Retroescavadeira separa areia para obra de escala monumental que será concluída amanhã, dia da final da Libertadores

Foto: Cândido Gonzalez, publicada com a matéria

Escultura com distintivo do Santos é erguida nas areias do Gonzaga

Com o intuito de envolver os torcedores e ajudar o Santos FC, numa corrente positiva, a conquistar a 'Libertadores da América', a prefeitura promove grande escultura de areia com o distintivo do clube. Os trabalhos tiveram início ontem na praia do Gonzaga (direção da Rua Marcílio Dias).

Realizada em escala monumental, a escultura ficará voltada para a avenida da praia, com a dimensão total de 2.500 m2. Os serviços, coordenados pelo artista plástico Gilson de Melo Barros, envolvem equipes da prefeitura e da empresa Terracom.

Segundo Barros, a primeira etapa é o levantamento dos blocos (equivalente a 90 caminhões cheios de areia). Para isso, estão sendo utilizados equipamentos de grande porte, como empilhadeiras e retroescavadeiras. A previsão é que a escultura comece a ser esculpida hoje, para que seja concluída amanhã, dia da final contra o Peñarol, no Pacaembu.

Baleia - Além disso, uma oficina de escultura em areia será realizada hoje e amanhã para a produção de uma baleia (mascote do Santos) de aproximadamente três metros. Coordenada pela professora Cris Oliveira, será destinada às 12 primeiras pessoas (acima de 12 anos) que comparecerem ao local. As aulas, gratuitas, ocorrerão das 9h às 12h e das 14h às 17h, na praia do Gonzaga.

Foto: Irandy Ribas, publicada com a matéria

Quinta-feira, 23 de junho de 2011 - 18h55
Com muito orgulho
Santistas poderão 'abraçar' escudo do Peixe na praia do Gonzaga nesta sexta

De A Tribuna On-line

A Cidade de Santos terá a chance de prestar uma homenagem à equipe que leva seu nome e é a nova dona da América. Nesta sexta-feira, a partir do meio-dia, a torcida vai poder literalmente abraçar o distintivo do Peixe, que foi reproduzido nas areias da Praia do Gonzaga.

Em escala monumental, a escultura, que começou a ser montada no último domingo, está voltada para a avenida da praia, e tem a dimensão total de 2.500 m². Os serviços, coordenados pelo artista plástico Gilson de Melo Barros, envolvem equipes da Prefeitura e da empresa Terracom, sob coordenação da Secult (Secretaria de Cultura).

Nos últimos dias, foi grande a movimentação de torcedores e curiosos em torno da gigantesca escultura. O agito aumentou ainda desde a madrugada desta quinta-feira, quando centenas de torcedores, de dentro e de fora da cidade, aproveitaram para conferir os últimos retoques na obra e comemorar o título ao lado do escudo.

Balão - Além do abraço coletivo, que for ao local poderá ter uma visão privilegiada da escultura, subindo em um balão, que levará os torcedores (dois de cada vez) a uma altura de quatro metros. O equipamento pertence ao programa Onda Limpa da Sabesp. Vale lembrar que as subidas do balão estarão condicionadas às condições climáticas do dia.

Distintivo do Santos vira obra de arte nas areias da Praia do Gonzaga. Escudo gigante terá a dimensão total de 2.500 metros quadrados

Foto: Irandy Ribas, publicada com a matéria

Santos e Barça: confronto definirá dono do planeta

Não há como não falar no confronto entre Santos e Barcelona no Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. A disputa entre o campeão da Libertadores e o vencedor da Uefa Champions League servirá para decidir quem será o dono do planeta. E o presidente do Santos, Luís Álvaro Ribeiro, diz que nos últimos 20 dias cinco presidentes de clubes europeus o procuraram por causa de Neymar. "Tão importante quanto o pré-sal é a manutenção do Neymar".

Jogadores do Santos comemoram terceiro título da Copa Libertadores

Foto: Bruno Miani, publicada com a matéria

A FESTA SÓ ESTÁ COMEÇANDO - Em dezembro, no Mundial, a nação santista promete "colorir" o Japão de preto e branco

Fotos: Alexsander Ferraz, Bruno Miani, Davi Ribeiro, Irandy Ribas e Nirley Sena.

Reprodução da página B-3 da edição de 24/6/2011 do jornal A Tribuna

Imagem: reprodução da primeira página do jornal A Tribuna de 23/6/2011

Imagem: reprodução parcial da primeira página (B-1) do caderno de Esportes de 23/6/2011 do jornal santista A Tribuna, com foto de Davi Ribeiro

Tri da Libertadores

América é do Santos

"O mar branco tomou conta do País. O Santos, mais uma vez, foi Brasil. Como nos velhos tempos de Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. E para não ser injusto: dos monstros Gilmar, Lima, Mauro, Calvet, Dalmo e o capitão Zito. Além do eterno papa-títulos, Luiz Alonso, o mestre Lula.

