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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Uma ponte para o mar

Conhecido como Ponte dos Práticos, e situado na Ponta da Praia, este tradicional atracadouro foi destacado em página Web publicada em 1998 pela Prefeitura Municipal de Santos:

Uma ponte para o mar

Quem gosta de apreciar o mar e a bela visão que ele proporciona encontra na Ponte Edgard Perdigão, a Ponte dos Práticos, em frente ao Clube de Regatas Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, o lugar ideal.

Ponte dos Práticos
Foto publicada com a matéria

Inaugurada em 11 de junho de 1968, a ponte, que recebe diariamente a visita de cerca de mil pessoas, entre eles muitos casais de namorados, serve como um amplo mirante da orla, podendo ser vista a Baía de Santos, a vizinha Guarujá e até a Ilha Porchat, em São Vicente.

Com muita sorte, o visitante também pode flagrar no local animais marinhos, como tartarugas, peixes e até golfinhos, que, com alguma freqüência, são vistos pela região.

A atração ainda cumpre a função de atracadouro das embarcações que fazem a travessia entre Santos e as praias do Goés e de Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá. Os famosos passeios de escuna partem da Ponte dos Práticos, bem como se encontram ali barcos pesqueiros.

Até 87, a Ponte dos Práticos foi o único atracadouro público da área. Sua estrutura é formada por uma laje construída na altura das marés com área para atracação. No pavimento superior, cercado por guarda-corpo, há bancos, floreiras, iluminação e o mirante que oferece a privilegiada vista para o mar.

Sobre a remodelação prevista para essa ponte, e outras obras na Baixada Santista, o jornal A Tribuna de Santos publicou esta matéria, no dia 6 de abril de 2005:

Prefeitura vai ampliar a ponte dos práticos

Uma sobra de verba do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade) a que Santos tem direito será usada pela Prefeitura para reformar e ampliar a Ponte Edgard Perdigão, a Ponte dos Práticos, na Ponta da Praia. Estimada em R$ 569 mil, a obra depende da liberação dos recursos para ser executada. O dinheiro é referente a atrasos de repasses de 2002.


Foto: Walter Mello, publicada com a matéria

RECIFES ARTIFICIAIS
Fauna e flora renovadas

Projeto da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca prevê instalação de estruturas de concreto no litoral para permitir a recomposição de estoques de peixes

Rivaldo Santos
Da Reportagem


Guarujá será o primeiro município a ser contemplado com os recifes, previstos para este ano
Foto de arquivo, publicada com a matéria (cor acrescentada por Novo Milênio)

A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) vai instalar a partir deste ano 2.750 recifes artificiais no Litoral Paulista. O projeto abrange a zona costeira de Guarujá a Ubatuba.

De acordo com a programação da Seap, Guarujá será o primeiro município contemplado, recebendo 250 estruturas de concreto. No próximo ano será Bertioga. O objetivo é inibir a pesca de arrasto realizada de forma predatória na região.

Apesar do grande interesse manifestado por pesquisadores, políticos e empresários do turismo náutico, Santos não foi incluída entre as cidades beneficiadas pelo Programa Nacional de Recifes Artificiais Marinhos.

Segundo o diretor de Logística e Infra-Estrutura da Seap, Odmir Aguiar, a escolha das áreas para a colocação de recifes seguiu "critérios técnicos". A definição também levou em consideração as metas fixadas pela secretaria para os próximos anos. Os limites orçamentários foram outros obstáculos que impediram a ampliação do programa.

"Esses recifes têm a finalidade de inibir a prática do arrasto e garantir a recomposição de estoques de peixes. Santos não é uma área de criação natural de peixes, atuando mais como local de passagem de algumas espécies", explica o diretor, que é oceanógrafo físico, com doutorado em Engenharia Costeira e Oceanográfica.

Na carona - Mesmo excluída do programa, a Cidade poderá ser beneficiada indiretamente pelo projeto, diante do impacto positivo que os recifes provocarão na fauna e flora marinhas da região.

