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NOTÍCIAS 2002

Sistemas de gestão apontam falhas e minimizam perdas

Carlos A.F. Evangelista (*)
Colaborador

Qualquer companhia tem de ser competitiva para garantir sua posição no mercado atual. Sabemos que isso vale também para as prestadoras de serviços em telecomunicações. Quando falamos na competitividade das empresas desse setor específico, entendemos que são aquelas que controlam efetivamente seus custos, oferecendo serviços de alta qualidade com margens factíveis e atraentes. Somente elas é que se manterão à frente das concorrentes por dominarem totalmente o controle administrativo, financeiro, operacional - em outras palavras, por contarem com um eficiente controle fiscal, tributário, produtivo, de recursos humanos etc.

Uma das dificuldades mais comuns que as prestadoras de serviço em Telecom enfrentam hoje é como reduzir gastos e aumentar a margem de lucro. Indo um pouco mais além: como descobrir os meios para se incrementar a eficiência no atendimento a clientes, diminuindo riscos e elevando a qualidade sem influir negativamente nas despesas, pois não podemos esquecer que a equação entre a melhoria na eficiência e na qualidade nem sempre combina com a redução de custos e despesas.

Soluções - Há várias maneiras de se reduzir custos e, ao mesmo tempo, ter maior controle dos gastos e um aumento da eficiência e receita. A solução parece mágica, mas ela é acessível com o uso da tecnologia. Em particular, com a utilização dos sistemas de gestão.

No caso das prestadoras de serviços para telecomunicações - incluídas aí as empresas de projeto, instalação, operação e manutenção das redes -, a rentabilidade está diretamente atrelada ao uso correto de sua mão-de-obra e da perfeita utilização de todos os insumos e equipamentos de consumo diário, como cabos, ferramentas, peças de reposição, veículos, combustíveis, entre outros.

A logística para a formação de equipes influencia diretamente nesses custos e mesmo sobre a chamada otimização das medidas corretivas e emergenciais. Além de evitar multas e excedente de horas extras, permite a redução da mão-de-obra ociosa.

Em resumo, o efetivo controle de equipamentos, de matérias e de insumos permite um perfeito conhecimento da fonte que gera o desperdício e de quais são os serviços que não estão gerando a lucratividade desejada e esperada.

Ora, somente com os sistemas de gestão adequados é que se torna possível saber, em tempo real, de onde surge o mau desempenho e, conseqüentemente, como as empresas podem atuar de imediato, decidindo o melhor caminho para maximizar o lucro e minimizar as perdas.

Obviamente, a implantação dos sistemas de gestão deve ser feita por empresa especializada e com experiência no mercado, pois envolve estruturas complexas e que devem funcionar com eficiência. Apenas essas empresas têm condições de avaliar quais as reais necessidades, qual o custo e o tempo necessário para a adoção dos sistemas, sem nunca desprezar o retorno financeiro que proporcionam. A tecnologia utilizada deve ser vista sempre como meio e nunca como fim, para que as prestadoras de serviço em telecomunicações se tornem cada vez mais competitivas e sobrevivam à concorrência.

(*) Carlos A.F. Evangelista é diretor de negócios em Telecom da Novabase do Brasil.