Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/cubatao/bsjudastadeu.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 12/21/12 22:06:40
Clique aqui para voltar à página inicial de Cubatão
NÚCLEOS DE CUBATÃO/SP
Conjunto São Judas Tadeu

Delimitação do Conjunto São Judas Tadeu

Imagem: Wikimapia (acesso em 21/12/2012)

Com 512 apartamentos, o Conjunto Residencial São Judas Tadeu surgiu em 1994, sendo construído pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo paulista, no Parque São Luiz, defronte da escola municipal Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e próximo ao antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), atual campus Cubatão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP). O conjunto foi englobado na Unidade Especial de Pesquisa e Estatística 12 (UEPE-12), do Parque São Luiz, a partir do decreto municipal 9.410/2009.

Alcançado pela Rua Da. Darci Moreira César, o conjunto é delimitado pelas ruas Benedito Moreira Cesar, Vereador Gigino Aldo Trombino, Vereador Francisco Inácio Júnior e nos fundos por um terreno da Rua João Martins Sobrinho. Esse terreno, pelo decreto estadual 51.981, de 13 de julho de 2007, foi declarado de interesse social para fins de desapropriação e construção de habitações para famílias de baixa renda, oriundas das encostas da Serra do Mar. Conforme o anúncio feito em 20/7/2007 pelo governo estadual, o terreno de 200 mil metros quadrados permitiria a construção de cerca de 2.000 moradias, dentro do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar.

No conjunto foi criada a Associação dos Moradores do Conjunto Habitacional São Judas Tadeu.

O Conjunto São Judas Tadeu, em imagem por satélite

Imagem: Google Maps, em 2012 (acesso em 21/12/2012)

 

O conjunto residencial, em 2011, visto da Rua Da. Darci Moreira Cesar

Imagens: Street View/Google Maps, em março de 2011 (acesso em 21/12/2012)

Notícia publicada em 7 de julho de 2010 no site oficial da prefeita Marcia Rosa de Mendonça Silva (acesso em 21/12/2012), reproduzindo informações do site oficial da Prefeitura de Cubatão:

Notícias


07/07/2010

(889 leituras)


Governo Municipal visita Conjunto São Judas Tadeu
Prefeita propõe mutirão e reunião para solucionar problemas do bairro

Na tarde desta terça-feira (06) a prefeita Marcia Rosa, atendendo a um pedido de moradores, visitou o Conjunto São Judas Tadeu, no Jardim Casqueiro. Eles solicitam melhor iluminação no local, apoio a projetos sociais e manutenção dos playgrounds e da quadra de futebol. A prefeita caminhou pelo bairro discutindo com secretários municipais e líderes comunitários possíveis soluções para os problemas. Ela também conversou com moradores que estavam passando pelo local.

Uma das principais reivindicações dos moradores é a melhoria da iluminação pública. "A escuridão gera insegurança em todos. Os jovens que voltam tarde da faculdade e as senhoras que passam por aqui depois da missa não se sentem seguros. Não tem nenhuma iluminação, outro dia um senhor quebrou uma perna", conta o líder comunitário Val do Bem.

A prefeita explicou aos moradores que "o grande problema é que os conjuntos habitacionais do Governo do Estado estão em áreas institucionais e não públicas. A prefeitura oferece coleta de lixo, escola, saúde, abrigo nos pontos, manutenção das calçadas, mas não pode interferir nestas áreas institucionais". Como alternativa possível, a prefeita propôs realizar, já nas próximas semanas, uma reunião com representantes da CPFL, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano – CDHU - (responsável pelo conjunto habitacional), do poder público e da sociedade, para traçar ações que resolvam os problemas.

Outra proposta feita pela prefeita foi convocar um mutirão na região para desenvolver as ações e serviços mais imediatos. Os líderes comunitários concordaram com a proposta, mas se queixaram da falta de colaboração de alguns moradores. "A própria sociedade cobra, mas também não ajuda. Um exemplo é o mutirão da Dengue, nós organizamos, mas poucos participaram".

A prefeita estava acompanhada pelos secretários: José Roberto Baldini (Meio Ambiente), Fabio Oliveira Inácio (Educação), Renèe Castro Fernandes (Esportes e Lazer), Benito Gonzalez (Indústria, Comércio, Porto e Desenvolvimento), José Roberto Calazans (Administração), Karina Gonçalves (Assistência Social), Silmara Guimarães (Finanças), Wagner Moura (Obras, Habitação e Serviços Públicos) e Gerson Rozzo (Chefe de gabinete).

Também estavam presentes o presidente da Companhia Cubatense de Urbanização e Saneamento (Cursan), José Carlos Ribeiro dos Santos, o superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) Silvano Lacerda e os integrantes do Centro Comunitário Ana Lucia Alves do Bem e José Ivan da Silva e o Líder Comunitário Val do Bem.

 

Fonte: Informa Cubatão
Texto: Carla Martuscelli e Alessandro Atanes
Fotos: Rodrigo Fernandes

Notícia do jornal santista A Tribuna, em 1º de janeiro de 2002:
IPT vai avaliar situação de conjunto habitacional

Da Reportagem

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) está concluindo a reforma estrutural dos 28 blocos do Conjunto Habitacional São Judas Tadeu, no Jardim Casqueiro, em Cubatão. Mas, decidiu contratar o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para identificar e buscar uma solução para os problemas que ainda persistem, após a conclusão da reforma dos 448 apartamentos.