Como as estruturas também serão lançadas em Cananéia, lugar onde ocorre a reprodução de camarão (alimento natural dos peixes), existe a expectativa de aumento do volume de espécies em todo o litoral.

"Quando houver a recuperação do estoque de peixes, Santos poderá colocar recifes para a fixação de algumas espécies nesses locais. Seria ótimo para atividades de mergulho e de pesca artesanal", explica Aguiar.

Na avaliação da Seap, o resultado do projeto só poderá ser verificado cinco anos após a instalação dos módulos. Porém, com a extinção do arrasto, em dois anos será possível recompor uma boa parte do que foi perdido.

Em média, cada recife custa R$ 750,00. A estrutura é fabricada em concreto, em formato que facilita a formação de criadouros de peixes e outras espécies marinhas. O modelo adotado pela Seap também inibe a parelha, método de pesca em que a rede arrasta o fundo do mar.

De acordo com levantamento feito pela Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa), da Universidade de São Paulo (USP), para cada quilo de camarão capturado no arrasto, cerca de nove quilos de outras espécies não-comerciais são apanhadas nas redes.

Retorno - Além de recuperar o ecossistema marinho, os recifes podem alavancar a pesca esportiva, uma atividade que movimenta cifras bilionárias no mundo. Só nos Estados Unidos, estima que o setor gere receitas acima de R$ 45 bilhões por ano. No Brasil, os volumes são mais modestos. Não passam de R$ 700 milhões anuais. No Estado de São Paulo, calcula-se a existência de 40 mil pescadores esportivos.

Em média, cada profissional gasta R$ 1.500,00 em pescarias no Mato Grosso do Sul, um dos pontos mais procurados pelos amantes da pesca. A soma inclui despesas com passagens aéreas, hospedagem e refeições. Se a Baixada Santista conseguir fisgar parte do público que pesca em outros estados, a região pode obter um retorno fantástico.

"Estamos mais próximos da Capital e ainda dispomos de marinas, náuticas e até de pescadores, que poderiam atuar como guia de pesca", diz Daniel Osvaldo Demichelis, consultor do Ibama para o Programa Nacional para o Desenvolvimento da Pesca Amadora (PNDPA). "Nem sei se teríamos hotéis em número suficiente para atender todos os turistas de pesca", completa em um discurso bastante otimista.


Áreas para a reprodução de espécies serão preservadas
Foto de arquivo, publicada com a matéria (cor acrescentada por Novo Milênio)

Em dois anos, Santos deve ser beneficiada

Se depender da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa), Santos deve ganhar, ainda no segundo semestre deste ano, os seus primeiros recifes artificiais. A Cidade foi incluída, juntamente com Guarujá e Bertioga, no projeto elaborado pela instituição vinculada à Universidade de São Paulo (USP).

Ainda em fase de coleta de informações, o projeto prevê a instalação de mais de 300 estruturas na área que abrange os três municípios da Baixada. O custo deve ficar em cerca de R$ 2 milhões, valor que inclui a fabricação, o lançamento e o monitoramento dos módulos nos próximos dois anos.

Só com a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto sobre o Meio-Ambiente (EIA-Rima), a Fundespa estima gastar um pouco mais de R$ 500 mil. A análise é obrigatória para a obtenção da licença ambiental no Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Segundo Roberto Ávila Bernardes, oceanógrafo da Fundespa e responsável pela implantação de recifes artificiais em Bertioga em 1999, o projeto pretende atingir dois objetivos: proteger as áreas de reprodução de peixes e incrementar a prática de mergulho em novos habitats de espécies marinhas.

"Se eliminarmos a pesca de arrasto, a natureza se encarregará de recuperar o que foi retirado ao longo dos anos. O que não podemos é deixar os recifes abandonados. Há regras técnicas e normas ambientais que precisam ser respeitadas".

