Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/ribs37.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/13/08 23:49:52
Clique na imagem para voltar à página principal
BICO-DE-PENA - Desenhos de RIBS
Arsenal de Marinha

Fachada do Arsenal de Marinha de Santos - situado na área da atual Praça Barão do Rio Branco, defronte à Igreja do Carmo -, em local que também foi retratado em quadro do pintor Benedito Calixto. Segundo o historiador Costa e Silva Sobrinho, a edificação teria sido erguida em fins do século XVIII pelo tenente Ângelo Dias Gomes. Ali eram reparados os navios que chegavam ao porto e, a partir da Independência do Brasil, começaram a ser construídas embarcações, sendo que a primeira lançada ao mar foi a canhoneira Leal Paulista, em 25 de janeiro de 1825.


Imagem publicada no Caderno Comemorativo do Sesquicentenário da Independência do Brasil,
do jornal santista A Tribuna, em 7 de setembro de 1972. Também publicada no jornal A Tribuna de 24/5/1953 e no livro Romagem pela Terra dos Andradas, de Costa e Silva Sobrinho

Registra o Almanaque de Santos - 1969, editado nesse ano em Santos pelo pesquisador Olao Rodrigues:

Santos já teve Arsenal de Marinha

Santos já teve Arsenal de Marinha. Ficava na Praça Barão do Rio Branco, defronte da Igreja e Convento do Carmo, entre o beco do Rato e o ribeiro do Carmo ou Itororó, indo até ao mar.

Esse estabelecimento de construção naval, bem apetrechado, era servido por carpinteiros da Ribeira, como lhes chamavam, porque tinham aprendido construção náutica na Ribeira das Naus, antigo e conhecido arsenal de Lisboa.

A primeira embarcação construída no arsenal de Santos foi a barca canhoneira Leal Paulista, lançada ao mar em 25 de janeiro de 1825 e dirigida a sua construção pelo capitão-de-fragata Carlos Lourenço Danckwardt.

Extinto o Arsenal de Marinha de Santos, seu prédio, já desmantelado e em ruínas, depois de haver servido à Capitania do Porto e à Companhia de Aprendizes Marinheiros, como também pleiteado para se transformar em mercado municipal, a firma Ed. Johnston e Cia. requereu por aforamento os ranchos velhos da margem esquerda para neles fazer depósito de carvão de pedra. Foi em 1833.