Fiasco global - Há quem suspeite de que foi proposital, como marketing. Proposital ou não, o gigantesco engarrafamento na estréia do site Globo.com na Web, no dia 26/3, foi encarado pelos internautas como uma falta de profissionalismo digna dos autores dos sites amadores mais simples (afinal, nem ao menos o fundo cinza - característico das páginas sem fundo programado - podia ser exibido, o mais provável era que o programa de navegação travasse sem exibir nada...). E, se foi marketing, foi considerado uma ação digna da arrogância de quem acha que todos ficarão tentando acessar o site apenas por que eles são os imperadores.

Recuperação fiscal - Está em curso uma grande campanha publicitária nos meios de comunicação, assinada pelo Banco do Brasil, sobre o Programa de
Recuperação Fiscal (Refis), no qual o governo federal propõe a renegociação das
dívidas de pequenas, médias e grandes empresas com a Receita Federal e o
INSS.

Esse programa permite que as empresas com pendências fiscais (qualquer tipo de imposto federal não pago) renegociem suas dívidas. Atualmente, são milhares de empresas nessa situação: sem poder fazer empréstimos bancários, sem poder prestar serviços na esfera federal ou  participar de concorrências públicas, por exemplo.

Para se beneficiar deste refinanciamento, as empresas têm prazo até 31/3/2000 para aderir ao REFIS. E esse procedimento é simples: basta acessar um dos três sites que contêm todas as instruções para esta adesão: 

Dica do nosso Buguinho de plantão: quem quiser ouvir as peças radiofônicas da campanha pode acessar a página especial sobre o Refis, no site da Oboré Projetos Especiais.

** ÚLTIMA FORMA: O PRAZO DO REFIS FOI AMPLIADO PARA ATÉ 30/4/2000.

Urna eleitoral insegura - Já mais do que denunciada pelas falhas de segurança existentes em seu projeto - só o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é que não vê (e não é por falta de alerta...), a urna eletrônica usada nas eleições brasileiras foi recusada pela Argentina, país ao qual a empresa Procomp (fornecedora das urnas nos anos de 1998 e 2000) enviaria uma série de equipamentos para testes. 

O anúncio do envio chegou a ser feito na imprensa brasileira em meados de 1999, mas só agora se soube que o teste foi rejeitado pelo juiz eleitoral da seção onde o teste seria feito e também pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Deputados da Argentina. O juiz e aquela comissão deveriam aprovar o teste proposto pelo  Ministério do Interior daquele país (responsável pela execução das eleições na Argentina) e pelo deputado C.Arias, mas souberam pela Internet das denúncias sobre a insegurança do sistema e desistiram. 

O tema da insegurança nas urnas, levantado em Santos pelo engenheiro Amilcar Brunazo Filho - que criou uma página de denúncia na Internet, mostrando o problema - já foi tratado inclusive no seminário SSI'99, realizado em setembro de 1999 no Instituto Tecnológico da Aeronáutica em São José dos Campos/SP, ao qual a representação do TSE (estranhamente...) não compareceu. Aliás, o TSE, a quem cabe zelar pela segurança do processo eleitoral, e já deveria ter aberto processo para apuração das falhas de segurança, até o momento (estranhamente...) não tomou qualquer atitude pública nesse sentido.