A informação partiu do engenheiro Perseu C. P. Borges, coordenador de Obras do Escritório Regional da CDHU da Baixada Santista, diante de protestos de diretores da Associação de Moradores do conjunto e de dúvidas sobre o trabalho executado pela Construtora Teor.

A reforma feita por essa empresa, contratada pela CDHU, resolveu grande parte dos problemas existentes no conjunto, que se arrastavam desde a construção e que pareciam sem solução: corrosão na estrutura de aço e infiltrações de água de chuva pelas juntas de dilatação.

Mofo — As vigas metálicas (resultantes de um projeto-piloto que misturava aço e concreto na construção) foram preenchidas com argamassa fluída e receberam pintura externa impermeável, por orientação do IPT.

Mas, Perseu Borges admite que a umidade remanescente do período anterior possa ter ficado retida entre os painéis pré-moldados de concreto, o que estaria causando mofo em alguns apartamentos. Esse será um dos problemas a ser analisado pelo IPT.

Dirigentes da associação de moradores criticaram, em reportagem publicada na última sexta-feira, a reforma executada pela Teor desde 1999. Eles dizem que continuam enfrentando transtornos com as rachaduras nas paredes, infiltração de água e cupins no sistema de energia elétrica. Além disso, há também o risco de vazamento de gás na tubulação recentemente instalada.

Perseu Borges contesta grande parte das reclamações feitas pelo presidente da associação, Nilo Costa. Mas, tranquiliza os moradores: o IPT deverá indicar formas de resolver os eventuais problemas detectados e novos que venham a surgir no conjunto.

Lajes — Entre estes problemas está a recuperação das lajes do teto dos centros de medição de energia elétrica (os quartos onde ficam os relógios marcadores do consumo de energia), que apresentam oxidação nas ferragens.

A propósito desses problemas, Perseu Borges garante que a laje do teto do centro de medição do bloco 24 está escorada corretamente, através de cimbramento metálico e não sustentada apenas por um sistema de macacos hidráulicos de eficiência duvidosa, conforme a denúncia dos moradores.

A rede de distribuição de gás encanado era de ferro galvanizado, que apresentou problemas de oxidação, tendo sido trocada recentemente por cobre.

"A informação de que alguns tubos da nova rede de gás estão visivelmente abertos precisa ser melhor explicada. A realidade é que um morador não permitiu que se trocasse a tubulação do seu apartamento. A prumada está pronta, faltando simplesmente a tubulação entrar nesse imóvel. Ocupantes de outros nove imóveis não foram encontrados. Por isso, a tubulação não chegou a ser colocada nesses apartamentos. Mas, não há risco de explosão".

O mesmo jornal A Tribuna, em 6 de janeiro de 2002, voltou a tratar dos problemas no Conjunto São Judas Tadeu:
CDHU rebate queixa de moradores

Da Reportagem

A CDHU fez um levantamento de 362 apartamentos do conjunto, no ano passado, para identificar problemas denunciados pelos moradores. Deixaram de ser vistoriados 86, porque estavam fechados.

Mas, Perseu nega ter recebido, em 28 de novembro do ano passado, um ofício dos diretores da associação, com uma relação dos problemas apontados.

"Participei com Nilo e Wilson (Alves de Oliveira) de uma reunião no dia 27 de novembro, ficando acertado que os síndicos de cada prédio seriam chamados para tomar ciência da vistoria; conhecer os problemas referentes ao contrato atual de reforma e de manutenção dos condomínios e identificar os problemas que surgiram com o passar do tempo e que serão resolvidos pela CDHU em nova contratação".

Perseu respondeu a cada uma das reclamações feitas por dirigentes da associação dos moradores do conjunto. Mas, reclamou de algumas delas, que considerou injustas.

Responsabilidade — Para ele, a responsabilidade pela conservação do play-ground, dos jardins e das áreas de lazer é dos condôminos, e não da CDHU.

Além disso, garantiu que não houve nenhuma promessa de Fausto Mira Filho, citado como representante da CDHU de cobrir o campo de futebol.

"Nunca houve na companhia nenhum diretor com o nome de Fausto Mira Filho. Esse senhor era um funcionário terceirizado da CDHU e não tinha poderes para mandar cobrir o campo".

Na verdade, Mira Filho participou de uma reunião em que ficou acertado que o campo seria cercado com um alambrado, o que acabou sendo feito.

Perseu não concorda com o risco, apontado pelos moradores, desse alambrado cair, embora haja alguns pontos de oxidação. Para ele, a responsabilidade pela conservação desse alambrado não é da CDHU, mas da Associação dos Moradores.

Também não aceita a observação, feita por Wilson Alves de Oliveira, de que os prédios foram pintados apenas porque o governador Geraldo Alckmin visitou a Cidade, no final do ano passado. "A pintura vem sendo feita desde o início de 2000".

O conjunto residencial, em 2006

Foto: Departamento de Comunicação Social/Prefeitura de Cubatão