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ESTANTE
Histórias que o rádio não contou, de Reynaldo C. Tavares - 3ª edição


Capa do livro (Imagem: divulgação)

Conta o autor, em depoimento especial para Novo Milênio: "Nessa edição dedico um capítulo De Volta às Raízes inteiramente voltado à cidade em que nasci, contando também que o antigo Canal 5 de Televisão, no tempo da Organização Victor Costa, funcionou por uma subestação na cidade de Santos (N. E.: a TV Santos, primeira emissora regional de televisão do Brasil) e a programação vespertina, entre 11h30 e 15h00. era toda produzida e apresentada no auditório da Rádio Clube de Santos, cujo cenógrafo e sua equipe tinham que fazer diariamente um verdadeiro malabarismo, já que, no horário acima mencionado, o palco era preparado para programas de televisão e à noite, entre 20h00 e 22h00, os mesmos artistas que desciam diariamente pelo Expresso de Luxo para apresentarem-se na televisão, à noite faziam programa na emissora da Rua José Cabalero. Essa subestação, em 1958, após um balanço totalmente no vermelho, foi transferida para Bauru, interior do Estado.

"Também relaciono todos os prefeitos que Santos já teve, a partir do meu bisavô que foi o último dos Intendentes e o primeiro prefeito a ser eleito pelo voto popular.

"Esta 3ª Edição despertará o interesse dos veteranos radialistas, como também da Jovem Guarda, que nas edições anteriores não foi citada. Há outras novidades como a inauguração de Brasília, que foi toda construída na base do gerador à diesel, naqueles caminhões Mercedes-Benz. Em 1958, a Rádio Nacional de Brasília foi inaugurada igualmente com o recurso do gerador, pois ainda não havia energia elétrica em Brasília."


Na década de 60, o jornalista e escritor gaúcho Ernani Fornari publicou pela Editora do Exército, em forma de brochura, o livro O Incrível Padre Landell de Moura, mostrando que o verdadeiro inventor do rádio no mundo não havia sido Guglielmo Marconi, como era divulgado, e sim Landell de Moura, brasileiro, gaúcho, nascido em Porto Alegre/RS.

Quando professor Reynaldo Tavares tomou conhecimento desse livro, buscou mais elementos que pudessem subsidiar um trabalho visando resgatar a memória e os feitos do verdadeiro gênio brasileiro, apontado, segundo ele, pelo próprio Clero, como louco, bruxo, praticante do espiritismo e com ligações com o demônio. Sua pesquisa e curiosidade no tema deu origem à obra Histórias que o Rádio não contou – do Galena ao digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no mundo, da PAULUS, lançada em 2014.

"
O assunto é tão fascinante que às minhas próprias expensas viajei várias vezes para o Rio Grande do Sul, para melhor pesquisar. E, à medida que me aprofundava no tema, descobria mais coisas que não foram reveladas por razões que desconheço, mas posso garantir que o Padre Roberto Landell de Moura estava ‘cem anos luz’ à frente de seus compatriotas, pois, não só foi o inventor do rádio, como descobridor da ressonância magnética e do telefone sem fio, atualmente conhecido como celular", conta o professor Tavares.

Bacharel em Ciências Sociais, jornalista, publicitário, radialista, escritor, pesquisador, memorialista e professor universitário na cadeira de Rádio Tele-educação, Reynaldo Tavares não teve equipe alguma na elaboração de sua obra, e levou mais de 10 anos estudando, pesquisando e analisando toda a obra de Landell de Moura.

Valendo-se de sua experiência e vivência na área das comunicações, optou por produzir uma obra que mostrasse ao leitor quem foram os verdadeiros mitos da nossa radiodifusão e, por meio de estudos, pesquisas e entrevistas, conseguiu relacionar, nas diferentes categorias, os locutores, os cantores e as cantoras, a eleição das Rainhas do Rádio, os principais narradores esportivos e assim por diante.

Em Histórias que o Rádio não contou – do Galena ao digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no mundo, cada setor traz uma relação de nomes que contribuíram para o sucesso da nossa radiodifusão. Além do texto, a obra é ilustrada com fotografias dos ídolos comentados e, como endosso desse trabalho, traz dois CDs com registros sonoros e, no corpo da obra, guia que orienta o leitor a identificar as vozes.


Capa da 1ª edição (Imagem: divulgação)

"A obra é um retrato da própria história do Brasil, pois no decorrer de minha narrativa, cito datas, nomes e assuntos que, com toda a certeza, fazem parte do currículo das comunicações em qualquer faculdade. Assim o estudante, o professor e o público em geral, têm a oportunidade de conhecer a verdadeira história do rádio, que no início não se utilizava da energia elétrica", relata o professor.

Ainda como subsídios, estão incluídas todas as emissoras de rádio AM implantadas no país, por ordem cronológica. De acordo com o autor, essa relação é importantíssima para quem convive no meio.

O autor - Reynaldo C. Tavares nasceu na cidade de Santos, Estado de São Paulo, no dia 30 de junho de 1928. Bacharel em Ciências Sociais, jornalista, publicitário, radialista, escritor, pesquisador, memorialista e professor universitário na cadeira de Rádio Tele-educação, com vários cursos de especialização como: Relações Humanas, Relações Industriais, Relações Públicas, Propaganda, Marketing, Merchandising. É membro da Academia Paulista de Jornalistas.

 

Contatos com o autor, pelo correio eletrônico:

reitavares@uol.com.br

 

Livro disponível nas principais livrarias e na loja da editora Paulus