E quis o destino que do outro lado estivesse o grande Peñarol, o mesmo oponente - e que rival! - do primeiro título da Libertadores conquistado pelo Peixe quando ainda recebia o rótulo carinhoso de Baleia.

O século é outro, mas o talento prevaleceu. Neymar, Ganso e Cia. foram os timoneiros da reconquista da América. Conduziram a nau repleta de irreverência, arte e emoção. A nau que fez do Santos o eterno segundo time de quase todos os torcedores brasileiros.

Mais uma vez, agora neste 22 de junho de 2011, o mar branco santista esparramou-se pelos quatro cantos do País. O talento destes meninos maluquinhos (reverencio aqui o gênio Ziraldo) conquistou o coração de cada um dos brasileiros. Mesmo daqueles pouco afeitos ao mundo do futebol. Como uma onda que nos fascina, o 'tsunami do bem' abriu passagem para quem quisesse surfar em sua espuma.

O Peixe aqui, o Barça lá, deram mostras ao mundo de que o futebol é antes de tudo talento. Foi nessa esperança que todo amante da arte deste esporte sempre quis se agarrar. É por esse aspecto, fundamentalmente, que tanto os santistas como os catalães encantaram o mundo neste primeiro semestre.

No Pacaembu, ontem, não foi diferente. Olhos marejados fascinaram-se pela musicalidade do gingado do menino franzino, de cabelo esquisito e futebol de ouro. Os homenzarrões dos carboneros bem que tentaram pará-lo, mas lá no fundo também se curvaram ao talento que parece nunca parar de brotar sob esta camisa de colorido inteiramente branco.

Salve o Santos tricampeão das Américas, após 48 anos de ausência. O título intercontinental parecia nunca mais querer voltar. Mas Neymar e seus companheiros lá dos tempos do sub 15 incorporaram o grande Santos dos anos 60 e acrescentaram ao livro santista mais um capítulo de arte regada a futebol. O Peixe, mesmo que resistam alguns, mais do que nunca foi e é o segundo time da maioria dos brasileiros. O Santos, desculpem-me os que discordam, para mim é Brasil.

Gerson Moreira Lima

editor de Esportes

Jogadores do Santos comemoram terceiro título da Copa Libertadores

Charge de Padron, publicada com a matéria em 23/6/2011, página B-8

Caravela dos meninos da Vila navega rumo ao Japão

Agora, o mar branco quer invadir o mundo

Ted Sartori

Da Redação

A trajetória vitoriosa do Santos na Libertadores pode ser comparada à subida a pé de um morro. Para chegar ao cume, no caso o Japão, onde o Peixe buscará o tri Mundial, o Santos tratou de tornar fácil o caminho, ao faturar a Copa do Brasil, em 2010, superando o Vitória na decisão, após passar por clubes tradicionais como Atlético Mineiro e o Grêmio.

Já na Libertadores, o empate sem gols na estréia, em 15 de fevereiro, contra os venezuelanos do Táchira revelou-se frustrante. O técnico Adilson Batista foi dispensado.

Com o interino Marcelo Martelotte no comando, o Santos ficou no 1 a 1 com o Cerro Porteño, na Vila. Em seguida, perdeu por 3 a 2 para o Colo-Colo, em Santiago, já com Paulo Henrique Ganso.

Muricy Ramalho chegou no início de abril e ficou na tribuna de honra da Vila vendo o primeiro triunfo do Peixe no torneio continental, diante do Colo-Colo: um sofrido 3 a 2.

Contra o Cerro Porteño, em Assunção, o Santos bateu os paraguaios por 2 a 1. Bastava superar o eliminado Desportivo Táchira para selar a classificação às oitavas de final, o que acabou acontecendo: 3 a 1, no Pacaembu.

Mata-mata - O América, do México, foi o adversário na fase seguinte e a passagem para as quartas de final se confirmou: 1 a 0 na Vila e 0 a 0 em Querétaro.

Nas quartas de final, o Once Caldas também foi superado: 1 a 0 na Colômbia e 1 a 1 no Pacaembu. Já na semifinal, o Peixe reencontrou o Cerro Porteño: 1 a 0, em São Paulo, e 3 a 3, em Assunção.

Assim, depois de oito anos, o time da Vila voltou à decisão da Libertadores e reencontrou o Peñarol, adversário da primeira conquista. Como em 1962, os uruguaios tiveram que assistir a uma nova festa santista, desta vez no Pacaembu: Santos 2 a 1, depois de empate na ida em 0 a 0.

Agora, a caravela dos meninos da Vila, capitaneada pelo timoneiro Muricy Ramalho, segue firme rumo ao Japão. Tri mundial à vista!

Veja também:

Bonde do tri transporta os ídolos da história do Santos (A Tribuna - 2 de julho de 2011)

Imagem: reprodução parcial da primeira página do semanário santista Jornal da Orla de 25 e 26 de junho de 2011, com foto de Sérgio Furtado/Imagens Aéreas

Noticiário Jornal da Tribuna 2ª edição, apresentado pela  TV Tribuna em 25 de junho de 2011, às 19h18
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