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ESTANTE
Epopéia Vicentina
EM PROSA e VERSOS


Capa do livro

Apoiado em ampla pesquisa, o livro Epopéia Vicentina, lançado em 20/1/2006 em São Vicente, conta em prosa e versos a história da cidade, da região e até do Brasil, desde o início do período da pré-colonização até o começo do século XVII. Contatos com o autor pelos telefones (13) 3561-4180/8116-5863 ou pelo correio eletrônico: eguinaldo@gmail.com.

A obra, do escritor e jornalista Eguinaldo Hélio de Souza, retrata a história de São Vicente através de poemas, apresentando fatos e personagens ligados à cidade. Abrange desde o período da pré-colonização até o começo do século XVII. Fala de pessoas como Bacharel, João Ramalho, Tibiriçá, Martim Afonso, D. João III, Ana Pimentel, Gonçalo da Costa, Henrique Montes, entre outros. Fala de assuntos como o encontro de Bacharel e Caniné, de Ramalho e Bartira, a amizade de Ramalho e Tibiriçá, a fidelidade de Gonçalo da Costa, a traição de Henrique Montes; a primeira câmara, o primeiro exército, a fundação da vila, a guerra de Iguape, o primeiro engenho, o ataque de piratas, bandeiras, a guerra dos tamoios, os jesuítas etc.

Os poemas apresentam um misto de ficção e fatos históricos, apoiados em amplas pesquisas realizadas numa extensa bibliografia e na internet. Muitos poemas também apresentam base para reflexões sobre diversos assuntos, como a fidelidade, propósitos na vida, desafios, etc. Não apresentam uma história contínua, mas quadros poéticos diversos sobre fatos e pessoas de destaque.

Alguns são verdadeiros cantos líricos, outros de estilo mais condoreiro e outros ainda tomam forma de narrativa poética. "No livro são utilizadas rimas com palavras em tupi-guarani e por isso foram necessárias, além de notas históricas explicando os eventos, notas semânticas sobre o sentido das palavras", explica Eguinaldo.

Apaixonado desde criança por poesia e por história, o autor logo se encontrou fazendo versos sobre a chegada de Martim Afonso. Em 1999, cursando a Faculdade de Jornalismo, pôde ver o papel cada vez mais importante que São Vicente ia adquirindo. Escreveu diversos textos para o jornal local falando sobre este fato.

Em 2002, com a publicação do trabalho Gohayó, começou a gostar ainda mais da História de São Vicente. Viu que ela era muito rica e havia muito a ser descoberto.
"No início deste ano (2005) dei continuidade aos poemas. Fiz um esboço do que necessariamente queria fazer. Comecei minhas pesquisas por conta própria em livros, bibliotecas e na Internet. Cada vez que pesquisava, ficava mais entusiasmado. Com algum material já pronto, apresentei meu projeto ao atual secretário de turismo e cultura, Pedro Gouvêa, que gostou logo de início e deixou à disposição algumas pessoas para me auxiliar nas pesquisas", conta o autor.

O livro levou 10 meses para ser concluído e pode ser divido em quatro grupos distintos de poemas:
relativo ao Bacharel de Cananéia (pré-colonização)
relativo a João Ramalho (pré-colonização)
relativo ao período em que Martim Afonso fundou a Vila de São Vicente (colonização)
relativo ao período posterior à partida de Martim Afonso até início do século XVII (pós-colonização)

A obra possui cerca de 230 páginas, 59 poemas e 4.250 versos, ilustrados com quadros do pintor Carlos Fabra.


Página 65 do livro

O Autor - Eguinaldo Hélio de Souza é natural de São Vicente, casado, pai de um casal de filhos, é jornalista, trabalha há 12 anos na Empresa Mesquita, escreve para várias revistas e participou de diversos programas televisivos na região e na capital paulista. Vencedor do concurso de poesia em Santos, em 2002, com o poema Porto e Saudade, é pastor presidente do Ministério Evangélico Esperança.

"Meu desejo é que esta obra possa mostrar a importância de São Vicente dentro do processo colonizador de nossa nação. Ao lermos obras como as de Eduardo Bueno, isto fica muito patente, mas muitos desconhecem isto, até mesmo os vicentinos. Resgatar o amor e o respeito por nossa cidade é fundamental. Que Epopéia Vicentina venha contribuir ao menos em parte para isto. Mesmo assim, permaneço com a impressão de que há muito mais para ser contado e conhecido", finaliza Eguinaldo.