Navios - Excluída do Programa Nacional de Recifes Artificiais da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), Santos pode ser pioneira, na região, na prática de afundamento de embarcações para a formação de recifes artificiais.

A proposta, porém, é avaliada com cuidado pelo oceanógrafo da Fundespa. "O projeto admite essa possibilidade para a criação de novas opções de mergulho. Mas é preciso muito debate por causa da polêmica que o assunto gera em alguns setores".

Em tramitação - Além dos planos da Fundespa e da Seap, uma outra iniciativa pode beneficiar a Baixada. O projeto do pesquisador Alessandro Athiê, em parceria com o consultor do Ibama Daniel Osvaldo Demichelis, prevê a colocação de 250 recifes artificiais no Litoral Paulista.

Apesar de bastante elogiado por técnicos da Seap, o programa está há mais de um ano em tramitação em Brasília para aprovação e liberação de recursos.


Local ganhará outro atracadouro (à esquerda)
e mirante receberá moderno tratamento arquitetônico
Imagem publicada com a matéria (cor acrescentada por Novo Milênio)

Ponte dos Práticos terá reforma e ampliação

A Prefeitura vai aproveitar a sobra de verba do Município no Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão vinculado ao Governo do Estado, para reformar e ampliar a Ponte Edgard Perdigão, a Ponte dos Práticos, na Ponta da Praia. Estimada em R$ 569 mil, a obra depende da liberação dos recursos para ser executada. O dinheiro é referente a atrasos de repasses de 2002.

De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Seosp), o prazo de conclusão é de quatro meses depois de iniciada. O projeto prevê a recuperação do espaço destinado aos passageiros e a instalação de cabine de controle e Posto de Informação Turística (PIT).

Com a reforma, a ponte passará a contar com sanitários, telefones, floreiras e bancos, além de novo piso. O mirante também receberá um novo tratamento arquitetônico.

No esboço divulgado pela Secretaria Municipal de Turismo (Setur), consta a construção de mais um atracadouro, do lado esquerdo da ponte. O novo ponto de embarque e desembarque ficará restrito aos passageiros de embarcações turísticas (escunas), enquanto a atual plataforma será reservada aos pesqueiros e barcos que fazem a ligação com a Praia do Góes, em Guarujá.

Total apoio - Em parceria com o Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), o Catraiatur é outro projeto da Setur com previsão de implantação ainda este ano. "A idéia é aproveitar essas embarcações como opções de passeios turísticos", explica a secretária Wânia Seixas.

A titular da pasta rebate as críticas feitas por empresários do turismo náutico, especialmente pelos proprietários de escunas. "Dizer que não damos nenhum apoio ao setor é uma grande injustiça. Em todo o material de propaganda turística da Prefeitura, colocamos os passeios de escunas".


Novo ponto de embarque ficará restrito aos passageiros de embarcações turísticas, as escunas
Imagem publicada com a matéria (cor acrescentada por Novo Milênio)

Deputada defende a regulamentação da lei

A deputada federal Mariângela Duarte (PT-SP) cobrou a regulamentação da lei que instituiu o Código Estadual de Pesca e Aqüicultura. De autoria da petista quando atuava na Assembléia Legislativa, a lei está desde 2002 para ser regulamentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

"Fizemos um grande movimento para derrubar por unanimidade o veto do governador, mas até agora nada foi feito para regulamentar uma lei fundamental para a economia do Estado", criticou Mariângela.

Mariângela cobra de Alckmin
Foto de arquivo, publicada com a matéria
(cor acrescentada por Novo Milênio)

Para a parlamentar, a falta de regulamentação do código prejudica a instalação de recifes artificiais no Litoral Paulista. "Se não houver pressão, não sai nada este ano".

Por iniciativa política da deputada, o Estado de São Paulo foi incluído no projeto da Secretaria Estadual (N.E.: Especial, não Estadual) de Aqüicultura e Pesca (Seap), que prevê o lançamento de 2.750 recifes artificiais na área entre Guarujá e Ubatuba.

