaram as maletas de
mão, nada encontrando.
Nessa hora, Romão tomou a iniciativa de exigir os documentos dos policiais, mostrando a
carteirinha do porto de Virgínia e dizendo ser funcionário do governo americano. Disse que os policiais erraram em não ter logo de início pedido sua
identificação, e por isso estava perdendo o avião; portanto, quando aqueles policiais equatorianos fossem aos Estados Unidos, Romão providenciaria
para que tivessem um tratamento pior do que ele mesmo recebera ali. Os policiais gaguejaram uma explicação, identificaram-se, e um deles correu e
fez com que o avião parasse, conseguindo que Romão e Luiz embarcassem, em sua viagem para Caracas.
Português escorreito - Ary Panse lembrou quando atuava na prestação de informações
sobre os navios de sua empresa. Uma moça ligou, dizendo que desejava informações sobre um navio. Disse ele: "Ouça-mo-la!" E ela retorquiu: "Que
navio é esse?" - não conhecia o idioma de nosso país...
O argentino que dançou - Novamente Romão, agora em Mendoza (Argentina), com uma
reserva feita na Aerolineas Argentinas para o Chile, quando um temporal fechou a fronteira terrestre (a estrada Mendoza-Santiago, com 400 km de
extensão). Na hora do check-in no aeroporto, a empresa fechou o guichê. Romão bateu na portinhola, responderam que o vôo estava lotado e
fecharam novamente. Bateu com mais força, mandou que avisassem ao governador que o avião estava saindo e ele, Romão, estava sendo retido em Mendoza.
Imediatamente, o funcionário providenciou para que dois argentinos desembarcassem e Romão,
com seu acompanhante, pudessem embarcar. Tratava-se de dois argentinos que tinham oferecido uma quantia ao funcionário para embarcar no lugar dos
passageiros normais, e acabaram provavelmente perdendo não só a regalia como o dinheiro da propina...
O internacional Daniel - Daniel Zechinni estava no aeroporto de Frankfurt, retido por
três horas à espera da conexão seguinte, começou a dar uma volta para conhecer as instalações. Passou por uma roleta e um corredor com uma esteira
rolante, sem ser brecado. Num salão após o corredor, viu um alemão ("do tamanho do Kleber, acredite quem quiser"). Daniel num inglês brasileiro, o
soldado num inglês germânico, mal conseguiram se entender, mas o suficiente para que o soldado pedisse sua identificação e conferisse a foto de
Zechinni com a do passaporte, atentamente.
O alemão perguntou se ninguém havia barrado Daniel no corredor, e - ante a negativa -
começou a gritar furioso num walkie-talkie. Brigou com dois policiais que surgiram em seguida, chamou outros dois para escoltarem os dois
primeiros policiais para algum lugar, e convidou Zechinni a acompanhá-lo de volta pelo corredor e pela roleta.
Feito isso, e indagado sobre o que estava ocorrendo, o alemão deu seu primeiro sorriso e
explicou que Zechinni tinha uma fisionomia muito internacional, e naquela área interna havia um salão onde seria recepcionada uma comitiva
árabe pelo prefeito de Frankfurt. Os dois policiais escoltados haviam falhado em suas obrigações, pois ninguém mais poderia entrar naquele salão...
Brincos explosivos - Alfredo Serra Moura estava em Montparnasse, com um grupo de
brasileiros. e comprou numa loja uns brincos para sua nora. O vendedor colocou-os numa caixa maior que o normal, por falta de outra. Voltando ao
aeroporto, levantou de um sofá e esqueceu o pacote. Imediatamente, surgiram inúmeros agentes de segurança, um deles com um detector de metais,
pensado que fosse uma bomba. Uma pessoa do grupo que falava fluentemente francês explicou aos policiais que fora apenas um esquecimento, mas - mesmo
depois de abrirem o pacote - continuaram desconfiados, por um bom tempo continuaram seguindo os brasileiros...
O fascínio da lata - Anos atrás, a Moore McCormack agenciava os vapores da Prudential
e vinha organizando uma série de coquetéis nos portos, para apresentar os novos navios Santa Mariana, Santa Maria e Santa Mercedes,
cada um com capacidade para 84 passageiros além da carga.
Daniel foi escalado para receber em Congonhas duas passageiras que perderam o navio em Rio
Grande e deveriam reembarcar em Santos. A mais jovem, com 58 anos, a mais idosa com 65, americanas, "ligeiramente" alcoolizadas. Como era de manhã e
o navio só sairia de noite, ofereceu a elas um rápido tour sem sair do carro pelos principais pontos da capital paulista. Em Santos, depois,
colocou-as no navio, onde à noite haveria uma recepção apenas para os exportadores, à qual ele também estaria presente. Mas as duas não o largavam,
e ele teve que pedir ao comandante que as levasse até suas cabines, convencendo-as a lá ficarem.
Na recepção, para mais de 70 convidados, o Ferreira, falando inglês arretado, e bom
de copo. Naquele tempo, ainda não havia Coca-Cola em lata no Brasil, e o comandante presenteou os convidados com algumas latas e maços de cigarro
estrangeiro. Na saída, logicamente, o grupo teve problemas para deixar o porto, e o mais exaltado era o Ferreira, inconformado em ter de deixar os
presentes recebidos na zona primária do porto.
Enquanto Ferreira jogava os presentes ao mar, Daniel corria para resolver a situação,
explicar que se tratava de presentes e não algum tipo de contrabando. Ofereceu inclusive alguns cigarros, mas o funcionário preferiu mesmo ficar com
uma lata do refrigerante como brinde, tal a novidade daquela embalagem no país. Resolvido o problema com os exportadores visitantes, o mais difícil
foi conseguir do funcionário que o Ferreira fosse liberado, devido aos ânimos exaltados.
Mas tudo foi resolvido: "Era um tempo em que as pessoas de navegação eram amigas; talvez
hoje não acontecesse mais, e essas pessoas fossem largadas à própria sorte, para que resolvessem sozinhas os problemas criados. Só que esses fatos
se passaram 20 anos atrás, quando havia essa camaradagem, hoje bem mais difícil..."
O Cleder ia contar também a história de uma convidada para um coquetel a bordo, que sumiu
durante a recepção em Santos, e ligou desesperada do Rio de Janeiro. Tinha adormecido numa cabine e o pessoal pensou que ela tivesse se retirado do
navio em Santos mesmo. Mas, para não atrasar o final do almoço, Cleder deixou essa história para uma outra oportunidade... |
Além da listagem de ex-presidentes citada em 1993 (acima) por Ary Panse, também
comandaram o clube:
Alberto Del Moral (1994)
Alexandre Glória Azevedo (1995)
Affonso de Vincenzo Neto (1996)
Paulo Cesar C. Mendonça (1997)
João Carlos de A. Nolasco da Silva (1998)
Rui Ramos (1999)
Rui Ramos (2000)
João Carlos de A. Nolasco da Silva (2001)
João Carlos de A. Nolasco da Silva (2002)
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