Na avaliação de Mariângela, a Petrobrás também deve participar dos projetos em discussão. Em 1998, uma comissão parlamentar apurou que com R$ 1 milhão seria possível colocar recifes em todo Litoral Paulista. "E só com o aproveitamento das sucatas da Refinaria de Cubatão", ressalta.

Apoio - O prefeito João Paulo Tavares Papa manifestou ontem apoio aos projetos de colocação de recifes artificiais. Ele disse que desde 1998 já defende o uso dessas estruturas para a formação de novos criadouros de peixe e estímulo à pesca esportiva.

"Sei de todos os benefícios gerados pelos recifes. Por isso, esses projetos têm o meu total apoio".


Obras de reforma da ponte Edgard Perdigão
Foto publicada no jornal santista A Tribuna, em 5 de novembro de 2006

Matéria publicada nas versões impressa e digital do jornal santista A Tribuna, no sábado, 9 de dezembro de 2006:


LICITAÇÃO DEFINE QUEM IRÁ EXPLORAR LANCHONETE – A Prefeitura publicou edital de licitação para exploração de lanchonete na Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia. Após seis meses de reforma, a ponte será reinaugurada no dia 16. O local é utilizado por aqueles que fazem as travessias entre Santos e as praias do Góes e Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá.
Foto: Irandy Ribas, publicada com a matéria, na primeira página

EDGARD PERDIGÃO
Sábado, 9 de Dezembro de 2006, 08:14

PMS abre licitação para lanchonete da ponte

Reforma, que durou 6 meses, será entregue no próximo dia 16

Da Reportagem

A Prefeitura publicou edital de licitação para selecionar empresa que vai explorar a lanchonete no piso superior da Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia. A ponte, que passou por reforma durante mais de seis meses, será reinaugurada no próximo dia 16. O local é ponto de chegada e saída para quem precisa fazer as travessias entre Santos e as praias do Goes e Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá. Também serve de atracadouro para barcos de pesca e escunas turísticas.

Só poderão participar do processo licitatório pequenas e microempresas. Segundo a Prefeitura, o lance mínimo para demonstrar interesse pela ponto comercial é de R$ 1.200,00. Ficará com direito à exploração quem fizer a melhor proposta financeira, cujo dinheiro será repassado mensalmente à Prefeitura.

A lanchonete será no pavimento superior em uma área de 56 metros quadrados, que vai abrigar as mesas e os sanitários. A exigência é que funcione diariamente, das 10 horas até meia-noite.
A abertura dos envelopes está prevista para o dia 18, às 15 horas, na ponte. A exploração do local será de 48 meses.

De acordo com o edital, o futuro permissionário não poderá fazer uso de botijão de gás, por medida de segurança. Antes de apresentar a proposta, o interessado poderá vistoriar o espaço, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas. É necessário apenas fazer o agendamento com a Secretaria Municipal de Economia e Finanças (Sefin), no telefone 3201-5000 (ramal 5305).

Reforma - Com recursos provenientes do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), foram gastos R$ 612.935,00 para a conclusão da obra, executada pela Erbauen Engenharia. Os serviços estão nos últimos retoques para a entrega no dia 16. Em vez de um L, a nova Ponte Edgard Perdigão será em formato de T. No térreo, ficará a bilheteria, posto de informações turísticas e sanitários públicos.

De acordo com o vice-prefeito e secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Carlos Silva Gonçalves, o salão de espera das barcas será fechado com vidro para proteger os usuários em dias de chuva: "Ficou mais seguro e confortável o embarque e desembarque".

Para dar o acesso a deficientes físicos e até idosos ao pavimento superior haverá elevador. Gonçalves destaca que o turista e o morador ganharam ainda mais um mirante para apreciar a passagem dos navios. "Realmente, é um lugar diferenciado", comentou.


Lanchonete está localizada no segundo andar da ponte
Foto: Irandy Ribas, publicada com a matéria

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